Capítulo trinta e seis; O amor ainda é a droga mais saborosa

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REBECCA ALVES

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REBECCA ALVES

 — Então... Aconteceu. – Nathaly deu de ombros ao abrir um sorriso amarelo.

Aconteceu? Foi falta de camisinha? Porque lá em casa tinha de sobra. – Miguel estava indignado e, por mais que eu também estivesse surpresa, não entendia toda aquela sua indignação.

— Amiga e a faculdade? Faltam dois anos para nos formarmos. – Julia perguntou ignorando a pergunta do meu noivo.

— Eu vou continuar até onde conseguir e depois vou ter que trancar por um tempo. Mas não vou desistir do meu sonho, só terei um breve atraso. – Matheus segurou em sua mão e a encarou de forma orgulhosa.

— Você é muito nova pra ser mãe, Nathaly. Tu só tem vinte e quatro anos! Tem noção disso? – Miguel perguntou novamente e eu tive que me manter séria.

— Miguel, não foi algo planejado, foi um acidente. E não precisa me tratar como uma criança, eu já sou uma mulher adulta. – Nathaly cruzou os braços. — Você tá surtando a toa, titio. – Miguel fechou os punhos e eu segurei sua mão esquerda para que ele se acalmasse.

— Nath, como você descobriu? Você e o Matheus não tinham terminado? – eu tive que perguntar. Era fato que, mesmo com o término, eles continuavam próximos, mas eu não esperava.

— Terminado não. Demos um tempo só. – Matheus colocou as costas da destra da morena em sua bochecha.

— Então... Eu meio que descobri no meu aniversário. Aquele teste de gravidez era meu e, quando eu descobri, fui correndo falar com a Marina e pedi uns conselhos. – a garota sorriu amarelo e Miguel apertou fortemente minha mão.

— A Nathaly pediu pra não contar a ninguém e eu acobertei ela quando vocês descobriram do teste. Eu estou grávida de verdade e ia contar de qualquer jeito mesmo. – Marina chamou a nossa atenção.

— Agora tudo faz sentido. – Julia bateu as mãos em suas pernas. — E por culpa de vocês eu fui acusada de estar grávida. – cruzou os braços e eu ri.

— Ah, aproveitando que todos estão aqui e já sabem que eu serei pai, queria contar a vocês outra coisa... – Matheus olhou para Nathaly e ela assentiu com a cabeça, como se já soubesse o que ele diria a seguir. — Já faz um tempo que eu ando pensando nisso e, depois de hoje, foi o que eu precisava pra tomar minha decisão. Eu vou sair da vida do crime. Não quero ser que nem o meu pai e ser ausente porque fui preso, ou, com todo respeito, acabar morrendo. – olhou para Miguel que apenas assentiu com a cabeça.

— Tu tá certo cara, essa vida nunca foi pra você mesmo. Tu merece ser feliz com a sua família e aproveitar enquanto é tempo. – Miguel largou minha mão para cruzar os braços. — Tu e a Nathaly podem não estar juntos, mas tu pegou a 'responsa e sei que vai ser um paizão pro meu sobrinho.

— Falando nisso, Becca, o Matheus e eu conversamos e já decidimos quem serão os padrinhos do bebê. – seu rosto estampava alegria e, naquela hora, meu coração começou a bater forte. — Queremos que você e o Miguel sejam os padrinhos! – abriu um enorme sorriso e eu fiquei sem palavras.

Até o Fim (LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora