𝖠𝗅𝗅 𝖳𝗁𝖾 𝖦𝗈𝗈𝖽 𝖦𝗂𝗋𝗅𝗌 𝖦𝗈 𝖳𝗈 𝖧𝖾𝗅𝗅 | Tom Kaulitz

022

Sentamos de volta juntos com o casal em nossa frente.

── Ah, Eai? ── Lydia diz depois da sala ficar um completo silêncio.

── Eai o que? ── Respondo.

── Vocês estão namorando ou não?! ── Diz como se fosse uma coisa óbvia.

Olho pra Bill gaguejando pensando em alguma desculpa.

── Ah, não? ── Falo mais como se fosse uma pergunta.

── Ainda não, queremos só, aproveitar sabe ── Bill diz me ajudando.

Ela dá um gruinho de animação.

── Que demais! Minha melhor amiga namorando com o irmão do meu namorado ── Ficamos todos em silêncio ── Não é, gente?

── É! É sim ── Começo a ri de nervoso dando uma cotovelada de leve em Bill que começa a ri forçado também.

── O que você acha, Tom? ── Ela se vira pro mesmo.

── É ── Dá de ombros.

Depois disso não falamos mais nada, menos Lydia, parecia que estava mais agitada hoje do que o normal.

Pego meu celular da bolsa vendo que já são meia noite quase uma hora.

Aviso Bill que preciso ir e o mesmo Assente.

── Ei, Mia! A onde vai? ── Ly diz quando eu me levanto.

── Preciso ligar pro meu pai

── Ele que vai te levar embora?

── Acho que sim

── Então qualquer coisa eu vou junto com vocês!

── Tá ── Respondo simples e saio da sala.

Disco o número do meu pai e vou para um pouco longe.

── Alô, filha? ── Escuto a voz do mesmo, como se tivesse acabado de acordar.

── Oi, pai! Tinha como você vim me buscar?

Escuto a voz da minha mãe no fundo.

── É a Mia ── Meu pai a responde ── Tem como sim. A onde você tá?

── Eu vou te esperar no mesmo lugar que você me deixou mais cedo!

── Ok. Em vinte minutos eu tô aí

── Tabom, tchau! ── Termino a chamada.

Me viro pra trás dando de cara com Tom escorado na parede.

Cacete, deve ser bom me assustar, não é possível!

── Caramba, hoje você tá afim mesmo de implicar comigo! ── Falo irônica desligando o celular.

Ele pega minha mão me puxando pra perto do mesmo.

── Achei que não vinha ── Murmura.

── É, eu também! ── Respondo já sentindo minha respiração pesada e meu coração bater mais rápido.

O mesmo percebe e me dá um sorriso.

── Está nervosa, linda? ── Coloca a mecha do meu cabelo pra trás. Sinto sua mão deslizar pelo meu corpo até chegar na minha cintura descoberta.

── Não ── Respondo baixo com certa dificuldade.

Ele cola nossos corpos com delicadeza. Por impulso e sem pensar passo meus braços ao redor de seu pescoço.

Aproximamos nossos rostos lentamente e sinto meus lábios encostando nos seus seus.

Fecho meus olhos os apertando saindo do transe em que estava. Tento me afasto do mesmo que impede.

── Eu... ── Paro de falar.

── Por favor, ceda Aniston. Eu só quero que você ceda! ── Súplica.

Escuto uma buzina e viro assutada pra trás.

── É meu pai, eu preciso ir! ── Me solto de Tom.

Vou até o carro e entro.

── Quem era aquele? ── Meu pai pergunta.

── Agora não, pai! ── Respondo colocando o cinto. Abro o vidro da janela e encaro Tom até ele sumir da minha vista.