27- He's back

496 46 56
                                    

Akemi's pov:

Acordei com uma puta dor de cabeça e extremamente confusa, me sentei e levei um susto ao ver minhas amigas dormindo na cama também, como eu vim parar aqui e porque elas também estão aqui? A última coisa que eu me lembro... meu deus, Chishiya. Acabei pensando um pouco alto quando lembrei de Chishiya então minhas amigas acabaram acordando.

-Meu deus Akemi, como você tá? - Ayka veio pra perto de mim.

-O que aconteceu? Eu to muito confusa.

-Akemi... a gente sente muito. A gente devia ter ficado com você na festa. - Harumi falou triste. - Você bebeu pra caramba e ficou inconsciente, um filha da puta percebeu que você estava vulnerável e resolveu se aproveitar de você. Ele te levou pro quarto mas antes que ele pudesse fazer alguma coisa um tal de Chishiya entrou e tirou ele de perto de você. Ele falou que te conhece.

-Sim, a gente se conheceu no hospital.

-Bom, ele disse que sabia que você tava muito bebada e quando viu aquele homem te levando pro cima da casa sabia que ele iria te abusar, que bom que ele percebeu, ele foi seu anjo da guarda. Depois que ele bateu no cara ele te pegou e foi procurar a gente, como a gente tava te procurando na hora ele nos achou rápido. Sobre o cara... a gente tentou ir atrás dele mas ele já tinha sumido e não chamamos a polícia pois primeiro queríamos conversar com você pra você decidir se quer denunciar ou não.

-Eu não tenho certeza... eu mal lembro de como ele era e se eu denunciasse eu teria que contar para Niragi e isso só pioraria a situação.

-Isso quem decide é você, não pensa no Niragi agora. - Ayko tentou me consolar. - Como você tá sentindo?

-Mal. Tipo, não super mal, mas mal. Se Chishiya não tivesse chegado lá eu teria sido estuprada. Pensei que isso nunca aconteceria de fato comigo, é muito estranho. Mas fiquem tranquilas que daqui a pouco eu to bem, porque graças a deus nada de fato aconteceu.

-Ah, tava quase esquecendo, o tal de Chishiya pediu pra entregar o número dele pra você, queria falar com você hoje. - Harumi disse e me entregou um papel com o número. - Bem gatinho ele né?

-Nem me diga... - Falei e as duas me olharam curiosas.

Expliquei toda a situação pra elas e elas ficaram de boca aberta, além de começarem a nós apoiar como casal. Rimos e depois de um tempo elas foram embora.

Antes de fazer qualquer coisa eu NECESSITAVA de um banho, ainda sentia a sensação daquele homem pegamos em mim... além de estar podre. Tomei um banho super demorado pra acalmar os nervos e fui direto pra cozinha procurar um remédio pra dor de cabeça. Encontrei Miyuki que já estava fazendo o almoço pois acabei acordando tarde e já era 14h.

Miyuki me questionou sobre ontem mas eu não contei o ocorrido, talvez por vergonha ou por medo de levar uma bronca. Fiquei relaxando e pensando no meu cantinho da piscina enquanto o almoço não ficava pronto. Eu fui muito burra de ter bebido tanto ontem, onde eu tava com a cabeça?

Não demorou muito e o almoço estava pronto, comi em segundos tudo pois estava esfomeada, ajudei Miyuki com a louça e então me deitei no sofá depois de ter enchido a pança.

Estava quase dormindo quando ouvi a campainha tocar, como estava perto da porta eu mesma fui atender. Coloquei minha pantufa e fui abrir a porta, destranquei e quando abri dei de cara com a pessoa que eu menos queria ver no momento, sim Niragi veio pra casa.

-Por que você tá aqui Niragi? - Perguntei brava.

-Por que? - Ele riu e entrou na casa fechando a porta forte. - Eu to aqui porque eu não tenho notícia da minha esposa faz mais de um dia.

-Eu to viva, agora pode voltar pro hospital. - Falei o empurrando em direção a porta.

-Para com isso. - Ele agarrou meus braços. - Eu assinei minha alta então agora eu to livre e a gente vai conversar, não adianta fugir. - Niragi começou a me puxar pro quarto. Chegando lá me soltei de suas mãos pois já estava começando a doer.

