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|Capítulo 14||pânico|

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|Capítulo 14|
|pânico|

Por Max Mayfild

alcão saiu  do Dojo segurando a minha mão e Miguel saiu logo atrás me olhando preocupado. Eu não sabia o que tava acontecendo, em algum momento desconexo eu desaprendi como se respira. Tudo ao meu redor girava,  eu sentia gomo se fosse morrer.

Falcão soltou a minha mão e me fez sentar encostada em uma árvore ali perto. Minhas mãos tremiam como se eu estivesse tendo um treco e bom, acho que era o que tava acontecendo.

— O que tá acontecendo com ela? — Miguel perguntou

— Acho que ela tá tendo uma crise de pânico. — Eli respondeu

Juntei minhas pernas e as aguarrei com os meus braços apoiando minha cabeça ali mesmo.

— O que estão fazendo idiotas? Se afastem dela! — uma voz familiar surgiu.

— Se afasta Keene — Eli falou e senti o olhar de Robby em mim. — caso contrário eu vou arrebentar você.

— Ei, princesa — se aproximou de mim ignorando completamente a Ameaça de Falcão — Olha pra mim, por favor.

— Keene,  eu disse pra se afastar — Falcão Falou de novo.

— Preciso que olhe pra mim — sussurou gentilmente  e eu olhei — olha nos meus olhos, inspira e expira tá?  — meus olhos estavam marejados — eu vou fazer, acha que consegue me acompanhar?

Acenei com a cabeça e ele começou fazendo com que eu o imitasse, repetimos umas 5 vezes e quando me dei conta há estava perdida no mundo através dos olhos dele.

— Melhor? — Perguntou

— Obrigada — respondi em um sussurro, ele sorriu e me puxou pra um abraço apertado e eu logo retribui.

— Eu te levo pra casa — Robby disse e eu vi os olhares itimidadores de Falcão sobre ele. Fui abraçar o Falcão que logo me abraçou de volta.

— obrigada por me tirar de lá — falei no ouvido dele

— Sempre que precisar cabelos de fogo — falou e quando me soltou eu o vi sorrindo. Fui até Miguel e o abracei também.

— Obrigado por ter se preocupado comigo, miggy  — falei

— Fica bem tá? — sussurrou e eu acenei com a cabeça.

Peguei minha mochila com o Falcão e fui em direção ao Robby que pegou a minha mão do nada. Quando me virei pra trás meus amigos já estavam entrando no Dojo e aí eu o vi.

Meu pai

Havia algo nos olhos dele. Medo? Preocupação? Receio? Não sei o que pensar.

Estávamos andando em silêncio,  eu ainda estava pensando sobre o que havia acontecido. Tá, eu sei que pensar demais não vai me levar a nada, mas é inevitável ok? Não sei o que houve,  não sei porque entrei em pânico, eu achei que iria morrer, essa sensação foi horrível.

– então — robby quebrou o silêncio o que me fez olhar para ele. — quer conversar sobre isso?

Fiquei um quieta durante um tempo. Acho que posso confiar nele afinal ele me ajudou né? E não foi só uma vez.

— Sabe aquele tal de sensei Kreese ? — perguntei

— ah, sei sim, um baita de um cretino se me perguntar — falou — aquele cara é uma trapaceiro certo. Não há nada que saia da boca dele sem ser uma fala ou uma estratégia de manipulação.

Suspirei

— Ele é o meu pai. — falei de uma vez. Robby arregalou os olhos e fez uma cara super engraçada. Como se pensasse " Me Desculpe, eu não sabia , mas eu estou certo"

Eu comecei a gargalhar da cara dele. Agora ele ainda permanecia com o olhar de supresa, mas agora estava com um semblante de confusão e indignação no rosto.

— É sim — falei rindo — você ficou tipo '' ele é um baita de um cretino" e depois que eu disse que ele era meu pai você ficou tipo " Um Cretino bom " — gargalhei e ele começou a gargalhar também e foi aí que eu percebi que desde aquele momento as nossas mãos não se soltaram.

— Não sabia que ele era seu pai — falou após a crise de riso.

— Na real nem eu sabia fiquei sabendo uma semana dessas. Não se preocupe,  ele com certeza é tudo que ele falou e pior.

— Porque você estava daquele jeito? Ele fez algo pra você?

— Não sei o que aconteceu,  eu apenas entrei em pânico do nada e não soube o que fazer.

— Se te consola, Ruiva — falou — o meu Pai é o Jhonny — arregalados os olhos — pois é , não escolhemos nossos pais.

Quando eu ia falar algo, eu percebi que tínhamos chego na minha casa.

𝐍𝐨 𝐦𝐞𝐫𝐜𝐲 𝐞𝐯𝐞𝐧 𝐟𝐨𝐫 𝐥𝐨𝐯𝐞?Onde histórias criam vida. Descubra agora