Personagem Principal: Sabrina Fournier de Lima
Pai: Lucas Paquetá
Mãe: Maria Eduarda Fournier---------------------------------------------------------------
Lá estava eu no pronto socorro, eu estava com uma dor horrorosa na cabeça e meu pai segurando um pano no corte que eu não quero nem imaginar como estava para estancar o sangue, fomos chamados, meu pai teve um certo atrito para entrar comigo e conseguiu. Nos sentamos em frente ao médico que nos olhava atento.
-O que foi que aconteceu? - o homem perguntou para mim, mas foi meu pai que resolveu responder como se eu não soubesse falar.
-Ela caiu, doutor - meu pai disse ainda segurando aquele pano na minha cabeça - Ela batei a cabeça na borda da piscina, foi sangue pra tudo que é lado e aí resolvi trazer ela. Vem aqui pra você ver.
O homem levantou e então senti meu pai parar de fazer pressão no local, o que me deu um alivio enorme. O médico avaliou por um momento e então falou.
-É realmente, bateu feio né? - ele disse - Vai precisar levar ponto.
-Puts - reclamei
-Fica tranquila, o papai tá aqui - meu pai disse o que me fez achar graça, já que ele tava quase chorando.
-Você tá mais nervoso que eu - falei
-Você já levou ponto? - o médico me perguntou e meu pai foi mais rápido novamente.
-Ela nunca levou ponto, nada! Sempre fomos cuidadosos com ela, hoje que aconteceu esse problema.
-Pai, acho que ele perguntou pra mim - falei
-Você não pode falar, tá machucada - ele disse me olhando
-Ué... Desculpa doutor, ele tá nervoso - falei
O médico apenas deu uma risadinha e concordou com a cabeça.
-Eu vou precisar anestesiar - médico falou - Mas depois da anestesia você não vai sentir nada, tá bom?
-Sem problema - falei
-Segura na mão do pai - meu pai disse já pegando na minha mão
Realmente, ele estava mais nervoso que eu.
-Pai, relaxa! - pedi - Você tá me deixando mais nervosa ainda.
-Se você soubesse como tá sujo de sangue as suas costas, você ia entender o desespero que eu to.
-Eu consigo imaginar só vendo essa camisa sua aí que tava na minha cabeça.
Eu apenas ouvi uma risadinha do médico.
-Eu vou aplicar a anestesia -ele falou
E assim ele fez e aquilo doeu.
-Aiii - falei, mas tentei falar o mais baixo possível e fechei os olhos
Assim que eu parei de sentir dor, eu ouvi o médico falar.
-Tá chorando, pai?
Eu abri meus olhos e vi meu pai com os olhos marejados.
-Meu Deus, né! - falei o olhando incrédula. - Pai, você tá pálido, tá se sentindo bem?
-O senhor entende que esse procedimento é necessário para que a sua filha não sinta dor, não é? - o médico perguntou, eu me senti com três anos naquele momento.
-Eu entendo, doutor - meu pai falou suspirando - É que me dá dó, eu taco fogo no mundo só pra proteger ela.
-Pai, meu deus do céu - falei o olhando
-Filha, desculpa se eu te sufoco com o meu amor. - meu pai falou me olhando
-Ai Jesus... - falei - Desculpa, doutor.
-Imagina, eu entendo! - o médico falou - Também tenho uma filha.
-De quantos anos? - meu pai perguntou
-Dois - o médico respondeu
E aí eu fiquei envergonhada, porque os dois começaram a conversar e eu comecei a ser comparada com uma criança de dois anos. Quando o médico acabou de dar os pontos, ele fez a receita do remédio e entregou para o meu pai. Saímos e fomos para o carro. Meu pai foi a vinte quilómetros por hora, porque tava com medo de ir rápido e por algum solavanco eu acabar batendo a parte de trás da minha cabeça no banco do carro.
-A mãe me mandou 51 mensagens - falei olhando meu celular
-Ela tá louca de preocupação, igual eu - ele falou e eu reparei que ele ainda tava nervoso.
-Pai, obrigada por ter me trazido e por ter segurado a minha mão
Ele finalmente havia aberto um sorriso leve, então chegamos em casa.
Minha mãe me ajudou a tomar um banho e eu fui deitar no meu quarto, tive que deitar de bruço devido ao curativo. Então enquanto eu tava deitada ouvi a porta do meu quarto abrir.-Quem é? - perguntei
-É o pai - ouvi a voz dele
-Oi, pai! Que foi?
-Vim ver como você tá - ele disse entrando no meu campo de visão
-E pra ver como eu to precisava trazer um colchão? - perguntei
Ele riu
-Vou ficar aqui hoje pra cuidar de você e para te dar os remédios no horário da madrugada.
-Não precisa se incomodar com isso, pai - falei - Eu coloco despertador.
-Você acha que eu vou conseguir dormir sabendo que você tá aqui machucada?
Como eu vi que naquela batalha eu estaria perdida, eu apenas sinalizei com a cabeça para ele.
Ele montou o acampamento dele ali do lado da minha cama, com colchão, travesseiro e cobertor e ficou deitado. De meia em meia hora ele perguntava como eu tava me sentindo, se tinha dor, se tava confortável, se eu precisava de algo. Eu vi o quanto ele tava preocupado, então resolvi facilitar tudo pra ele, eu dormi, mas sei que naquela noite ele não dormiu, ficou ali atento a qualquer movimento que eu fizesse e pronto para resolver qualquer coisa que precisasse.
MAIS UM PEDIDO ENTREGUE
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imagine - Filha de Jogador
FanfictionAqui você vai encontrar imagines de 1 capitulo sobre momentos dos jogadores com suas filhas. Todas as filhas aqui foram criadas por mim. Nenhuma delas existem. Se quiserem ver um imagine com algum jogador específico, podem me pedir, vou fazer o mel...