-EU NÃO QUERO OLHAR PRA SUA CARA. FOI EU SAÍ DE PERTO DE VOCÊ QUE VOCÊ ME TRAIU, CADÊ AQUELE HOMEM QUE IA MUDAR? CADÊ? - Gritei.

-Eu não te trai Akemi, eu te amo para com isso. - Ele falou tentando me acalmar.

-Ah é? Então quem caralhos te chamou de Nini?

-Era só uma amiga amor, eu juro por tudo.

-Uma amiga? - Ri. - Que tipo de amiga exatamente? O tipo que transa com você? Vai toma no cu Niragi. - O xinguei e percebi que ele começou a ficar realmente bravo.

-ACREDITA EM MIM CARALHO. - Ele gritou.

-É bom você não gritar se não... - Ele não deixou eu terminar minha frase e me jogou contra a parede fazendo eu bater as costas.

-Olha aqui... - Ele se aproximou e apontou o dedo pra minha cara. - ABAIXA SUA VOZ, VOCÊ NÃO FALA ASSIM COMIGO. Ela é uma amiga minha de infância, minha família inteira conhece ela, o apelido "Nini" vem desde que a gente tinha 7 anos, não é nada sexual é apenas um apelido de criança. Ela ficou sabendo que eu estava internado só naquela dia por isso foi me ver, foi apenas uma coincidência.

-Niragi me solta. - Ele estava me pressionando contra a parede e já estava doendo bastante. - Você acha que eu vou acreditar nessa historinha sua? Se é verdade porque você desligou o telefone depois que eu questionei?

-Eu não desliguei, a ligação caiu. Não sei se você lembra da chuva que deu naquele dia, acontece que no meio da ligação o sinal caiu, não foi minha culpa Akemi. - Ele disse e odeio concordar mas ele realmente parecia convincente. - E sobre a amiga, se quiser liga pros meus pais e pergunta se eles lembram da Keyla, eles vão lembrar e comprovar que tudo que eu te falei é verdade.

-Isso até pode ser real, mas como eu sei que você não comeu ela naquele dia? Eu te conheço Niragi, sei do que você é capaz. - Conclui e vi sangue subir pelos olhos dele, agora eu realmente o irritei. Niragi agarrou meu pescoço com uma mão e continuou me prensando contra a parede.

-EU JÁ FALEI PRA ACREDITAR EM MIM PORRA. - Ele gritou na minha cara. - Akemi, quantas vezes eu preciso te dizer que você é a única caralho. A única que eu quero beijar, a única que eu quero tocar, a única que eu quero passar a minha vida junto, a única que quero continuar casado, a única que eu quero transar... - Disse e colocou sua outra mão em minha cintura. - Se você tiver soubesse o quanto eu te quero... eu sonho com você, penso o dia inteiro em você, no seu corpo e nos jeitos que quero te dar prazer. - Dessa vez ele moveu sua mão para minha bunda. Quando eu disse que todas as nossas brigas eram resolvidas com sexo eu não tava mentindo.

-Niragi... por que você faz isso comigo? - Mudei meu tom de voz de brava pra triste e comecei a sentir meus olhos lacrimejarem.

-Princesa, eu juro que quero ser melhor, mas você precisa começar a confiar mais em mim. - Ele disse e me abraçou.

Na hora já não conseguia sentir mais raiva nem nada, não sei se a história que ele me contou é verdade mas novamente ele me manipulou para que eu acreditasse que fosse verdade e eu acreditei. Não sei se ele realmente transou com aquela mulher ou não, mas não tenho como afirmar então não posso contestar.

Niragi me beijou e eu resolvi corresponder, não tava mais afim de brigar, eu tinha passado por muita coisa esses últimos dias, talvez o sexo melhore alguma coisa, afinal posso criticar ele em todos os sentidos mas a transa... Niragi sabe direitinho o que fazer.

-Eu preciso de você, agora. - E então sem aviso prévio ele me pegou no colo e me jogou na cama. Novamente não iríamos resolver de fato a briga e apenas transar, parece que infelizmente nada mudou...


Notas da autora;
Pse queridos leitores, vai ter hot mas n com a pessoa certa...
Maaasss, capítulo que vem o mini querido vai aparecer dnv ein👀

Amo vcs, não de esqueçam de votar<3

Don't run away -(Chishiya X Akemi) Onde histórias criam vida. Descubra agora