-Que dedinhos habilidosos, Tomlinson -riu baixinho enquanto observava o Alfa manuseando a guitarra tão bem, delineando e seguindo a pauta musical atentamente.
-Surpreso, Lis? -deixou que um sorrisinho tímido escapasse dos lábios finos, olhando major...
oioi!! Espero que gostem deste capítulo ;) Deixem a estrelinha e comentem bastante, se sentir confortável! Isso incentiva muito o autor, amo vocês, beijinhos mwa
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O Ômega cacheado se deu ao luxo de fazer as unhas dos pés em casa, usando um esmalte cintilante e delicadinho nos dedos e cuidando muito bem das cutículas da mão, adorava os momentos em que cuidava de si mesmo e agraciava o seu lobinho interior. Tomou um banho quentinho, sentindo a tensão esvair dos seus poros e limpando a mente sobre os comentários maldosos que ouviu, mesmo que tenha se acostumado a blindar contra os mesmos e não se deixar afetar desta maneira, e mesmo que o lobinho se sinta ofendido o suficiente por sentir Tomlinson não o defender de imediato.Usou hidratante ao longo dos cachos que quase chegavam a altura de seu ombro, notando o quanto precisava cortar um pouco das pontinhas, hidratando o corpo com óleo corporal de pêssego, para destacar seu cheirinho natural e, se sentindo tão confortável e cheirosinho ao calçar as meias com desenhos de gatos laranjas e o moletom gigante para voltar a fazer suas atividades diárias.
A chaleira com leite fervia no pequeno fogão do dormitório universitário, esquentando para que pudesse fazer um chocolate quente e terminar a leitura pedida por Mrs. Collins, para retomarem o conteúdo na próxima aula. O que claramente não seria um problema, sempre teve uma afeição imensa por leitura e talvez os pequenos estágios que fez durante a adolescência em bibliotecas tenha lhe ajudado com essa afeição, devido ao tempinho em que a biblioteca se tornava vazia e precisava passar o tempo organizando os livros em ordem alfabética e lendo alguns romances clichês entre Alfas e Ômegas escondido. Era um romântico assíduo, mas não era uma informação que certamente precisavam saber.
O Ômega poderia dizer que ama livros clichês e fofinhos onde você pode achar um conforto a todo momento que o ler novamente, como um romance Shakespeariano ou então orgulho e preconceito, mas definitivamente prefere aqueles com finais trágicos onde deixa seu sangue fervendo de ansiedade pelo capítulo seguinte sobre o que virá a acontecer, como Romeu e Julieta, dependendo de qual das várias versões você chegou a ler alguma vez. Sabia que aqueles clichês com finais felizes eram em sua maioria irreais e tão difíceis de acontecer, apesar de aconchegantes e o coração acelerado ansiando pelo momento que pudesse viver o seu, preferia a aventura do que a calmaria.
Terminou a xícara de chocolate quente quase ao mesmo tempo que os capítulos finais do livro cansativo, apesar de não ter tornado a leitura cansativa de forma alguma, realizando algumas anotações para quando precisasse se lembrar de coisinhas específicas, em post-its rosa pink e enfeitadinhos. Se recordando ligeiramente daquele que jogou no lixo algumas horinhas atrás com o cheiro tão impregnado do Alfa e...
Oh não não não!
Lobinho bobo! Pare com esses pensamentos.
Não jogue a culpa em mim, Ômega! É você quem está pensando isso desta vez!
Com o passar dos anos, Harry se acostumou a esconder seus sentimentos e estar preparado para comentários maldosos. Ainda não tinha se permitido a viver a sensação gostosa tão falada de um romance e um amor gostoso, que queima a pele e deixa lobinbos rolando na grama dentro de seu estômago quando vê o outro. Mamãe o ajudou a fazer isso, a culpa de não ter se permitido nunca foi de mamãe, mas viver na defensiva sempre foi uma escolha sua para defender a mulher, mesmo que isso custe olhares reprovados e estranhos por defender os betas se sua mamãe era uma ômega.
