CAPÍTULO 45

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Ps: A maldição do capítulo anterior continua em.


Jack


 Olho para sua face adormecida, a pele branca que brilha a luz da velas, as bochechas rosadas, o cabelo espalhado pelo lençol branco. Tudo nela é absolutamente perfeito.

 Porra.

 Acabei de tomar banho e estou duro de novo. Sou um animal ou o que? Transamos mais duas vezes antes de Liz apagar e mesmo assim acho que não tive o suficiente dela, na verdade acho que nunca terei. Posso facilmente ficar viciado nela novamente e não me importo com isso.

 Desenrolo a toalha da cintura e jogo em qualquer canto. Subo na cama com cuidado para não acordá-la, pelo menos não desse jeito. Observo como muita camisa combina perfeitamente com o seu corpo, o ruim é que esconde suas curvas maravilhosas de mim.

 Beijo seu pescoço. O meu cheiro misturado com o dela me deixa louco. Seguro sua cintura e vou subindo meus lábios pelo seu rosto.

 Ela se meche e sinto sua mão tocar o meu ombro.

— É difícil me controlar com você sendo tão gostosa assim. — Sussurro próximo a sua orelha.

Ouço sua risada e posso dizer que estou pronto pra outra.

Abro suas pernas e me coloco no meio dela. Porra, tinha esquecido que ela não estava usando nada por baixo e como se fosse de propósito, ela passou as pernas ao redor da minha cintura e me puxou para ela roubando um beijo.

Se estou no paraíso que nunca mais sair dele. Seus lábios doces colados aos meus e quando ela chupo o meu lábio inferior... Caralho.

— Uma rapidinha? — Pergunto sorriso com os lábios colados nos seus.

— Você me prometeu amor lento e gostoso. 

Me surpreendi com a sua ousadia.

— Ainda bem que sempre cumpro minhas promessas.

E vários minutos depois estávamos os dois ofegantes e suados, satisfeitos por hora um com o outro. Liz estava deitada sobre mim e conseguia sentir seu coração batendo tão acelerado quanto o meu.

Nunca ia me cansar disso, nunca iria me cansar dela

Seu dedo traça uma linha pelo meu peito em movimentos de vai e vem. Tínhamos nos acalmado e precisávamos conversar, ainda existia pontas soltas entre nós e por mais que esse momento estivesse bom, não iria ficar assim para sempre.

 Alise seus fios bagunçados os tirando do seu rosto, seus olhos estavam fechados, mas sei que ela não estava dormindo.

Teve apenas duas coisas que escondi de Elizabeth, se quisesse recomeçar com ela teria que ser sincero, não quero barreiras entre nós outra vez. 

 Suspirei. Por hora iria contar apenas uma delas e não sei o que espero de sua reação quando ela souber a verdade.

 Nunca tinha contado para alguém sobre aquilo, por vergonha talvez.

 Alisei suas costas com apenas um pedido silencioso que ela me escutasse.

— Acho que nunca te contei sobre o meu pai.

Ela abriu os olhos, levantou a cabeça e olhou para mim. Seu cabelo bagunçou outra vez cobrindo todo o seu rosto. Sorri, segurei seu rosto em minhas mãos e a beijei, um beijo calmo apenas para buscar forças nela.

 Me afastei encostando minha testa na sua.

— Você nunca me falou dele. 

— Não gosto de falar sobre ele.

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