1.09

483 50 2
                                    

ACORDEI CEDO HOJE POIS ontem Jonathan me convidou para o funeral de seu irmão e de prontidão eu confirmei minha ida

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ACORDEI CEDO HOJE POIS ontem Jonathan me convidou para o funeral de seu irmão e de prontidão eu confirmei minha ida.

Agora estou me arrumando para o funeral, me encarava no espelho, olhando para o vestido que eu usei no funeral do meio pai alguns dias atrás. Não pensei em usa-lo tão rapidamente de novo mas aqui estava eu, me vestindo para ver o enterro de um menino que nunca conheci.

Charles viu que eu estava me arrumando para um momento importante então ele se voluntariou em me deixar no local com seu opala marrom. Me despedi de Charles e ajeitei meu cabelo antes de ir até o grupo de pessoas amontoadas em volta do caixão, suspirei e segui até Nancy quando a avistei.

- Oi. - sussurrei com um sorriso triste, a menina sorriu pequeno e juntou nossas mãos.

Ficamos de mãos dadas durante o funeral inteiro, queria abraçar Jonathan que estava sentado com sua família em alguns bancos bem ao lado do caixão. Apesar de não sabermos o que tinha dentro daquele caixão, fiquei abalada de ver toda aquela cena triste.

Quando o funeral acabou Nancy chamou Jonathan para uma área mais vazia para falarmos sobre "a coisa". Sentamos no gramado um pouco afastados dos outros, Jonathan tinha em mãos um papel com um pequeno mapa das ruas de Hawkins, havia 3 "X" marcados em vermelho.

- Então temos certeza de que estava aqui, não é? - Jonathan falava apontando para umas das marcas em vermelho, onde indicava a floresta ao lado da casa de Steve.

- Isso é... - Nancy olhou para as marcas em vermelho.

- A casa do Steve. - Jonathan a respondeu. - Aqui é a floresta onde encontraram a bicicleta de Will e aqui é minha casa. - ele apontava explicando o que cada "X" representava.

- É tudo tão perto. - digo após perceber que as marcas eram muito próximas umas das outras.

- É, exatamente. Tá' tudo em uma área de uns dois quilômetros. O que quer que essa coisa seja, não tá' se movendo muito. - Jonathan explicava intercalando o olhar entre mim e Nancy.

- Você quer ir até lá? - Nancy o olhou no fundo dos olhos do garoto, querendo ter certeza de sua resposta.

- Podemos não encontrar nada. - ele respondeu.

- Eu encontrei uma coisa e se virmos...a coisa...O que fazemos? - ela perguntou. Realmente não tínhamos pensado nisso.

- Matamos. - falei após ficar um curto silêncio.

- Tem uma coisa no carro, venham. - Jonathan apenas disse e se levantou indo em direção ao seu carro, ele abriu a porta do passageiro e começou a enfiar uma faca na tranca do porta-luvas, tentando abrir.

- O que você tá' fazendo? - perguntei confusa de braços cruzados.

- Me dá só um segundo. - ele pediu, concentrado no que fazia. Um segundo depois ele conseguiu abrir e de lá retirou uma arma, me fazendo arregalar os olhos.

𝐌𝐀𝐓𝐈𝐋𝐃𝐀°ˢᵗᵉᵛᵉ ʰᵃʳʳⁱⁿᵍᵗᵒⁿ°Onde histórias criam vida. Descubra agora