-Que dedinhos habilidosos, Tomlinson -riu baixinho enquanto observava o Alfa manuseando a guitarra tão bem, delineando e seguindo a pauta musical atentamente.
-Surpreso, Lis? -deixou que um sorrisinho tímido escapasse dos lábios finos, olhando major...
eiii queria agradecer imensamente pelas 450 leituras e 100 estrelinhas!!Estava morrendo de saudades de postar aqui novamente desde que o meu booksmut Cherry foi banido. Amo amo amo vocês! Obrigada de coração :(
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Tomlinson observou de canto de olho quando Harry se afastou do campo de futebol novamente, com uma postura que gritava a falta de conforto de estar ali. o Alfa espera que o incomodo não tenha sido por sua culpa.
Louis foi uma criança com a infância consideravelmente fácil, sua mamãe é uma ômega adorável e muito compreensiva, que sempre o ensinou a ser gentil e muito doce com todos. E principalmente como se portar em frente a mídia. A família Tomlinson pertencia à Elite da Inglaterra e possuíram grande poder executivo e influência, eram grande voz. Jay e Mark Tomlinson eram da classe lúpos, o que tornava Louis diferente por ter nascido um Alfa comum. Apesar dos genes lúpos que tornavam seus instintos mais aguçados e algumas regras diferentes de acordo com a matilha que seus pais participam. Sempre foram muito abertos com tudo e Louis ser um Alfa comum nunca foi algo que abriu portas para ter um tratamento diferente. Aliás, com popularidade, dinheiro e beleza, Louis não poderia se importar menos de ser um Alfa comum.
Nunca lhe faltou nada durante a infância, sempre foi um garoto tão bem mimado e teve tudo que pediu em todo momento. Seu primeiro carro quando completou a maior idade foi um de último lançamento, com bancos de couro e algo como esbanjasse luxo e soberania. Tomlinson particularmente amava o status que tinha e como sempre atraia olhares em sua direção, vivia em meio a uma matilha de primeiro mundo e nunca foi difícil realmente conseguir alguém, desde que estavam todos rastejando em seus pés. Ser um pequeno Alfa mimado talvez tenha tornado suas expectativas altas demais. Não ter o único ômega que havia se interessado em vinte e dois anos na palma da mão como costuma fazer todos os outros seja algo pequenininho que fere seu ego e o faz borbulhar de ansiedade para correr atrás daquilo e conseguir.
Não que estivesse tratando essa ideia como um mérito como conseguir mas, porra. Tornava aquilo tão mais interessante. O Ômega Harry era cativante.
Cursava música. Era apaixonado por delinear as cordas da guitarra e compor pautas musicais, era como uma terapia. Tem uma história fofinha com a música e é por isso que o Alfa é tão tão apegado a tocar música. Vovó costumava a ensinar o garotinho no centro do parque, inicialmente aprendeu a tocar teclado, algumas teclas erradas e as risadas gostosas que soltava com vovó quando provocava um ruído estranho faziam seu dia, não nega que em sua maioria errava propositalmente para a escutar rir daquela forma. Levou a música como algo sentimental assim que vovó faleceu, alguns poucos anos depois, mesmo que prefira a guitarra, teclado o lembrava de vovó e seu sorriso doce.
Com o passar do tempo, construíram uma imagem irreal de Tomlinson, e ele passou de ser aquele garoto caseiro e carinhoso para alguém que era cafajeste e agia com soberania por seu status, talvez o futebol faça com que está imagem aumente pelo estereótipo de jogadores escrotos. Parte deles eram realmente. O Alfa encarava o futebol como um Hobbie. Costumava jogar com alguns garotos de seu condomínio quando pequeninho. Passava grande parte do seu tempo praticando o esporte enquanto seus pais estavam ocupados com afazeres acadêmicos ou então praticando esportes que a classe alta costuma fazer, mamãe sempre foi uma grande amante de Tênis. Durante as tardes de todos os dias, Louis trabalhava ajudando os garotos durante os treinos, treinando os goleiros e batendo os pênaltis. Seu físico se assemelha a alguém que pratica futebol por longos anos e talvez o curso de música sendo algo que não exige tanto possibilite o garoto a fazer outras coisas fora a Uni.
