~ DAVID LUIZ NARRANDO. . .
Eu não sabia onde enfiar minha cara quando falei pra Dayanny que sinto ciúmes dela porque gosto dela. Mal percebi que já tinha falado o que mais temia em falar pra ela, então já que tinha começado terminei. Ela estava em choque pois olhava estática pra mim e não pronunciava uma só palavra. Quando achei que ela ia começar a falar, se calou pois creio que não sabia o que dizer. Já ia fechando o portão pensando com que cara olharia pra ela depois de tudo o que disse. Então ela me chamou e me deu o melhor beijo da minha vida. Me perdi em seus lábios macios e suaves. Achei que quando eu abrisse os olhos seria apenas um sonho e eu viveria fantasiando aquele momento com ela. Mas quando eu abri os olhos ela olhou pra mim e sorriu com seu melhor sorriso acolhedor. Não me segurei e depositei outro selinho em seus lábios. Paramos de nos beijar e eu a abracei forte. Ela olhou pra mim encontrando os meus olhos e pude ver os seus olhos negros brilhando.
Eu: Entendo que é muita emoção me ter em sua vida mas não precisa me olhar com os olhos brilhando. -ela riu.
Day: Falou o cara que estava com os olhos inundados a poucos minutos atrás.
Eu: Pode parar.
Day: Agora eu tenho que parar né. -riu.Seu celular tocou e ela saiu do sofá me empurrando pra longe dela e correu até ele no balcão da cozinha.
Eu heim. Desespero.
Day: É a minha mãe. -sorriu largamente.
Eu: Atende logo então.Ela passou a ponta do dedo pela tela do celular e o colocou na orelha. Se sentou ao meu lado e começou a conversar com sua mãe. Sei que essa conversa vai durar então pego o controle da TV e começo a mudar procurando algo que eu queira ver...
Day: Sua voz está diferente mãe. O que está acontecendo?... Não minta pra mim Conceição... -Ela chamou a mãe pelo nome?- Mãe... Não é porque estou longe que não faço parte da família. Me conta mãe... Sei que não disse nada disso... Meu Deus! Eu entendi. Agora para de me esconder as coisas que eu não sou nenhuma otária e me conta logo o que é mãe... Não me deixe ficar sabendo se for algo grave por outra pessoa... -ela respira fundo e se encosta no sofá tapando os olhos com o braço- Tá bom mãe... Eu também te amo... Tchau, beijo.
Ela pega o celular e joga no outro sofá.
Day: Que saco!
Eu: O que foi? -tirei seu braço de seus olhos e ela me encarou antes de me responder.
Day: Minha mãe está escondendo alguma coisa de mim. Odeio que me escondam coisas. Parece ser algo grave que ela quer me poupar, mas eu não sou tão frágil e fraca pra não aguentar.
Eu: Vai ver não é nada. Talvez seja só você que está cismado com alguma coisa.
Day: Acho que não. Eu conheço minha mãe, muito bem aliás. -respirou fundo- Será que é algo com meu pai? Ou até mesmo com ela? Ou meus sobrinhos? Ai Deus. -bufou.
Eu: Para de ficar se preocupando. Se for algo grave ela vai te contar e não vai te poupar por mais que queira.
Day: Ela acha que sou fraca. Eu não sou fraca.-se virou pra mim- Eu sou fraca?
Eu: Se tem uma coisa que eu sei muito bem, é que você não é fraca. A Jacqueline que diga. -ri e ela me deu um tapa.
Day: Tô falando sério.
Eu: Para de falar sério. É mais legal e divertido te ver rindo e zoando. -a abracei- Deve ser coisa da sua cabeça. -a soltei- Agora vai fazer alguma coisa pra mim comer que eu tô com fome.Ela me olhou e riu de mim achando que eu contei alguma piada. Eu contei alguma piada? Acho que não.
Eu: Qual a graça?
Day: Você sabe que não manda em mim e eu mal cozinho pra mim, não é pra você que vou cozinhar.
Eu: Deixa minha mãe ver uma coisa dessas.Falei sem pensar e o olhar divertido sumiu de seu rosto em um piscar de olhos. Só eu e ela sabemos o quanto minha mãe não gosta dela. Quando minha mãe foi a um dos jogos quando esteve aqui ela encontrou a Dayanny e afirmou que ela era a garota que me abraçou de sutiã e a chamou de assanhada. A Dayanny colocou seu melhor sorriso irônico no rosto e disse que era uma pena ela só ter abraçado e saiu de perto.
Eu: Desculpa.
Day: Não tem que pedir desculpa se sua mãe não tem bom gosto.
Eu: Ela tem bom gosto, me acha lindo.
Day: Qual é?! Ela é sua mãe. O elogio dela não conta. Mãe tem a obrigação de achar filho bonito mesmo que seja você. -fechei a cara e ela riu- Mentira. Você é lindo cachinhos dourados. -acariciou meus cachos.
Eu: Por que acho que está sendo irônica?
Day: Porque eu sou sincera? -sorriu- Tem biscoitos você quer?
Eu: Sou um jogador de futebol. Não como biscoitos.
Day: -bufou- Vou começar a frequentar a academia. Aí passo mais tempo me exercitando e menos tempo comendo feito uma esfomeada.
Eu: Bom que ocupa seu tempo também.
Day: Tá.me chamando de desocupada?
Eu: Não. Estou te chamando de atoa.
Day: Desocupada.Fiquei com ela o resto da tarde. Assistimos filmes brasileiros de comédia e era como música pra mim ouvir suas risadas por conta do filme. A casa risada eu podia sentir meu coração 'inflar' por ser eu a ouvir suas risadas e não o Lavezzi. Droga! Não consigo parar de pensar que podia ser ele no meu lugar com ela. Eu tenho um ciúmes dela digamos que um tanto quanto exagerado. Ela linda e qualquer homem se apaixonaria por ela só de vê-la sorrir pra ele. Sem contar que seu corpo e seu jeito engraçado, mulher e menina ajudaria um homem cair de joelhos aos pés dela. Acho que estou ficando louco por aquela palhaçinha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ele não me merecia |D.L
FanfictionOi. Me chamo Dayanny Mayra Comarca Fonseca, tenho 23 anos e sou...digamos que ''juntada'' com o Lavezzi. Namoro com ele a um ano, eu gosto dele mas não chego a amá-lo incondicionalmente ou feito uma louca que se machucaria por ele me largar. Ah, iss...