Akemi estava decidida em terminar seu relacionamento de 7 anos, porém antes que pudesse fazer isso, ela foi parar em borderland.
Ela só pensava em um coisa: sobreviver, até encontrar ele... Chishiya.
Início - 16/01/23
O hematoma no braço de Akemi parecia recente então só podia ter sido Niragi, considerando que hoje de manhã vi seus papéis de alta. Não sei por que ela tenta proteger ele, fala que "bateu" o braço em algum lugar, eu quero tanto dar uma surra naquele filha da puta, como ele tem coragem de bater nela e o pior, como ela tem coragem de continuar protegendo ele.
Eu me sentia tão confuso perto dela, nunca fui de me apaixonar ou até mesmo namorar, sou bem fechado na minha, simplesmente não consigo me sentir confortável tendo uma relação com alguém, nunca consigo me abrir e ser sincero, acho que é um ato inconsciente pra minha própria defesa. Se ninguém de fato me conhece, ninguém pode me machucar. Mas desde que Akemi entrou na minha vida parece que algo mudou, eu me sinto confortável na presença dela, sinto que posso ser eu mesmo, além da vontade louca de beija-la. Pra mim isso não fazia sentido, nunca tinha me sentido assim, como eu fui sentir logo pela Akemi? Ela é casada e eu mal a conheço, embora pareça que já a conheço a anos.
-Vem, vamo dar uma passada na farmácia pra comprar uma pomada pra passar nisso.
-Chishiya não precisa, eu to bem.
-Sério? - Pressionei meu dedo que estava acariciando seu roxo um pouco mais forte e ela deu um gritinho. - Viu, ainda tá doendo, então vamo passar uma pomada e juro que paro de encher seu saco.
-Ok. - Ela cedeu.
Saímos do lugar "secreto" e caminhamos até a saída do parque, Akemi parecia alerta o tempo inteiro, olhando pros lados, provavelmente com medo de encontrar alguém conhecido ou até mesmo Niragi já que o parque era perto de sua casa, menos de 5 minutos de carro.
-Eu moro aqui faz uns anos e não tem muita farmácia, então não sei pra onde você quer ir.
-Tem uma perto da minha casa, que não é longe daqui.
-Pera, você mora perto do parque? Então a gente mora perto.
-Eu moro uns 7 minutos de carro daqui, da sua casa pra minha da uns 15 minutos, não é longe.
-Que coincidência, por que nunca mencionou isso?
-Ah não sei, queria fazer suspense. - Rimos.
-Você veio de carro? - Ela me perguntou.
-Não, vim andando mesmo.
-Ok, então vamo até lá com o meu. - Concordei com a cabeça.
Chegamos no carro dela e era um carrão, uma Range Rover preta, realmente ela e Niragi eram bem ricos, já tinha percebido por conta da casa. Entramos e eu fui guiando o caminho até a farmácia, ela era bem do lado da minha casa. Chegamos e ela estacionou o carro perto.
Entramos e fui direto procurar uma pomada que ajudasse nesse tipo de hematoma, ela falou que precisava comprar outra coisa e se afastou. Achei uma pomada boa e fui pro caixa, quando cheguei lá vi Akemi pagando a tal coisa que ela precisava comprar, fiquei curioso e me aproximei pra ver o que era. Na hora que olhei já reconheci a caixa, era uma pílula do dia seguinte, me senti um pouco enjoado e com um pouco de raiva, como ela deixava aquele babaca encostar nela desse jeito? Ainda depois de bater nela? Eu não entendia.
Ela pagou e eu fingi que não tinha visto o que ela tinha acabado de comprar, fui pra um guichê e paguei a pomada.
-Sabia que aquela ali é a minha casa?
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