Capítulo 03

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POV Jennie

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POV Jennie

Eu terminava de pentear os cabelos da menina, que ainda parecia muito envergonhada com mais um de seus acidentes. Jisoo e eu tínhamos conversado com ela sobre usar uma fralda durante a noite e ela não foi contra, dizendo que faria o que nós achássemos melhor, mas ontem de noite ela parecia que estava bem e que os problemas com o xixi não aconteceria e deixamos mais do que claro que se ela não se sentisse confortável faríamos outro jeito, mas ao que tudo indica, ela está se saindo bem com isso. Agora eu a ajudei com um banho naquela manhã meio nublada, enquanto Rosé fazia um café da manhã reforçado para a garota. Jisoo e Lalisa estavam resolvendo algumas coisas no escritório e provavelmente iriam demorar na conversa, já que Jihye veio bem cedo para a nossa casa.

Sorri enquanto trançava o cabelo de Chiquita, que estava quietinha, apenas brincando com os dedos ou olhando algumas coisas da minha penteadeira. Ela parecia triste e eu não gostava nem um pouco disso. Na noite passada falei com Jihyo, uma das amigas de Lisa, que tem uma loja grande de roupas para criança, e pedi que ela trouxesse roupas para Chiquita nessa manhã e assim ela fez, eu escolhi uma roupinha que pudesse deixar a menina confortável e que a protegesse do frio que estava fazendo. Admito que estou adorando tratá-la como minha bonequinha, assim como faço com Lalisa e devo admitir que achei as duas parecidas...um pouquinho.

—Sabe...—Chamei sua atenção, a olhando através do espelho.—Eu também tive problemas com xixi —falei e ela apenas me encarou. Respirei fundo e continuei.—Meu pai foi um homem muito ruim, ele não gostava de mim e sempre me que podia me batia, ele sempre aproveitava quando minha mãe estava muito ocupada ou quando ela precisava sair.—vi ela puxar uma grande quantidade de ar e segura-la.—Omma sempre fazia de tudo para me proteger e para que eu não ficasse sozinha com ele. Ela sabia que appa era ruim, ela soube desde o primeiro dia do casamento, onde ele bateu nela até que ela implorasse agarrada aos seus pés para que ele parasse.—Amarrei um laço no final da ponta de seu cabelo. —Uma vez ele me bateu tanto que eu acabei fazendo xixi nas calças e ele ficou com nojo, se afastando. Eu entendi que ele sempre pararia se eu fizesse xixi e mesmo que eu tivesse que limpar tudo depois, foi a melhor saída que eu tive. Infelizmente não dava certo sempre e omma sempre levava a culpa por ele achar que eu era uma praga que ia roubar a esposa dele. Omma sempre ouvia calada e aceitava, mas teve um dia que nenhuma de nós aguentou...nesse dia minha tia estava na nossa casa nos ajudando a tentar fugir de lá, mas ele chegou mais cedo naquele dia. Eu me lembro de pouca coisa, os médicos disseram que foi uma defesa do meu cérebro. Me lembro que houve uma discussão, que omma me pegou no colo e me levou para o carro, minha tia estava com minha irmãzinha e nos seguiu, nós três nos trancamos no carro, omma estava pronta para arrancar com o carro mesmo com o portão fechado, ela iria derrubar o portão e apenas fugiríamos dali.—Engoli seco ao lembrar de tudo e deixei a escova de cabelo ao seu lado na penteadeira, vendo seu olhar vidrado em mim.—Infelizmente ou felizmente, ele apareceu na frente do carro e ficou batendo e gritando, omma ficou nervosa e acabou acelerando ao invés de dar ré, ela o atropelou e ele morreu quando bateu a cabeça no muro da casa...omma ficou presa por dois anos por quê acharam que ela tinha o matado de propósito, se não fosse o vizinho que colocou uma câmera no quintal virado para a nossa casa por achar estranho nossos gritos todos os dias, talvez ela ainda estivesse presa.—Suspirei.

Quand l'amour trouve une maisonOnde histórias criam vida. Descubra agora