A rena de pelúcia e a Roda gigante

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          *Oi pessoal! Passando pra pedir que vocês não esqueçam de dar uma estrela quando acabarem de ler o capítulo (se gostarem dele, óbvio, rsrs). Isso não me dá dinheiro, mas me dá mais ânimo para continuar escrevendo! Agradeço desde já! Então, vamos com mais um capítulo! Boa leitura! =)

          Ele ainda estava parado, me oferecendo aquela rena de pelúcia. Eu o olhei incrédula.

- Mas...já não tinha dona? - perguntei, olhando com certo desdém para ele. 

- Sim, era você, não gostou? - Ele perguntou confuso, já desanimado, tirando o bicho de pelúcia do meu rosto.

- Não é isso, é que...achei que você ia querer levar de lembrança, de repente pra alguém que você goste! - falei rapidamente, com intuito de não deixar com que ele pensasse que eu estava menosprezando o presente. 

          Ele me olhou ofendido, respirou fundo, olhou para cima, como quem pedisse paciência, e sentou mais para a frente no banco, inclinando-se e aproximando o rosto do meu.

- Você acha que eu cruzei o oceano pra estar aqui por que, Penelope? 

- Ora...porque você queria viajar, você gosta de viajar - Eu menti, eu sabia que ele tinha vindo me ver, mas não queria admitir, algo em mim queria que aquilo saísse da boca dele.

         Ele então tomou minhas mãos de forma atenciosa entre as dele.

- Penelope, você sabe muito bem que eu estou aqui por você, e só por você, unicamente por isso! Você não acha, que isso já seria suficiente, sem contar os anos de amizade que temos, claro, para você abaixar só um pouquinho a guarda e acreditar que é importante para mim? 

         Olhei para nossas mãos unidas, as mãos dele estavam tão quentes, as minhas estavam uma pedra de gelo, e aquele toque estava me aquecendo de maneira reconfortante, meu corpo queria que nossas mãos ficassem unidas assim por mais tempo e foi por isso que decidi acabar com aquilo.  Me dando por vencida, soltei minhas mãos das dele repentinamente e peguei a rena de pelúcia. 

- Ok! Você me convenceu! Muito obrigada! 

- Essa é minha garota! - ele comemorou, me olhando com satisfação.

          "Minha garota", Como eu queria ser, como eu queria ter sido sua garota, Colin Bridgerton!  Houve um breve silêncio em seguida, e eu novamente olhei para a paisagem, ele fez o mesmo. 

- Galway é linda, Pen! Agora entendo porque você parece tão feliz aqui! - ele comentou, sem tirar os olhos do horizonte. 

- Na verdade, a paisagem é só uma parte do que me faz feliz aqui. - comentei, enquanto observava as luzes da cidade - Aqui eu posso ser eu mesma e ter...paz! 

          Ele virou-se para mim e me observou por um tempo, entendeu na hora. Eu me referia a ter a paz que eu não tinha em Londres, enquanto era alvo de risadas das pessoas por conta do meu peso, ou pelo fato de eu ser tímida, ou por ser inteligente demais ou até pela cor do meu cabelo. E por último, mas não menos importante, me referia ao inferno que vivi no último dia em que pisei na escola onde estudava, o dia em que minha prima e ex-namorada de Colin, havia revelado meu diário para a escola inteira em um enorme telão. 

- Pen, se eu pudesse voltar no tempo...

- Não dá, Colin! Aconteceu! Mas também já passou, e agora eu estou aqui, e estou bem, não estou? Fique tranquilo! - eu disse, sorrindo para ele, tentando convencê-lo de que eu estava realmente bem.

            Ele engoliu em seco, parecendo perceber que eu não queria tocar no assunto. 

- Mas você pretende voltar para Londres quando acabar o curso, não é? - ele perguntou, parecendo preocupado.

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