Quando a vida das quatro mulheres começa a se tornar monótona e sem desafios, Lalisa encontra uma adolescente inconsciente e traumatizada. Determinada a ajudar a menina, as quatro mulheres decidem adotá-la e, juntas, aprendem o que realmente signifi...
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POV Rosé
Eu me sentia impotente ao ver como Lisa estava desolada ao ouvir o que Jisoo nós contou, mas o que eu poderia fazer além de ficar ao lado dela e lhe dar um pouco de conforto? Nada. Respirei fundo e deixei que Jisoo cuidasse da nossa esposa enquanto voltava para o quarto e via a garotinha assustada por estar a tanto tempo sozinha. Me obriguei a sorri e me aproximar com calma.
—A Lili só precisava de um copo de água, ela já vai vir.—Avisei e ela assentiu.—Sabe, eu tomei um susto quando me ligaram dizendo que Lisa estava no hospital, mas fiquei feliz ao saber que ela estava aqui para ajudar você.—Ela pareceu ficar curiosa.—Sabe, ela esteve aqui algum tempo atrás e nós ficamos muito preocupadas. A Lisa teve uma anemia grave e nós três ficamos desesperadas, mas cuidamos bem dela e ela ficou bem...vamos fazer isso com você também, certo? Você vai ficar bem logo e esquecer todo o mal que fizeram para você.—Sorri e afaguei seus cabelos.—O que você mais gosta de fazer?
A menina deu de ombros e eu vi seus olhos ficar vermelhos e cheios de lágrimas, partindo o meu coração.
—Eu gostava de pintar antes, mas disseram que isso é coisa de bebê...—Sua voz saiu baixa.
—Então mentiram para você.—Ela me olhou com um pouco de esperança nos olhos e eu até pude ver um pequeno brilho.—Eu amor pintar, sabia? Gosto de desenhar e de pintar, Jennie também gosta, ela pintar quadros para a nossa casa e para o meu restaurante.—contei e ela se curvou mais para ouvir melhor. Eu sorri com aquilo e me aproximei dela.—Lisa prefere dançar e Jisoo gosta mais de jogar videogame, mas eu e Jennie amamos pintar, temos vários lápis de cor em casa e...sabe de uma coisa? Quando Lisa voltar, eu posso sair para comprar alguma coisa para pintarmos, o que acha?—a menina sorria e eu me sentia muito melhor agora.
—Você poderia fazer isso?—sua voz estava mais alegre e fofa.
—Claro que sim! Vou esperar apenas uma delas vir para ficar com você.—acariciei sua mãozinha pequena e tão magrinha para a sua idade. O que essa pequena não passou? Mesmo que eu não esteja feliz em praticamente adotarmos a menina, ainda sim sinto pena do que aconteceu e tenho vontade de cuidar dela.
—Obrigada...—ela me pegou desprevenida e me abraçou.
Isso é tão bom. Sentia meu peito cheio de alguma coisa que eu ainda não tinha noção do que era.
(...)
Chiquita estava distraída com os vários cadernos e lápis de cor que eu trouxe, Lisa ainda não tinha voltado , mas Jennie veio ficar com a garota para que eu pudesse sair e comprar algumas coisas para Chiquita, agora ela estava sentada não muito distante da cama, enquanto eu estava ao lado da menina de cabelos negros e observava ela pintar. Jen mandava algumas mensagens e desmarca algumas reuniões dela, assim como Jisoo havia feito.
Apesar de estar tentando lidar com tudo de uma forma tranquila a situação é complicada. Vou contar uma coisa e espero que fique só entre nós. Há uns dois anos atrás as meninas acharam que estávamos prontas para sermos mães e Lisa tentou ter o bebê, mesmo eu não tenha me sentindo pronta para ser mãe, decidi apoiar as três e tentar me acostumar com tudo, eu realmente queria que tudo desse certo para ver as três felizes, mas algo aconteceu e Lisa acabou perdendo o bebê. Jisoo nunca disse a mim ou a Jennie ao certo o que houve e sempre está mimando Lisa para que ela esqueça um pouco a situação, então presumo que foi algo realmente grave. Nós quatro sofremos muito, mas Jisoo não teve a oportunidade de realmente sofrer, já que ela teve que cuidar da Lisa em todos os aspectos. Claro que ajudamos, mas Jisoo achava que apenas ela sabia cuidar de tudo direitinho por sua omma ser da área da saúde e nós deixamos que ela o fizesse, talvez assim ela se sentisse melhor com tudo que aconteceu.