Encontrei você, amor (CONCLUÍDO)

22 - Romance

Em silêncio, Danilo chamou um uber que rapidamente chegou, ele abriu a porta para Dulce que entrou no carro em silêncio. E assim seguiu até chegarem ao restaurante. Não era que o clima estava ruim, só era... bem, era estranho.

— Tem mesa reservada? — perguntou o recepcionista assim que chegam na entrada.

— Sim, está em nome de Danilo Lários.

— Ah, sim, achei aqui. — disse após verificar no tablet. — Mesa para dois, vocês estão na número 5. Podem seguir até lá.

— Obrigado!

E assim os dois adentraram no restaurante, Dulce ficou impressionada com a beleza do lugar e feliz ao mesmo tempo por ter se vestido a caráter. O ambiente era aconchegante, lembrava a um restaurante francês. Não que ela já tivesse estado na França, mais a vibe, a música e o lugar lembravam.

— Você já veio aqui? — Danilo perguntou a Dulce Maria.

— Não, é lindo este lugar, quero voltar mais vezes.

— Isso significa que terá novas saídas?

— Eu não sei, Danilo.

Logo o garçom entregou o cardápio e eles escolheram. Os dois resolveram pedir o especial do chefe, e aproveitaram para pedir uma taça de vinho tinto que chegou antes da comida.

— Agora vai me contar? — ela perguntou bebericando o vinho.

— Contar o quê?

— Do porquê me chamou pra sair, ainda mais para um lugar romântico como esse.

— Não gostou de eu ter te chamado?

— Não é isso, é que eu achei estranho, mal nos falávamos e agora cá estamos nós, num encontro romântico.

— Não precisa ser um encontro romântico se não quiser.

— Há velas em nossa mesa, Danilo, óbvio que é romântico.

— Tudo bem, isso é sim um encontro romântico. Eu só... eu só quero a minha amiga de volta.

Dulce imediatamente se retesou estranhando a resposta.

— Mas eu já disse que voltamos a ser amigos, esqueceu? — ela disse:

— Não, não esqueci. Eu achei também que poderíamos nos conhecer melhor, não no modo da amizade, se é que me entende.

— Você quer dizer do modo romântico da coisa?

Ele assentiu.

— Tá... — Dulce disse arrastando a sílaba. — Agora eu entendi, mas por que isso?

— Eu descobri que eu gosto muito de você, Dulce Maria, gosto demais. E essa confusão está me deixando louco, porque ao mesmo tempo que acho que não sinto nada, eu sinto tudo.

— Certo, você só deve estar confuso, a Lara gosta de mim, e por ela gostar você acha que também gosta.

— Mas eu gosto de você, Dulce Maria, muito antes da Lara existir.

— Por que está me dizendo essas coisas, Danilo?

— Eu só quero que você me perdoe, e que me dê uma chance para eu me aproximar de você.

— Para sermos mais que amigos?

— Para sermos o que você quiser. — foi direto.

— Ok! — sem perceber ela esvaziou a taça de vinho. — Não posso prometer nada, mas... vou tentar me abrir mais pra você, tudo bem?