Capítulo 72

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POV Jisoo Park Kim Manobal

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POV Jisoo Park Kim Manobal

Ajeitei Lise em meu colo e beijei sua bochecha, sentindo o cheiro gostoso do sabonete de bebê. Lisa teve que sair para resolver algo que Jihyo não podia resolver sozinha, aproveitei que cheguei mais cedo naquela tarde e disse para Chaeyoung que eu cuidaria sozinha de Anelise para que minha esposa pudesse fazer suas coisas. Jennie tinha ligado e dito que ambas iriam passar mais um tempinho no hospital, porque Minji ainda estava passando mal.

—Coisinha fofa da omma.—sorri para ela e ganhei uma gargalhada de volta.—Você tem uma carinha de quem vai me falir mais do que sua mom e suas irmãs juntas.—comentei e ela deu um sorriso sapeca com a mãozinha quase toda na boca.

A minha bebê estava cheirosa e pronta para se sujar de novo, mas como eu tenho amor a minha vida, eu penas fui com ela para o meu quarto e levei os brinquedos favoritos dela. Me sentei na cama com ela em meu colo e coloquei os brinquedos dela na cama, ligando a televisão em um desenho que ela gostava de assistir e logo a engraçadinha já estava dançando com a música que tocava.

—Sapeca.—apertei sua bochecha.

Ficamos um tempinho ali, e eu acabei me distraindo com a porcaria do desenho, só consegui ouvir o baque e o choro em seguida. Merda!

—Jisoo!—Roseanne gritou do andar de baixo e eu corri para pegar a minha filha do chão, tentando acalmá-la, enquanto via o galo aparecer na testa da minha filha e a vermelhidão que tinha lá.

—Foi só um brinquedo dela que caiu!—menti e continuei a tentar acalmar a pequena.

Eu não quase não vi o vulto loiro no quarto, só percebi quando Lise não estava mais em meu colo. Rosé olhava todo o corpinho da nossa filha e eu sabia que estava fodida.

—Brinquedo? E esse galo na testa dela?—a loira perguntou brava e Lise parecia igual a ela, aquilo me fez rir. Lise parecia uma mistura da gente e eu achava isso incrivel. A menina fazia bico e as poucas lagrimas ainda rolavam por suas bochechas fofas, enquanto o galo ficava mais vermelho.—Pare de rir da sua filha!

—Me desculpe! Eu só pisquei e ela caiu.—murmurei e ela suspirou, caminhando para fora do quarto com a nossa filha.

—Não posso te deixar um minuto com as nossas bebês que você apronta alguma.—ela resmungou.

—Que mentira, Chaeyoung! Chiquita que gosta de coisas radicais e fica aprontando!— me defendi e ela revirou os olhos entrando com Lise na cozinha.—Me dê ela, você não vai conseguir terminar as coisas da Minki com ela no colo.

—Vou primeiro por um gelo na testa da menina.— ela me olhou feio.—Ela superou as coisas no hospital para sobreviver agora a uma mãe louca.

—Ah! Agora pronto! Me dá! Eu sei cuidar dela.— peguei Lise no colo e peguei um pouco de gelo, colocando em uma fralda de pano e colocando na testa de Lise, que resmungou.—Olha, se você parar, eu te ajudo a pegar mais leite quando sua mãe estiver dormindo.— Quase como se entendesse o que eu estava falando, ela se alou e deu um sorriso ladino como o meu.

Essa garota vai nos deixar loucas, vocês vão ver!

(...)


—Jisoo Kim!

—Park! Pare de se esquecer que eu uso o Park agora.— murmurei para a minha irmã, que revirou os olhos.—O que você quer? Estou no meu horário de almoço!

—Blá blá blá! Para de reclamar.—ela se sentou em minha frente e pegou minha tigela de macarrão, que Rosé tinha acabado de mandar.—Eu vim avisar que está feito.— franzi o cenho.

