Doente - Pablo Gavi

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Personagem Principal: Anita Gavira - 16 anos
Pai: Pablo Martin Paez Gavira
Mãe: Olívia Sanchez Gavira (modelo)

Personagem Principal: Anita Gavira - 16 anosPai: Pablo Martin Paez GaviraMãe: Olívia Sanchez Gavira (modelo)

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Aquilo que estava acontecendo eu só conseguia entender como o maior vexame do mundo, eu estava no chão recostada em uma parede, com gelo na cabeça e no pescoço, com dor de cabeça, tontura e com um monte de gente em volta após ter vomitado minha ultima refeição.
Eu só consegui ouvir alguém falar ao longe "Ah, o pai dela chegou!" eu não fiz questão de abrir meus olhos nem quando senti alguém me pegar no colo e sair me levando, eu reconhecia aquele toque, reconheceria em qualquer lugar, eu o senti desde que nasci, antes do meu pai me colocar no banco do carro, terminei de vomitar o resto da comida do meu estômago nele, ele não pareceu se irritar, na verdade, só pareceu muito preocupado, ele tirou a blusa limpou minha boca com a parte limpa da mesma e dirigiu até um hospital, onde tivemos o diagnóstico de insolação, após os primeiros socorros eu fui para casa com o aviso que pelo menos hoje eu iria continuar passando um pouco mal e deveria manter repouso em casa. 

-Você passou protetor? Tomou água? - meu pai perguntou preocupado enquanto deixava meu travesseiro.

-Não, eu não fiz nenhuma das duas coisas - falei - E agora to enjoada, desnorteada, com dor de cabeça e com a pele dolorida de tão queimada. Você ligou pra minha mãe? 

-Liguei, ela tá na semana de moda, então não vai conseguir vir pra casa, vai ser eu e você! - ele disse passando hidratante no meu braço

-Você tá bravo? - perguntei ao notar o tom da voz dele 

Ouvi ele respirar fundo antes de responder 

-Não, eu não to bravo! Eu só to... Anita era tão difícil assim abrir sua bolsa e pegar o protetor e depois abrir sua bolsa de novo e tomar a água que estava na sua garrafa? 

-Ou seja, tá bravo! - falei abrindo um pouco os olhos - Se eu soubesse que iria dar nisso é óbvio que eu teria feito, não acha? 

-Tá, dorme um pouco! - ele disse e se levantou - Te acordo na hora do jantar. 

-Obrigada! 

Não demorou muito para que eu caísse no sono, ao acordar notei que já estava escuro, minha cabeça estava latejando e meu estomago ainda estava revirado, me virei um pouco na cama e fechei meus olhos para  ver se minha cabeça parava um pouco, minutos depois ouvi passos e então meu pai entrou no quarto.

-Hora dos remédios, hidratação interna e externa - ele disse 

Ele me deu os remédios, um isotônico e me ajudou a passar um hidratante nos braços, na perna e no rosto.

-Ta doendo - reclamei 

-Você parece um camarão - ele disse querendo rir - Ta muito, muuuuito, muuuuuuuuuuito queimada. Mas vai passar.

-Vai sim! - ri 

-Quer me contar como foi a festa? - ele disse sorrido

-Pode ser - me animei um pouco, meu pai é meu melhor amigo, eu sempre falo sobre tudo com ele - Quando eu cheguei fui logo pra piscina, fiquei lá conversando com as meninas. 

-Aham... - ele disse interessado enquanto passava o hidratante 

-Mas aí adivinha só quem tava lá? 

-Noah? - ele perguntou curioso

-Sim, pai! o Noah Symour - falei animada 

-E aí? Conta o resto ? 

-Ele é tão bonito, com aquele jeito americano dele, então ele me notou.

-Então você falou com ele? 

-Sim, ele veio conversar com comigo, mas antes disso teve um lance muito legal entre nós.

-E qual foi? 

-Primeiro eu tava na piscina né, aí ele sorriu e eu sorri de volta, aí eu olhei pro chão porque fiquei com um pouco de vergonha, depois eu olhei de novo e aí ele notou e olhou pro outro lado, e aí depois ele me olhou e eu olhei pro outro lado, e aí a gente ficou se ignorando um pouco, pai foi muito fofo! 

Ele riu e depois esperou eu continuar

-E aí depois de horas, ele veio falar comigo.

-E ele é legal? 

-Muito, muito mesmo! Ele foi super gentil, me ofereceu uma água e tal, falou que eu sou muito bonita e parecia ser legal, paiêêê meu coração acelerou na hora e eu fiquei com vergonha.

-E aí, o que você falou pra ele? - meu pai disse se ajeitando na cama curioso

-Aí eu comecei a passar mal e pagar todo aquele mico - falei colocando as mãos no rosto e me arrependendo porque doeu muito porque estava queimado.

-Ai filha que chato, quer dizer, você tava querendo falar com ele já tem uns três meses. 

--Eu sei, que vexame! - falei suspirando

-Terá outras chances 

-Nem brinque com isso, não vou ter cara de olhar pra ele depois disso tudo. 

-Relaxa, passar mal é normal.

-Não mente! - falei o olhando 

-É... não é tão normal, mas não tem problema se ele for legal mesmo vai vir falar com você de novo. Mas sério...

-O que? 

-Foi muito fofo você falando dele - ele disse rindo e eu o acompanhei 

E aquela noite nós ficamos um tempão conversando sobre um monte de coisas, tomando água, passando hidratante e tomando analgésico. E a melhor parte de todas, passamos a noite rindo muito de tudo. 



Mais um pedido realizado com sucesso!!

Imagine - Filha de JogadorOnde histórias criam vida. Descubra agora