CAPÍTULO 57

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Acho que vocês entenderam.

Obs: Capítulo não revisado, pode conter erros de português e concordância.

Jack

Eu poderia ficar horas admirando o seu belo rosto e tocar sua pele macia.

Convenci Liz a tomar um banho, dei a ela roupas minhas para vestir e logo depois ela apagou na minha cama.

O que sempre quis, por mais que a circunstâncias não sejam as que imaginei, ver a minha mulher deitada em nossa cama e usando minha roupas, contribuía para minha imaginação perversa, eu tinha que me controlar.

Por isso a deixei dormindo antes de descer para a cozinha.

Precisa ocupar minha mente com algo que não fosse o seu cheiro, suas curvas.

Porra! Eu tinha doze anos por acaso? Ficamos muito tempo separados, senti sua tanto sua falta que pensei que fosse morrer, os últimos dias foram um verdadeiro inferno.

Quando mais eu pensava, mais eu me culpava por não ter percebido antes. Eu conhecia a minha bunny tão bem, conheci todas as fases da sua vida, sabia seus segredos, seus sonhos e desejos. Pensei que ela havia superado tudo, eu tinha noção dos seus problemas familiares, só não sabia que isso ainda a corroía por dentro.

Era felizes, tê-la comigo era mais do que o suficiente, mas queríamos filhos, eu sempre os quis. Seria diferente do meu pai, faria tudo certo, seria presente na vida deles e nunca os deixaria sem desamparo. Não sou o meu pai, assim como meu casamento com Liz não era com o de seus pais.

Quando ela me deixou pela primeira vez sem respostas e desamparado, eu podia tê-la odiado, mas não é assim que funciona, pelo menos não comigo. Nada que a minha esposa fizer vai me fazer odiá-la. Como eu disse, não posso viver sem Elizabeth comigo.

Essa era a verdade, muitos podia considerar como uma maldição, mas eu considerava com uma benção divina.

Se infelizmente ela não pudesse ter filhos, isso não era suficiente para me separar dela. Não me importo se para sempre for nós dois e se algum dia por um milagre dos céus fossemos abençoados com um bebê, eu o amaria como ele merece ser amado.

Liz se culpou e sofreu pelo bebê, ela reprimiu isso para si mesma. 

Quando eu soube sobre tudo, eu a compreendi como se sentia, claro que lamentei pelo meu filho que nem ao menos soube da existência, assim como entendi que as coisas sempre acontecem por um motivo, seja elas boas ou ruins. Eu precisava da a Liz o seu tempo, eu tinha esperanças de que algum dia ela iria conseguir lidar com tudo que a assombrasse, não importava quanto tempo levasse.

Eu estaria a esperando.

Porém, um parte de mim não podia ignorar todos os fatos, ela mentiu para mim e me afastou. Claro que fiquei com raiva, só que ela apareceu aqui esta manhã e tudo mudou, já não me importava com mais nada, apenas com ela.

Na segunda gaveta do armário de baixo, eu guardava apenas uma coisa lá. Minha aliança, a aliança que escolhi quando decidir pedir a minha Liz em casamento.

A peguei e enquanto observava o silêncio na noite que me rodeou, venho trabalhando nesta casa sozinho há mais de um ano. Não sei como Liz descobriu quem eu era, mas eu tinha uma suspeita. Aproveitando que estava sozinho, peguei meu telefone e liguei para ela.

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