Troca-Max Mayfield

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      S/n pov's

  Acordo assustada por um barulho. Soavam como badalados, eu já ia ouvi antes e sabia do que se tratavam.

   Vecna/Henry/001.

   Só não sabia o motivo de sua presença. Por que ele está aqui? Por que voltou? Achei que El tinha matado ele. Achei que ele já tivesse o que queria. Ele matou três pessoas e conseguiu deixar a pessoa mais importante pra mim em coma.

    Por que ele voltará?

    Será que era pra transformar minha vida em um inferno mas do que já estava?
    Eu praticamente vivo no hospital graças a ele, que por ventura decidirá tirar a vida da minha amada. Tínhamos planos antes disso e graças a ele, antes dela entrar no coma. Ela os desfez, tudo porque sabia que não sairia viva da segunda vez, apesar de estar confiante de que voltaria.

    Me levanto da cama e sigo para a porta. Entro no corredor e olho para esquerda e para direta percebendo que não tinha ninguém. Tento entrar em meu quarto, mas a porta estava trancada agora.

    Ele me queria aqui fora. Ele queria brincar e eu, (in) felizmente, tinha sede por brincadeira.

    Caminho em direção a escada e começo a desce-la. Estava tudo escuro e quieto. Estava horripilante.

—Cadê você? —grito—por que me trazer pra cá? Já não está feliz por ter matado minha namorada?

   Ouço uma respiração pesada.

—S/n, não está feliz por me ver? Soube que era o que você mais queria —olho pra trás mas não tinha nada.

    Caminho até uma porta que tinha ali, mas estava pregada, tinha madeiras por trás.

—O que você quer?—pergunto.

    Me encosto na porta e vejo que ele já estava ali na entrada da sala.

—Achei que já tinha ficado óbvio—ele se aproxima—quero sua ajuda—ele coloca uma de suas garras no me queixo.

—Eu nunca iria te ajudar.

—Certeza? Nem pela Max?—eu começo a me debater, minha vontade agora era de bater nele.

—Você não tem o direito de tocar no nome dela —grito.

—Sabe, ela tá muito bem guardada aqui comigo, as vezes sinto até o medo que ela sente e vá por mim ela está bastante apavorada —ele levanta minha cabeça —mas sabe o que é o meia estranho? É que por ser sua namorada, eu não sabia que ela gritava mais o nome do Lucas do que o seu. Estranho não?

—Seu filho da p***, isso é mentira—digo e ele ri.

—Qual é S/n, eu sou um ser totalmente moral, faço as pessoas pagarem pelo mal que elas fazem. Acha mesmo que eu mentiria?

—Acho, vai que você no final seja um grande hipócrita filha da p***

—Você tem que medir suas palavras, lembre-se que eu possuo sua namorada—diz ele—o trato é o seguinte. Você me ajuda e eu acordo a Max, caso o contrário, você morre e ela fica do jeito que está pelo resto da miserável vida dela.

—Você não....

—Ja chegamos até aqui e você ainda dúvida de mim?

   Eu penso mais um tempo e o olho.

—Você está blefando, mas me usar e me matar de qualquer jeito e vai deixar a Max como está —digo e o mesmo ri mas depois volta a ficar sério.

—Não confia em mim? Lembre-se que eu te ajudei até agora. Você não teria ficado próxima dela se eu não tivesse aparecido—franzo a testa—você não teria nem nascido.

—Acorde ela primeiro, se acordar ela eu te ajudo—digo e o mesmo assente.

—Como quiser.


    Abro os olhos e olho para Max que ainda estava a dormir na cama do hospital. Ela parecia tão serena e isso me preocupava.

    Me aproximo dela e pego sua mão.

—Me desculpa, Max. Me desculpa, mas estou fazendo isso tudo por você, my love. Eu te amo —me afasto dela e saiu para fora do hospital e pego minha bicicleta.

                                     ••••

   Assim que chego em frente a casa do Vecna. Estaciono minha bicicleta, apoio o capacete no guidão e caminho para a entrada.

   Antes de entrar, paro na porta.

—Me desculpa, Max—entro e caminho até o sótão.

   Era todo azul, e estava exatamente igual a quando eu vim aqui, tirando o fato da rachadura no chão de quando se abriu.

—Eu estou aqui—digo—você não me queria aqui?! Agora eu estou aqui, então aparece—grito e sinto algo me empurrar para dentro da rachadura.

    Queda livre, aí vou eu

   

Imagines da Sadie Sink Onde histórias criam vida. Descubra agora