Uma mudança inesperada, pode mudar tudo. Uma nova descoberta, manipulação, luta, conflitos e puberdade qual a chance de isso dar certo?!
OBSERVAÇÕES
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⚠️ Menções a brigas⚠️
⚠️ Palavras inapropriadas⚠️
⚠️ pode c...
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CAPÍTULO 12 |novos amigos!|
Por Max Mayfild
(...)
Minha cabeça estava a mil, pensei em tudo que tinha acontecido nos últimos dias. É como se a minha vida fosse um filme ou apenas uma história de um livro qualquer.
Resolvi sair sem avisar ninguém, Stiles e Scoot não estavam em casa, saíram pra resolver uma coisa qualquer por aí e minha mãe não ligaria se eu sumisse por um tempo, na verdade acho que ela nem notaria que eu saí do quarto.
Ultimamente minha relação com a minha mãe está igual uma montanha russa, idas e vindas e tudo mais... mas, acho que a maioria das relações na adolescência são assim, não é?
Estou caminhando pela velha praça da cidade, vagando a procura de algo que eu não sei o que é.
" como você sabe o que encontrar, sendo que não sabe nem o que está procurando?" Essa é a questão, eu não sei.
- EI, Maxine! - alguém gritou.
Ao olhar pra trás, percebo um garoto de cabelos pretos vindo em minha direção.
Robby keene - o garoto que conversei mais cedo.
- Está tarde, o que você faz por aqui a essa hora? - Perguntou
- Virou meu guarda costas keene? - murmurei.
Pareci um pouco ignorante? Sim, por mais que eu saiba que ele não tem nada a ver com os meus problemas.
Ele não pareceu ligar muito pra minha pergunta, simplesmente a ignorou e convidou a si mesmo para andar do meu lado.
- Gostando da cidade? - Perguntou, apenas murmurei um " uhum"
Não queria falar muita coisa ou eu simplesmente entraria em colapso e começaria a chorar na frente dele e isso estava fora de questão.
Mas eu não podia deixar de me sentir mal por keene, ele estava sendo legal comigo e eu tava sendo uma completa babaca com ele.
- desculpa - falei e ele me olhou - Sim, a cidade é legal e as pessoas são... intrigantes, eu acho.
- eu me encaixo dentro desse termo? - Perguntou ironicamente.
- Não me leve a mal, eu não te conheço.
- Conhece, senão eu não estaria conversando com você. - falou.
- que observador - revirei os olhos.
(...)
Continuamos andando em direção a um lugar qualquer, no meu caso, eu apenas estava seguindo ele.
- Que tipo de música você gosta? - tentei puxar assunto. Péssima.
- Que tipo você acha? - rebateu
- vai continuar com isso ?
- Estou apenas brincando, Maxine - falou sorrindo.
- Max
- Como?
- É Max, ninguém me chama de Maxine - expliquei - apenas Max.
- Ok então, " Max". - brincou - responda a pergunta.
- Como? - minha vez de ficar confusa.
- que tipo de música acha que combina comigo? - me olhou curioso.
Pensei, pensei e pensei.....
- Você tem cara que curte trap e pop, mas sofre com sertanejo nas horas vagas - ele riu - mas, também gosta de músicas como Artic monkeys.
- Boa dedução, Max - ele ainda fala sorrindo. - não sabia que era tão previsível assim.
- Sou uma boa observadora. - Sorri convencida
- não se gabe, mayfild - falou - Você também é um tanto previsível.
- Aé? - perguntei brincando - então diga, querido observador, qual meu tipo de música?
Paramos no meio da calçada, ele ficou me olhando de cima a baixo, a parentemente me analisando.
Quando ele sorriu, senti um leve arrepio pelo meu corpo e tenho certeza que as minhas bochechas estavam da cor de meus cabelos.
- Taylor Swift, mas gosta daquela tal de Lana alguma coisa - ri quando ele não lembrou do nome dela e acenei com a cabeça ironizando.
- continue caro Eisten. - brinquei
- Ouve the wekeend, David Kusher e lê livros como " O príncipe cruel " e estilhaca-me .
- deduziu bem. - gargalhamos
- Acho que tá ficando tarde - falou olhando para o relógio. - Vem, eu te levo em casa.
- Relaxa, pode ir - falei - eu volto sozinha, sem problema algum.
Ele me olhou com descrença, pegou minha mão e sem esperar nenhuma resposta, começou a me puxar para andar com ele.
- É sério! Não precisa - insisti.
- não vou te deixar volta sozinha , Max - Falou - Você não conhece esse bairro, não conhece a cidade e está de noite.