Emoção e pancada

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KAITLIN

Estou no meu apartamento dormindo no sofá, cheguei em casa e o Tyler tinha feito o jantar. Então conversamos um pouco, bebemos um vinho e eu dei um agradinho a ele.

Continuo sentindo algo fofo no meu rosto então abro os olhos devagar. Vejo que é a cauda de Tyler e que dormimos no sofá. Me sento e vejo que ele está no quinto sono ainda. De repente me deu uma idéia de acordar ele de um jeito bem gostoso então levanto e vou até o quarto. Aliso a barriga e não sinto nenhuma diferença, então tiro o top e coloco uma camiseta pra ficar mais confortável.

Caminho o corredor até a sala e passo para a cozinha, abro a geladeira e pego uns ovos, manteiga, queijo. Preparo um pão com os ingredientes e  fritei os ovos. Então meu ouvido capta um som, uma fera bocejando e antão levanta. Ouço seus passos se aproximando, o som aumenta um pouco e sinto sua respiração na minha nuca então sinto seu peito e suas patas atrás de mim.

— Bom dia amor...

— Bom dia meu felpudo. — Digo segurando seu queixo e dou um beijo.

— Hmm maravilha, tô falando dos ovos. Aí!

— Você mereceu, bateu bobo.

— Tá bom minha dentucinha. — Sinto ele alisar minha barriga. — Como está a nossa sementinha?

— Parece que tá crescendo, devagar mas tá.

— Nem parece que faz uns dias que você disse que tava grávida.

— Fiquei surpresa que não notei, meu cio estava chegando e senti uma diferença mas nem procurei saber.

— Você contou pra sua irmã?

— Ia contar mas aí a gente foi jantar e conversamos sobre outras coisas e aí começou a ficar tarde. Vou contar pra eles

— Foi por isso que você comeu tão pouquinho ontem.

— Não queria fazer desfeita da comida que você fez amor.

— Ah, achei que você não tava bem por causa da gravidez.

— Eu tô bem, eu vou contar pra eles hoje. Vou encontrar eles para almoçar perto da delegacia, você vem?

— Eu estou com uns assuntos para resolver no escritório. Ia al.kcar.com os colegas mas eu dirijo até lá pra encontrar vocês.

— Ok aí eu te ligo.

NICK

Estou na entrada de um armazém com McCifre e Fincadente nos limites da no distrito florestal, nos posicionamos para entrar e outros policiais de apoio ficam no lado de fora. Caminhamos sorrateiramente para os fundos até chegar numa porta. Coloco a orelha na porta e não ouço nada, então peço para Fincadente abrir com as ferramentas que ele usa. Devagarinho ele coloca as ferramentas na porta e vai girando,  então destrancada a porta. McCifre confere se é seguro e então sinaliza para entrarmos.

— Tá limpo, vamos. — Digo bem baixo e sinalizo para os policiais que estão ao longe para ficarem alertas.

— "Tudo certo" — Diz JUDY no comunicador.

Nós 3 entramos e seguimos um longo corredor que não parece que ia acabar. Chegamos Bonfim e nos separamos com um amontoado de ferro velho que cobria a visão do armazém a nossa frente. Pelos pequenos buracos vejo toda atividade que está acontecendo e os animais que estão ali.

— Macacos lavando dinheiro...

— Não só macacos McCifre, olha só aquele gorila de costas cinzas pra você enfrentar.

Um amor possívelOnde histórias criam vida. Descubra agora