9 - Boate

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Dulce María e  Luana estavam se arrumando no quarto e conversando. A amiga de Dulce é muito boa em maquiagem e sempre fazia questão de maquiar a amiga.

— Não acredito que você ganhou um carro, um carro Dulce María, já pensou nisso? — disse Luana chocada.

— Eu também ainda não acredito, quando tirei minha carteira na verdade não pretendia comprar um carro, eu tinha medo de dirigir, mas agora eu tenho um carro então vou ser obrigada.

— Vai me buscar em casa todos dias? — ela perguntou pondo as mãos na cintura.

— Pra te levar ao hospital? Claro amiga! E hoje vamos à festa nele, estou tão animada. — retrucou Dulce.

— Mas vem cá, você não tem mais medo de dirigir, não né?

— Está com medo? — Dulce deu risada.

— Um pouquinho! — sua amiga sorriu sem graça.

— Oi oi... olha como estão lindas! — Cecília entrou no quarto. — Para onde vão?

— Para uma festa que os residentes do último ano estão dando, mãe. Uma festa de boas vindas ao residentes do 1º ano.

— Humm, na minha época não tinha isso. — Cecília disse se aproximando da filha que estava de olhos fechados pois Luana estava fazendo um delineado em seu olho.  — Parabéns Luana, seu delineado é perfeito.

— Obrigada Cecília!

— Olhando vocês duas assim, eu me lembro da minha melhor amiga Estefânia. Ela que fazia maquiagem em mim  porque eu era péssima. Agora eu consigo até fazer uma maquiagem decente em mim. — a mais velha suspirou nostálgica.

— Saudades da tia Estefânia. — falou Dulce.

Após se casar com Vítor, um ano depois, os dois se mudaram para fora do país atualmente morando na França, Vitor teve a oportunidade de abrir um restaurante chique na cidade. E fazia alguns anos que a amiga não visitava o Brasil, enchendo Cecília de saudade.

— Tia Estefânia já disse quando virá ao Brasil? A gente tem que conhecer o novo bebê dela.

— Esse ano ainda, eu espero! — disse sua mãe.

— Engraçado, ela teve um bebê com 41 anos.  Só espero que você e o papai não tomem isso como exemplo e tenham mais um. Não aguento 5 irmãos.

Atualmente Estefânia tinha 3 filhos. O mais novo havia nascido  há alguns meses.

— Ah não, eu e seu pai já fechados a fábrica, três está de ótimo tamanho.

— Eu agradeço por isso! — sorriu Dulce.

Depois de prontas, Dulce Maria pegou a chave do seu novo carro e partiu para festa. Antes Gustavo deixou ciente que ela não poderia beber pois estava dirigindo. Dulce María sempre foi uma filha muito obediente e responsável, nunca cometeria uma falta dessas.

Chegando na festa...

— Amigaaaa até que você dirige super bem, o carro é automático não precisava fazer muita coisa mas você estaciona perfeito.

— Obrigada,Lu.  Estava apreensiva mas ainda bem que deu tudo certo.

Ao chegarem na festa, viram que era uma boate. Ao entrarem, deram seus nomes que estavam na lista. O ambiente era escuro com luzes coloridas brilhando e piscando para todos os lados, um DJ no palco tocando músicas eletrônicas, e do outro lado, abaixo de uma galeria, um bar.

— Será que o barman faz alguma coisa sem álcool?  — perguntou Dulce para a amiga. Não posso beber hoje.

— Deve fazer, mas eu vou ter que te acompanhar nas bebida sem álcool? — retrucou Luana.

Encontrei você, amor (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora