Personagem Principal: Elisa Martins
Pai: Neymar Jr
Mãe: Fernanda Martins
Bom, hoje se inicia um capítulo novo na minha vida. Estou me mudando para Paris para alavancar minha carreira de modelo, minha mãe estava extremamente feliz e orgulhosa, minha mãe e meu padrasto alugaram um apartamento maravilhoso para morarmos em um condomínio de luxo, pertinho da casa do meu pai.
Eu e a minha mãe assinamos com a mesma agencia de modelos, ela estava mais feliz por mim do que por ela, minha mãe é um sonho, tenho sorte de te-la. Após uma semana eu já estava matriculada na nova escola e já tinha um job para fazer, quando a aula acabou eu fui direto para a agencia para trabalhar, após a sessão de fotos meu pai me buscou para irmos para a nossa casa, assim que cheguei, tomei um banho, coloquei uma roupa, comi e pedi para os meus pais para ir dar um passeio no bairro, eles deixaram, era claro que eu queria ir até lá, até a casa dele.
Após poucos minutos de caminhada eu cheguei até a frente da casa, as luzes da mansão estavam acesas, meu coração acelerou, quando se trata do meu pai existe um nó no meu peito que tranca a minha garganta e me sufoca e acaba sendo dolorido.
Em frente a casa do meu pai tem uma praça, me sentei em um banco lá e fiquei observando por um tempo, eu sei que pareço uma stalker maluca, mas... O que eu posso fazer?
É claro que fiquei imaginando sobre como seria estar do lado de dentro daquela casa, como seria? Seria um pouco mais fria devido o tamanho do local ou teria um calor aquecedor, daqueles que aquecem o ambiente e o coração, teria risos? iríamos dormir tarde por ficarmos conversando? Como seria a vida do lado de dentro?-Elisa? - ouvi alguém chamar e me assustei
-Neymar? - falei me levantando no susto, não esperava vê-lo, fiquei com vergonha, parecia que eu tinha sido pega fazendo algo errado.
-O que está fazendo aqui? Está esperando para falar comigo?
-O que? - fingi não entender - É você quem mora aqui? Nem imaginava! - falei o olhando
-O que faz em Paris?
-Eu estou morando aqui - falei - Nos mudamos porque fomos agenciadas por uma grande agencia daqui, eu e a mamãe.
-Mamãe... - ele repetiu e então sorriu - Que fofo.
-O que é fofo? - perguntei
-Você chamar a Nanda de mamãe - ele disse sorrindo
E então ficamos nos olhando com um silêncio constrangedor.
-Eu acho que tenho que ir - falei saindo
-Espera, Elisa! - ele disse e eu parei - Não quer entrar e jantar comigo?
Eu queria muito dizer não, mas não consegui, a parte emocional do meu cérebro respondeu antes da racional.
-Tá, pode ser! - falei
E então me dirigi até a casa dele, quando ele abriu a porta vi como era do lado de dentro, o pé direito da casa era altíssimo, as luzes levemente amareladas dava um ar aconchegante ao ambiente, me sentei em um espaço do enorme sofá de canto branco, meu pai arrumou a roupa de corrida que vestia e se sentou em uma poltrona off-white para me olhar.
-Se me der licença, eu só vou avisar a minha mãe que estou aqui - falei pegando meu celular
-Claro, sem problemas! - ele disse - Enquanto avisa sua mãe eu só vou trocar de roupa.
-Ok!
Ele saiu e eu mandei mensagem para a minha mãe, ela não visualizou, então liguei e avisei que estava aqui, eu notei que ela não gostou muito da ideia, mas concordou. Fiquei olhando a sala enorme e cada um dos seus quadros com arte contemporânea que ela tinha, até que meu pai voltou.
-Vamos comer alguma coisa? - ele disse indicando outro ambiente da casa - Enquanto fui trocar de roupa pedi que preparassem um lanchinho.
Eu o acompanhei até a sala de jantar, onde tinha algumas coisas na mesa, ao sentarmos peguei algumas coisas para comer, mas meu pai pegou o celular para responder alguém, enquanto ele digitava falou.
-Pega o de chocolate, seu irmão ama esse quando vem aqui
Eu em surpreendi, porque nunca pensei em me referir ao Davi como meu irmão, apesar dele ser mesmo, era estranho pensar nisso.
-Ele vem muito aqui? - perguntei
-Sempre que podemos estamos juntos - meu pai respondeu ainda olhando para o celular - Fins de semana, férias, etc.
-Entendi - falei um pouco ressentida.
Peguei o bolinho com chocolate e fiquei olhando.
-Tudo o que tem aqui é o que ele gosta de comer? - perguntei
-Sim - Neymar disse me olhando
-Que legal... - falei desanimada, você até pode achar que eu tinha inveja do meu irmão e quer saber? De certa forma tinha mesmo, ele viveu uma vida que eu queria muito ter tido. Mas eu era a filha da amante, que não existia até um ano atrás.
-Parece que quer falar mais alguma coisa - ele disse me olhando
-Não, não quero falar nada! - menti
-Pode ser honesta comigo - ele disse sério - Fale o que quer falar.
-Você não faz ideia de como eu queria que de alguma forma durante a minha vida você tivesse contribuído para a formação da pessoa que sou hoje, mas vendo esses detalhes aqui percebo que eu nunca fiz ou vou fazer parte da sua vida como gostaria, ou como o Davi faz! E já que estamos sendo honestos aqui, eu gostaria também de dizer que você foi o primeiro homem que quebrou meu coração e não tem noção do nó no peito que eu sinto até hoje, mas mesmo assim, eu não consigo odiar você ou coisa do tipo. A verdade é que eu sabia que essa era a sua casa e vim de propósito, porque por algum motivo, algo em mim, sempre vai querer estar perto de você, mesmo que a outra parte saiba que esse não é o meu lugar!
-Agora que você está morando aqui pode ser a sua casa também - ele disse - O Davi vem aqui na semana que vem, o que você acha de vir aqui para conhecer ele?
-É, quem sabe...
-Eu não sei quantas vezes vou ter que me desculpar - ele disse me olhando
-Sobre?
-Sobre a sua vida, eu era mais novo, imaturo, com uma fama que eu não sabia controlar, hoje em dia eu não sou essa pessoa. Não posso mudar o seu passado, mas posso tentar consertar o seu futuro, mas você começou a me impedir disso quando disse que não queria meu nome na sua certidão.
-Porque eu já tenho um nome na minha certidão
-Elisa, pelo amor de Deus! Ela NÃO é seu pai!
-Olha, eu não quero e nem permito que você fale dele, porque o meu pai é um homem maravilhoso que me criou desde pequena e me deu tudo o que você deveria ter dado, inclusive um nome na porcaria da minha certidão.
-Você tá defendendo ele?
-Eu sempre vou defender ele, não quero mais que você fale dele para mim! Entendeu?
Ele suspirou e então falou
-Ok, se é assim!
-Ok!
E então ficou novamente um silêncio constrangedor, eu resolvi tomar uma atitude.
-Eu vou pra minha casa!
-Leva um pouco desses de chocolate - ele disse indicando o bolinho
-Não precisa, eu não gostei!
-Mas seu irmão adora!
-Mas ele não sou eu - falei séria - Obrigada pela recepção, mas tenho que ir!
Então fui em direção a porta de saída e caminhei lentamente pela rua, como ironia do destino eu vi várias crianças com os pais se divertindo na praça ou indo para a praça, me dando os vislumbre do que me foi roubado, da parte da infancia que eu nunca tive!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imagine - Filha de Jogador
Fiksi PenggemarAqui você vai encontrar imagines de 1 capitulo sobre momentos dos jogadores com suas filhas. Todas as filhas aqui foram criadas por mim. Nenhuma delas existem. Se quiserem ver um imagine com algum jogador específico, podem me pedir, vou fazer o mel...