- New Friends

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CAPÍTULO 12|novos amigos!|

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CAPÍTULO 12
|novos amigos!|

Por Max Mayfild

(...)

Minha cabeça estava a mil, pensei em tudo que tinha acontecido nos últimos dias. É como se a minha vida fosse um filme ou apenas uma história de um livro qualquer.

Resolvi sair sem avisar ninguém, Stiles e Scoot não estavam em casa, saíram pra resolver uma coisa qualquer por aí e minha mãe não ligaria se eu sumisse por um tempo, na verdade acho que ela nem notaria que eu saí do quarto.

Ultimamente minha relação com a minha mãe está igual uma montanha russa, idas e vindas e tudo mais... mas, acho que a maioria das relações na adolescência são assim, não é?

Estou caminhando pela velha praça da cidade, vagando a procura de algo que eu não sei o que é.

" como você sabe o que encontrar, sendo que não sabe nem o que está procurando?" Essa é a questão, eu não sei.

- EI, Maxine! - alguém gritou.

Ao olhar pra trás, percebo um garoto de cabelos pretos vindo em minha direção.

Robby keene - o garoto que conversei mais cedo.

- Está tarde, o que você faz por aqui a essa hora? - Perguntou

- Virou meu guarda costas keene? - murmurei.

Pareci um pouco ignorante? Sim, por mais que eu saiba que ele não tem nada a ver com os meus problemas.

Ele não pareceu ligar muito pra minha pergunta, simplesmente a ignorou e convidou a si mesmo para andar do meu lado.

- Gostando da cidade? - Perguntou, apenas murmurei um " uhum"

Não queria falar muita coisa ou eu simplesmente entraria em colapso e começaria a chorar na frente dele e isso estava fora de questão.

Mas eu não podia deixar de me sentir mal por keene, ele estava sendo legal comigo e eu tava sendo uma completa babaca com ele.

- desculpa - falei e ele me olhou - Sim, a cidade é legal e as pessoas são... intrigantes, eu acho.

- eu me encaixo dentro desse termo? - Perguntou ironicamente.

- Não me leve a mal, eu não te conheço.

- Conhece, senão eu não estaria conversando com você. - falou.

- que observador - revirei os olhos.

(...)

Continuamos andando em direção a um lugar qualquer, no meu caso, eu apenas estava seguindo ele.

- Que tipo de música você gosta? - tentei puxar assunto. Péssima.

- Que tipo você acha? - rebateu

- vai continuar com isso ?

- Estou apenas brincando, Maxine - falou sorrindo.

- Max

- Como?

- É Max, ninguém me chama de Maxine - expliquei - apenas Max.

- Ok então, " Max". - brincou - responda a pergunta.

- Como? - minha vez de ficar confusa.

- que tipo de música acha que combina comigo? - me olhou curioso.

Pensei, pensei e pensei.....

- Você tem cara que curte trap e pop, mas sofre com sertanejo nas horas vagas - ele riu - mas, também gosta de músicas como Artic monkeys.

- Boa dedução, Max - ele ainda fala sorrindo. - não sabia que era tão previsível assim.

- Sou uma boa observadora. - Sorri convencida

- não se gabe, mayfild - falou - Você também é um tanto previsível.

- Aé? - perguntei brincando - então diga, querido observador, qual meu tipo de música?

Paramos no meio da calçada, ele ficou me olhando de cima a baixo, a parentemente me analisando.

Quando ele sorriu, senti um leve arrepio pelo meu corpo e tenho certeza que as minhas bochechas estavam da cor de meus cabelos.

- Taylor Swift, mas gosta daquela tal de Lana alguma coisa - ri quando ele não lembrou do nome dela e acenei com a cabeça ironizando.

- continue caro Eisten. - brinquei

- Ouve the wekeend, David Kusher e lê livros como " O príncipe cruel " e estilhaca-me .

- deduziu bem. - gargalhamos

- Acho que tá ficando tarde - falou olhando para o relógio. - Vem, eu te levo em casa.

- Relaxa, pode ir - falei - eu volto sozinha, sem problema algum.

Ele me olhou com descrença, pegou minha mão e sem esperar nenhuma resposta, começou a me puxar para andar com ele.

- É sério! Não precisa - insisti.

- não vou te deixar volta sozinha , Max - Falou - Você não conhece esse bairro, não conhece a cidade e está de noite.

- Não vai desistir, não é?

- Não, ruiva - sorriu

E que sorriso lindo!!!

𝐍𝐨 𝐦𝐞𝐫𝐜𝐲 𝐞𝐯𝐞𝐧 𝐟𝐨𝐫 𝐥𝐨𝐯𝐞?Onde histórias criam vida. Descubra agora