Capítulo 6

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S/N PONT OF VIEW

Sabe aquela coisa de ver para acreditar? Foi isso o que aconteceu com Bianca. Depois de toda aquela confusão eu não tive mais tanto contato nem com Bia ou com Gizelly, tava tudo muito tenso por isso fiquei mais com a Manu e Gabi. Gabi é um poço de fofura, uma princesa que estava encanada pelo sapo/Guilherme, eu não gosto dele principalmente por ele envenenar a cabeça da Bia em relação a nós.

Teve o paredão entre Babu, Hadson, Petrix e Pyong e o eliminado foi o Petrix, mas eu não fiquei surpresa, já as meninas estavam em choque. A verdade era que se qualquer um dos dois saísse, sendo Hadson ou petrix seria bom pra nós. Após a saída dele eu fui fazer minhas coisas para jantar.

O maior aprendizado, que eu posso bater no peito e falar que vou levar pra vida foi aprender a cozinhar, se eu não cozinho na hora que da fome eu não como. Acordo cedo por ter um relógio biológico confuso em mim mesmo dormindo tarde, pra não malhar de barriga vazia meu café da manhã também é cedo, e por aí vai.

Fui até o quarto e troquei de roupa pondo só um short de dormir e ficando de top, as meninas não estavam por ali então não demorei, cheguei na cozinha e fui pôr as coisas pra ir esquentado, lavei a louça que tinha ali e foi o tempo de tudo ficar pronto, peguei um prato pra pôr minha comida e quando terminei ajeitei as panelas. Assim que me virei dei de cara com Bianca me olhando esquisito sentada na mesa, eu nem percebi quando ela entrou ali.

— Que susto mulher, quer me matar do coração? - Falei indo me sentar à sua frente. - Posso saber por que ta me olhando esquisito?

— Você ta me evitando? - Entortou a cabeça ao notar que eu enfiei uma colher cheia de arroz na boca, ela não precisa saber que foi pra evitar aquela conversa.

— hon tof. - falei de boca cheia mesmo e ela estava perdendo a paciência, eu conhecia aquele olhar.

— QUE? - Fez careta e continuou. - Mastiga e me responde direito, você só vai sair daqui quando conversarmos. - A careta agora foi minha então quando engoli a respondi sem rodeio.

— Acho muito engraçado você exigir isso, não pode me obrigar Bianca não depois de tudo. - Disse voltando a comer.

— Olha eu sei, mas por favor conversa comigo eu só quero ficar bem com você de novo. - Ali estava meu fraco, os olhinhos pidões e voz mansa dela. - Eu prometo escutar tudo que você tem pra falar seja um grito ou um xingo mas eu só preciso de você pertinho de mim de novo por favor.

— Tudo bem, mas me deixa comer ok? - Falei olhando pra ela e logo em seguida voltei a comer e ela ali me encarando. Quando terminei, levantei e fui lavar o que sujei pra ir com Bia conversar.

— Vamos? - Estende a mão pra mim e eu entrei numa luta interna, mas acabei pegando a mão dela.

— Bora. - Ao sairmos pra área externa nos sentamos na grama e ela respirou fundo. - Eu fiquei muito chateada, Bia, de coração mesmo. Eu vi você duvidando da verdade de nove mulheres, mulheres que preferiram acreditar umas nas outras. Eu queria que você desprendesse do que acontece todos os dias aqui e focasse um pouco na sua intuição por um momento. Quais são seus alertas, Bianca? Não é possível que você passe por cima desses sinais dessa forma. - Expresso minha preocupação com sinceridade. Pude ver que ela ouvindo atentamente. Bia gesticula enquanto responde:

— E-eu sei e entendo o que você diz. Aqui é tudo complicado. Eu sei que quer falar sobre minha proximidade com o Guilherme, mas ele é meu amigo. - Ela parece um pouco incerta ao usar o termo "amigo".

— Não, Bia, não quero falar da sua "amizade" com ele porque o que vocês têm não é amizade. Ele claramente quer algo, Bianca. Tente ver por si só todas as atitudes dele. Ele diz ser interessado pela Gabi, no entanto não a dá atenção, não demonstra, e por quê? Ele grudou em você. Só veio conversar comigo quando ele não está por aqui, Guilherme sabe que você está aqui comigo? - a carioca abaixa a cabeça e nega.

— O Gui me aconselhou a não conversar com você. - Reviro os olhos ao ouvir o apelido dele. - Disse que você era uma má influência.

— Não estamos na escola, Bi. Eu entendo que tenha simpatia por ele, porém ele não é o que parece ser. Espero que você não perceba tarde demais. - Ela chega mais perto e põe a cabeça apoiada em meu ombro.

— É só que... eu me sinto confusa, sabe? Não é só sobre ele. É também sobre mim. Eu tento agradar a todos, mas às vezes sinto que estou me perdendo no meio disso tudo. E eu não sei se consigo lidar com mais confusões agora.

— Eu gosto muito de você Bianca e não vou por você em uma situação de escolher porque não condiz com quem sou, mas sabe que ele vai dar pitaco se eu estiver próxima a você, por isso a evitei, quero evitar algumas confusões. Se me quer por perto, arrume um pouco de tempo Bia! - A afastei de meu ombro e beijei sua bochecha, a olhei no fundo de seus olhos e disse: - Eu já te desculpei, mas só precisava de espaço, boa noite Bia.

Levantei-me e saí dali, deixando-a sentada. Dizem que quando optamos por deixar ao invés de sermos deixados, ativa uma lâmpada da realidade na outra pessoa. Pessoas próximas podem nos magoar, porém essa sensação não costuma durar muito. Elas acordam para perceber a razão na qual estamos nos afastando temporariamente ou indo "embora". Essas atitudes cabem no meio de poemas e frases como "só faz falta quando se perde", mas isso não se aplica a nós, porque eu nunca iria a lugar algum.

Caminhei para o quarto e ao entrar tinha uma cama vaga que eu não lembro quem dormia nela, tirei meu short e fiquei apenas de cueca box, me sentia mais confortável, deitei me cobri até a cabeça, logo caindo no sono. 

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Curtam e comentem. 

nao, bianca nao namora aqui e nao vou fazer ela ter atitudes ruins que teve com o guilherme

beijinhos pro ces

𝒪 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠 | 𝐿𝑢𝑖𝑠𝑎 𝒮𝑜𝑛𝑧𝑎 - 𝒴𝑜𝑢Onde histórias criam vida. Descubra agora