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Hora da mutação

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Hora da mutação

─ Eu paguei mó mico na frente dela tia.

Suspiro, contando o que rolou hoje.

─ Porra, mas que bosta, "cê" tá na merda mesmo.

Ela complementa.

─ Obrigada tia se você não falasse, eu não tinha nem percebido.

Me encolho de baixo das cobertas.

─ Foi mal kiddo, mas eu quero entender o porquê você nunca revida, qual é não faz mau ser malvado ás vezes.

Ela dá de ombros e abre uma latinha de cerveja.

– Quer?

─ Ainda sou de menor, e o que você quer que eu faça eu sou uma "pirralha" magrela e desajeitada não tenho o que fazer contra o bonde dos otários.

─ É você tem um ponto, e por isso mesmo você devia aprender a se defender, qual é nem parece que você nasceu na periferia.

─ Talvez se eu tivesse sido criada aqui eu teria um pouco mais de jeito.

Lamento.

─ O único jeito de dar jeito em um sujeito como você é através da mentira.

Ela diz numa leveza.

─ Como assim?

Questiono confusa.

─ Olha imagina alguém mega "foda" e poderoso.

─ She-ra?

Ela contorce o rosto em uma careta.

– Não, alguém menos... Santinho.

─ A Rebel?

Ela para e pensa com cuidado.

– É pode ser, pensa em como ela se porta como ela se impõe e copie simples.

─ Pra ser espancada anh... Nop obrigada.

Nego erguendo as mãos, já derrotada.

─ Olha você pode recorrer ao método covarde de se defender.

Ela tenta.

─ E como é esse método?

Pergunto.

─ Armas.

Ela fala com aquela cara maliciosa e diabólica.

─ Você sabe que se eu tivesse uma arma eu seria presa por homicídio duplo qualificado.

─ Ainda está ruim desse jeito é?! Já sei.

Ela se levanta e pega da sua gaveta e me joga o objeto.

– Está sem balas, mas você não precisa contar isso pra ninguém, apenas fingia que tem balas e aponte para eles.

Ela pisca. Fico um tempo olhando o objeto e coloco em cima da mesa.

– Foi mal tia eu não consigo fazer isso.

Suspiro de maneira covarde, eu sou fraca de mais para me defender.

─ Mas está sem balas, relaxa é completamente seguro.

Ela pega e aponta para própria cabeça e atira. BANG!

─ Oh essa era a carregada.

Ela observa colocando a mão no buraco da bala que se abriu, em sua cabeça. E eu acabo rindo.

─ Tia você tá chapada não tá?

─ Talvez um pouco bêbada.

Ela massageia o local atingido enquanto eu vou buscar um pano pra limpar o sangue.

─ Que bom que você é praticamente imortal né tia.

Entrego para ela.

─ Eu não sou praticamente imortal, minha fraqueza é fogo e isso é bastante abundante nesse mundo.

Ela diz.

─ Ainda sim é fogo, qual a chance de alguém tentar tacar fogo em você?

─ 34%

Ela responde se jogando de volta para poltrona. Me sento também, mas logo sinto uma forte dor na mão desvio meu olhar e vejo uma puta aranha gigante na minha mão.

─ AAAAHHHHH!!!! Eu ainda tenho aracnofobia!!

Berro agitando meu braço.

─ O que foi kiddo?

─ Uma puta aranha gigante me picou!

Minha mão está inflando como um balão, que merda, oh dia mal.

─ Ahhh... Essa aranha é colorida?

─ Acho que era branca, laranja e preta e feiosa.

A descrevo.

─ Oh fuck... – ela desvia o olhar.

─ Tia o que isso...

Meu corpo começou a arder e eu cai convulsionando enquanto saliva saia da minha boca.

─ Ela uma aranha especial que eu pretendia vender.

Ela responde me olhando de cima.

– Acho que ela é venenosa.

Continuo convulsionando até que apaguei. Meu corpo inteiro queimava.

─ Isso vai ser nojento, mas "cê" vai melhorar.

Diz Eda derramando algo na minha boca de imediato me levanto com a língua pra fora.

─ Blé, blé, blé... – tento limpar minha língua. – O que é isso?

─ Mel de abelha de fogo, óleo de peixe, garra de gato e baba de coruja demoníaca.

─ Eca que nojo! Mas você estava certa estou me sentindo melhor.

Até o inchaço sumiu.

─ Não falei, mas agora você tem que voltar pra casa antes que tua mãe me mate.

Ela diz olhando o relógio.

"Como se ela realmente ligasse se eu estou em casa ou não." Suspirei, mas não disse nada.

─ Ok, valeu tia.

Calcei meu sapato e sai caminhando de volta para casa, mas logo comecei a sentir um calor estranho, e algo na minha cabeça estava diferente um incomodo estranho, minha boca ficou seca e acho que minha visão deu uma embaçada. Corri para casa, e assim que dobrei a rua já vi uma visão do inferno, Boscha se agarrando com Amity na frente da casa dela, que nojo ver aquela nojenta passando suas patas imundas na Amy, mas estava mal de mais para me preocupar com ela. Assim que ela me viu empurrou á namorada, mas continuou evitando meu olhar, assim que pisei em casa minha mãe e meu pai quiseram que eu desse satisfação apenas disse que o busão quebrou e corri para o quarto me jogando na cama.

A noite inteira fiquei me debatendo na cama sentindo dores no meu corpo acho que estou febriu, mas estava tão exausta que não levantei até meu alarme tocar.





















Essa foi por vc pão, forças guerreiro.

Spider-Owl: O spin-offOnde histórias criam vida. Descubra agora