Capítulo III

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Hoje é terça? Não, não é. Mas estamos tão felizes que decidimos postar capítulo! *_____* Conseguimos 500 leituras, gente! Vocês não tem noção da nossa felicidade. Obrigada! <3

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Thalita Mendonça


            Diferente dos motéis pé-de-chinelo que se multiplicam nas beiras das estradas, tivemos sorte de parar num bem bonito. Passamos pela entrada onde havia um botão que fazia a porta abrir automaticamente, em seguida, uma loira bonita entregou um cartão pro Fernando e seguimos para o número indicado nele. Ninguém me pergunta se desejo um quarto pra mim? Não, sua burra, isso é um motel! Realmente, estava seguindo por um caminho sem volta. E essa possibilidade fazia meu corpo esquentar!

            Fernando estacionou o carro na garagem e eu desci enquanto ele pegava nossas malas. Ele abriu a porta e eu admirei o quarto: o chão possuía um piso que parecia madeira, havia um sofá de couro vermelho encostado na parede a direita e mais adiante um frigobar, a esquerda havia uma mesinha, daquelas de apartamento, coladas a parede com duas taças de champanhe, a cama ficava três degraus acima, num chão aveludado vermelho, ao lado da cama havia uma parede de espelho, do chão ao teto. Uau.

            Entrei e fui dar uma olhada no banheiro, era todo branco e possuía uma banheira média, para duas pessoas. Os  roupões eram vermelhos, o ambiente todo era romântico.

— Belo quarto! - disse quando voltei e me deparei com o Sr. Albuquerque tirando o terno.

— Que bom que gostou, será bem mais confortável do que o carro, tivemos sorte - ele sorriu.

— Não íamos dormir no carro, Sr. Fernando.

— Não me referia a dormir e você sabe disso. A ideia de transar com você no carro me deixou maluco, mas preferia que hoje fosse lento e suave, a cama é mais adequada - fiquei paralisada com a sinceridade dele. Tudo bem estávamos num motel, mas as circunstâncias que nos levaram até ali não indicariam que seria para uma transa.

— Hum... estou sem palavras - conseguir formar uma frase, aleluia!

— Eu não preciso de palavras no momento - ele disse e foi se aproximando de mim.

— Senhor Fer... - fui interrompida pela sua mão na minha nuca e boca na minha boca. O beijo foi lento e gentil, assim que seus lábios encostaram nos meus, tive certeza que estava fazendo aquilo que meu corpo pedia desde que entrei na sala do Paulo hoje pela manhã.

            O beijo foi crescendo assim como a urgência dos nossos desejos, retribui com igual intensidade, coloquei meus braços ao redor do seu pescoço (benditos saltos), enquanto suas mãos passavam vagarosamente pela pele exposta nas minhas costas. Interrompi o beijo, sorri e virei de costas para que ele pudesse me ajudar a tirar o vestido. Fernando distribuiu beijos no meu ombro, nuca e costas, enquanto deslizava o vestido pelo meu corpo, deixando-o cair em volta de mim, como uma nuvem.

— Você é linda! - disse enquanto suas mãos pareciam venerar cada centímetro de pele descoberta. Ele me pegou pela mão e fez com que eu ficasse de frente. Olhou nos meus olhos, apesar de eu estar apenas de calcinha e salto (ponto pra ele!) e sorriu:

— Desde que te vi atravessar a porta da sala do Paulo, pensei no momento em que poderia beijar você inteira. Eu quero você Thalita - não sei se ele estava me informando ou pedindo meu consentimento para continuar.

— Do seu jeito... - sorri. Ele me admirou parada num quarto de motel, de calcinha preta e saltos da mesma cor, tentei visualizar a cena e fiquei excitada com a situação. Ele se aproximou de mim novamente e me beijou com mais força do que da primeira vez, uma de suas mãos segurando meu cabelo enquanto a outra passava pelo meu corpo, minha bunda...

ACASO (DEGUSTAÇÃO) - Os Albuquerque's IOnde histórias criam vida. Descubra agora