—O que?

—Minji veio até mim e o appa para pedir que a gente conseguisse que Momo e Sana conseguissem a guarda de Aheyon...— eu a olhava boquiaberta.—E eu consegui! Adivinha como eu fiz! Não, deixa que eu conto! Os pai delas estão em um divorcio.—arregalei os olhos.—É um divorcio silencioso para os pais dela não descobrirem, eles estão brigando pelo dinheiro e com Aheyon fora eles não teriam que se preocupar com ela, mas eu falei com o juiz encarregado do divorcio e ele disse que é pouco provável que eles consigam emancipar Aheyon dessa forma, no meio de um divorcio conturbado, vai ser como se eles estivessem apenas tentando se livrar da garota, que a única opção que eles tem é deixar com um parente e não foi difícil fazer com que a mãe dela a deixasse com Momo, ela não quer deixar a família por as mãos em Aheyon e se um juiz disser, está dito, apesar de eles terem muito dinheiro, nossa família ainda é bem forte na área jurídica.— ela disse orgulhosa de si e comeu mais da minha comida.

—Vadia! Você entrou em uma briga jurídica sem mim?—bati em seu braço e ela deu de ombros.

—Eu sou demais para você, irmãzinha.— ela piscou.—O que importa é que as minhas sobrinhas não vão ficar tristes e por consequência você não ficará preocupada e não terá mais rugas do que já tem.—ela tocou o meio da minha testa e eu bati em sua mão.

—Idiota!— puxei minha tigela de volta.—Eu iria agradecer, mas você é tão chata que eu prefiro ficar calada.

—Tsc...criança! De nada! Vou mandar a conta das minhas horas pra você.— ela piscou, se levantou e saiu.

—Essa família ainda vai me falir.

(...)


A casa estava um caos. Hyein e Chiquita voltaram de viagem e quando Chiquita viu que Minji estava de novo em casa, ela quase acordou toda a vizinhança e ei cheguei bem na hora que todas estavam gritando ao mesmo tempo, inclua Lise nessa gritaria, não se esqueça dela. Minhas sogras falavam mais alto e minha mãe apenas ria do caos, appa e Marco falavam sobre alguma coisa com Jennie, enquanto Lisa servia algumas bebidas para as pessoas e Lise a chamava com a mãozinha.

—Já chegou?—Rosé perguntou me ajudando com o sobretudo e eu sorri para ela.

—Eu sai mais cedo hoje, estou um pouco cansada.—suspirei.—Mas vejo que hoje estamos animadas.— sorri de lado.

—Sim, Chiquita está nos contando tudo o que aprontou na Tailândia e Hyei está mostrando o que comprou lá...Elas até fizeram amizades e em breve as meninas estão vindo para a Coreia, acho que são amigas de um velho amigo de Lisa.— ela disparou a falar e eu tentei acompanhar.

Naquela noite ficamos até tarde conversando e eu dei o meu máximo para ouvir cada uma das minhas filhas, até que eu não aguentei e decidi subir. Me deitei em minha cama ainda de roupa, e estava quase dormindo quando senti alguém tirando as minhas meias com cuidado, abri levemente os olhos e vi Lisa ao pé da cama, enquanto Jennie se aproximava e tirava mina blusa, olhei um pouco para o lado e vi Rosie se aproximando com um pijama em mãos.

—Estou me sentindo um bebê.—murmurei e as três riram.

—Lise ficaria enciumada agora.—Jennie comentou, nos fazendo rir.

—Acho que o bebê gostaria de um leitinho também...

—Por favor, da fonte.— abri a boca e Jennie me deu um tapa.

—Pare de tentar roubar a comida da sua filha!

—Só um pouco, ela nem vai perceber.

Bom...Lise percebeu. E ela ficou me encarando feio o dia todo. Dá para acreditar?

Quand l'amour trouve une maisonOnde histórias criam vida. Descubra agora