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KAYA JONES

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KAYA JONES

Quando cheguei em Portsmouth já passava das onze horas da manhã, com uma mala, uma mochila nas costas e um cansaço interminável.

As mais de quatro horas de viagem dentro do trem, me deixaram exausta, eu desejava mais do que nunca um belo copo de café e cobertas para me aquecer.

Saltei na plataforma, em meio aos outros passageiros, torcendo muito para encontrar meu pai à minha espera. Varri os olhos para todos os lados, avançando na caminhada para encontrá-lo logo e irmos para casa.

Fui para fora da estação, o frio que fazia em Portsmouth estava rígido e talvez meu pai estivesse me esperando dentro do carro.

Para minha surpresa — um pouco de desgosto também — Mason estava parado ao lado de um SUV, com os braços cruzados, com um sorrisinho presunçoso nos lábios.

— O que você está fazendo aqui? — ergui as sobrancelhas parando em frente a ele.

— Oi, pra você também, Kaya! — abriu os braços. — Eu também estou bem, obrigada por me perguntar. — rolei os olhos para seu cinismo.

— Você não respondeu minha pergunta, Mount. — Ele me fitou.

— Seu pai teve que sair com o Sam para resolver umas coisas e ele me pediu para fazer a gentileza de te buscar. — explicou. — Como eu sou uma pessoa caridosa, eu vim com todo o empenho te buscar, gatinha. — suspirei cansada das suas ironias.

— Quem vê até pensa, Mason Tony Mount. — ele rolou os olhos ao ouvir o nome completo.

— Não abuse da minha boa vontade, Kaya Mae. Eu posso te deixar aqui e ir embora. — voltou a cruzar os braços, me encarando.

Mordi o canto inteiro da boca. Meu orgulho me pedia para dispensar Mason e sua boa vontade, mas o frio parecia piorar a cada segundo que eu ficava parada.

— Certo. — pronunciei. — Pode colocar minha mala e minha mochila no porta-malas.

— Qual a palavra mágica? — pegou minha mala de rodinhas.

— Anda logo, idiota. — esboçou um sorrisinho matreiro, enquanto abria o porta-malas do carro.

Passei para o outro lado, abrindo a porta do passageiro para que eu entrasse. O aquecedor estava ligado, me fazendo deduzir que Mason estava do lado de fora do carro somente para me provocar como sempre fazia todos os anos de nossas vidas.

Segundos mais tarde, Mason entrou no carro, me encarou mais uma vez, antes da partida no carro e finalmente fomos para nossas casas.

Mason não disse nada o caminho todo, me deixando espantada. Todas às vezes que estávamos juntos, ele tinha algo a dizer, mesmo que fosse boba, porque ele sabia que me faria retrucar imediatamente. Esse era nosso passatempo favorito; nos provocar o tempo todo.

I BET YOU WANNA | MASON MOUNTOnde histórias criam vida. Descubra agora