Um amor possível

Só nós

JUDY

Assim que as crianças saem do riacho elas se secam e escovam os pêlos. Espero elas estarem secas com o sol pra colocar roupa de novo e seguimos a trilha só lado do riacho. Nick parece meio rabugento.

- Agora entendi o porquê dessa mochila grande. Precisava mesmo ter trazido os tênis nesse calor?

- Pode estar quente mas é muito importante, não vai querer queimar ou machucar os pés. Isso vai ser divertido. - Digo seguindo caminho olhando as crianças a frente.

- Tem razão...hmmm olhando bem foi uma boa idéia ter trazido as roupas pra caminhada. Esse shortinho em você ficou uma maravilha.

- Ah raposa esperta, você não perde uma. Espera só a gente voltar pra fazenda. Vou te dar um chá especial.

- Hmm vou cobrar hein rsrs.

- Por enquanto.voce só pode olhar.

- Se comporta hein cenourinha he, he...

Chegamos numa elevação começamos a subir a trilha, entre árvores e pedras tem um caminho seguro a nossa frente. Lembro quando era criança e vinha aqui algumas vezes. É sempre bom lembrar do passado. Então no topo do monte seguimos mais a frente até chegar numa ribanceira.

- Crianças tomem muito cuidado pelo santo coelho.

- Sua mãe tem razão, embora tenha espaço pra um carro passar tudo pode acontecer.

- Parece até aquela ribanceira que descemos. - Diz Eliot.

- É que ficamos perdidos no bosque.- Diz Lyanna.

- Esqueci de quem quis descer a ribanceira pra ver alguma coisa. - Diz Scott.

- Vocês ficaram perdidos? Quando foi isso? - Pergunta Darla.

- Alguns meses. - Diz Aloy.

- Como vocês conseguiram voltar? - Pergunta Briget.

- Nosso pai nos encontrou. - Diz Aloy.

- Esse belo raposão encontrou seus filhotes. Que macho corajoso. - Digo emocionada.

- Não foi nada de mais Cenourinha. Eu faria de novo se precisasse.

- O bom que agora aprenderam a seguir o caminho certo e não procurar aventuras sem responsabilidade.

- Amor, isso foi um acidente. Até parece que a gente não fazia isso quando éramos crianças. Você então que queria muito ser policial.

- Realmente, eu vazia muitas travessuras. Gostava de prender meus irmãos na árvore.

- E eu achando que você era a mais educada.

LYANNA

Caminhamos pela ribanceira até descermos chegarmos no fim dele. Olho pra cima e velho que estamos perto de uma montanha, seria interessante subir até lá em cima. Então descemos e passamos por umas árvores até chegarmos numa cachoeira.

- Olha só que legal! - Diz Eliot.

- Realmente aqui é incrível. - Diz meu pai.

- Sabia que iriam gostar. - Diz minha mãe.

- As Tocas realmente guardam muitas coisas legais. - Diz Aloy.

Curtimos a cachorreira também, insistimos tanto que nossa mãe deixou a gente entrar. Ela e meu pai também entraram e na hora de se secar a toalha ficou mais úmida ainda. Colocamos a roupa e seguimos o caminho de volta e depois de quase uma hora voltamos para a fazenda um pouco depois do almoço.