𝒪 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠 | 𝐿𝑢𝑖𝑠𝑎 𝒮𝑜𝑛𝑧𝑎 - 𝒴𝑜𝑢

Capitulo 12

S/N S/S PONT OF VIEW

Eu não esperava sair em um paredão com Pyong e Babu, mas tudo bem, né? Fui andando no corredor escuro até achar a porta, eu achava que a produção pegava minha bolsa e microfone. Quando abri dei de cara com um quarto, comecei a rir descontroladamente e gritar agradecendo e comemorando.

— É ISSOOO KARAALHOOOO! - Sorri e me sentei em uma cadeira ali com as mãos no rosto.

— S/a, S/n não grita mulher! Calma, tudo bem? Vou explicar tudo. - Ouvi a voz do Thiago.

— Bem é uma palavra muito fraca. - Respondi, brincando, enquanto tentava controlar a animação que tomava conta de mim.

— Bom S/n, bem-vinda ao quarto do paredão falso. Espero que aproveite essa oportunidade. Conversaremos com você ao longo desses dias. Você tem alguns cards perto da TV que podem ser usados quando quiser para conseguir ouvir o áudio, eles duram por dez minutos. Iremos repor eles esses dois dias, mas use com sabedoria, atras de você tem um quadro que você pode usar para organizar seus pensamentos. Até mais, S/N!

— Tchau Thiago. Obrigada Brasil!

Assim que Thiago encerrou sua mensagem e saiu, apareceu na TV as imagens do gramado onde estava o pessoal, meu coração apertou ao ver Bia chorando no colo de Rafaella. A preocupação me atingiu profundamente, mas eu sabia que essa era uma oportunidade para ganhar uma nova perspectiva sobre o jogo.

— Mano que loucura. - Ri sozinha retirando minha roupa pra ficar mais confortável. Acabei ficando apenas de short e top logo tendo minha atenção em uma conversa que estava Flay, Mary e Pyong.

— Eu realmente não entendi essa eliminação, porque paredão falso não é! - Flay diz.

— Se ela saiu o público viu algo que a gente não ta vendo. - Mari argumentando, estava só eles a área externa agora.

— Tem dois caminhos, ou ela saiu por preconceito e o envolvimento com as meninas, ou ela tava movimentando todo o jogo e a gente não via. - Pyong contou maneando a cabeça.

— Será que é possível ela ter dito algo sobre as meninas que prejudicou ela?

— Não sei, mas se foi, ela puxou alguém com ela, isso é certo, ela pode ter tanto ter se queimado sozinha quanto alguém a queimou. - Ali a câmera mudou para o quarto céu me fazendo observar todas ali.

Minha noite no quarto se seguiu comigo tentando me manter atualizada sobre o que estava acontecendo na casa. Eu estava determinada a economizar os cards de áudio para momentos cruciais, então, surpreendentemente, comecei a entender algumas coisas sem o som.

[...]

Acordar hoje foi estranho. A rotina que havia se estabelecido dentro do confinamento estava de cabeça para baixo agora. Não havia os sons típicos da casa, as conversas no gramado, as brincadeiras. A ausência de tudo aquilo me fazia sentir como se estivesse em um mundo paralelo, observando o jogo de uma perspectiva única. Lentamente, estiquei os braços e bocejei, a cama era confortável, e isso me ajudou a acordar de bom humor.

Decidi começar meu dia tomando um banho no pequeno banheiro. Será que tem câmera ali? Depois pergunto ao Thiago, mas pra prevenir vou tomar banho como o de costume. A água quente escorreu sobre mim, aliviando qualquer tensão que eu pudesse ter. Após o banho, vesti uma roupa confortável, ouvi uma batida na porta e uma bandeja sendo passada pela mesma, peguei e me dirigi à pequena mesa que estava ao lado do quadro com informações. A TV estava ligada sintonizada na transmissão ao vivo da casa. Ali, observei os outros participantes indo e vindo.