Capítulo 11

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BIANCA ANDRADE POV

DIAS DEPOIS

Bom dia, pra quem? Manhã de terça feira e S/n tá no paredão, acabou que o Pyong na sua intriga com Prior botou o de S/a e o dele na reta pois o prior é o líder. Quando acordei estava sozinha na cama e ainda parecia ser cedo, então me levantei para ir ao banheiro fazer minha higiene e depois procurar as queridax.

Acabei de ajeitar minha necessaire e sai, ia passando pela sala quando vi Rafaela correndo de S/n, involuntariamente acabei sorrindo, deixei minha bolsinha ali e sai para a área externa.

— Eu vou pegar você Rafaela. - Gritou S/n pra mineira que só sabia rir.

— SOCORRO BIA!

— Bom dia princesax. - Ergui os braços notando que S/a vinha na minha direção.

— Boca rosa está acordada a essa hora? - Me deu um abraço e um selinho.

— Vocês que acordam cedo demais, nunca vi. Porque ela ta correndo de você? - Questionei pois Rafa ainda estava distante.

— A Rafaela estava aprontando de novo. Ela me assustou enquanto eu estava fazendo yoga quase me fez se machucar! - S/n disse dramática.

Rafaela finalmente se aproximou, ainda sorrindo, mas tentando parecer inocente.

— Oi! - Me abraçou também tentando se proteger de S/n. - Cê exagera muito, eu só queria ver a reação dela. - Ela deu de ombros. - Bia, S/n acha que vai sair hoje! Mas não vejo motivo pra votarem em você, o Babu já fez coisas ruins e Pyong teve seus erros, agora você não fez nada!

— Meu bem, a gente não sabe como eles estão julgando as coisas lá fora. Vamos apenas esperar ta bom? - Eu apenas escutava aquilo sem muita reação, não quero pensar muito nisso.

— Não vou debater mais com você! - Rafaela falou ainda abraçada a mim.

— Ótimo então, vou terminar meu alongamento aí a gente ver de fazer algo juntas que tal? - Sorri puxando-a pra perto e dando um selinho demorado. - Vai dar tudo certo Bi. - Falou ao separar nossos lábios.

— Vocês tão calmas demais depois de ontem, to estranhando. - Rafa falou fazendo com que a gente a olhasse e so depois entender o porquê que ela disse isso.

— Não me importo com a opinião deles sobre nós, me importo com o que aconteceu depois, a parte ruim é enfrentar as entrevistas depois de certas coisas. - Gargalhei dela me estapeando.

— Cê para em trem, era só um jeito de sumir com as gravações. - Disse em um sussurro - Bem que você poderia processar ne? - Questionou a S/n que estava se sentando no gramado mais à frente. Ri mais ainda junto com ela, Rafa me deu um beijo e foi deitar próximo a S/a.

— Se eu retirar a blusa aumento a audiência? - Ri de sua pergunta e neguei chegando perto delas.

— Isso eu não sei, mas a visão vai ficar ótima! - respondi fazendo graça. - Afinal, sempre me pergunto, desde quando você malha?

— Acho que já mencionei que não tenho família a não ser minha mãe de coração. - Apoiou as mãos no chão e deu um impulso para erguer as pernas ainda cruzadas. - Eu fazia tudo que queria e minha mãe de coração deixava, é claro. - Arranjava muita briga mais nova. - Abriu as pernas, uma para um lado e a outra para o outro. - Minha mãe então me levou pra uma academia que tinha vários estilos de lutas eu fiz duas delas.

— Quais você fez? Você tem muito equilíbrio! - Rafa indagou a mulher que estava ainda de cabeça para baixo  

— Capoeira e Jiu-jitsu, eu até quis mais uma, mas eu já estava saindo do ensino médio e comecei a trabalhar, então ficou pra segundo plano.

𝒪 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠 | 𝐿𝑢𝑖𝑠𝑎 𝒮𝑜𝑛𝑧𝑎 - 𝒴𝑜𝑢Onde histórias criam vida. Descubra agora