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Edith estava novamente na escuridão, mas agora o silêncio era maior e ela sentia-se caindo, como num pesadelo, sem saber quando o final vai chegar

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Edith estava novamente na escuridão, mas agora o silêncio era maior e ela sentia-se caindo, como num pesadelo, sem saber quando o final vai chegar. Até ver dois olhos violetas que a fitavam com certo orgulho. Seu pai. Ariel. A visão estava nublada, contudo, Edith apenas sabia que era ele.

Ainda não terminou, minha anjinha disse suavemente, antes de sumir.

Edith abriu os olhos lentamente. Estava deitada de barriga para baixo em uma terra estranha e negra. Piscou algumas vezes antes de obter foco. Era impossível. Montanhas de rochas pontiagudas e negras, gritos de sofrimento e agonia que não se calavam sob rios de lava. Não era possível ver o céu, já que ele não existia em tal dimensão.

O cheiro pútrido que se espalhava por entre corpos deteriorando-se ainda vivos pelo chão. Edith percebeu, já com náuseas violentas, que boa parte das montanhas era feita de corpos simplesmente jogados à podridão eterna. Sem aguentar, a jovem liberou tudo o que havia em seu estômago, pensando apenas que foi parar no inferno.

 Sem aguentar, a jovem liberou tudo o que havia em seu estômago, pensando apenas que foi parar no inferno

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Asas & Dentes | CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora