Capítulo 20

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Estou sentada na cama em frente ao guarda-roupa de toalha a mais de 20min. Até seria uma imagem engraçada se eu não tivesse que me despachar para sair daqui alguns minutos. Quando cheguei fui logo para debaixo da água sequei meu cabelo todo lindinho perfeitinho e aí cheguei em frente à minha roupa e bloqueie. Tive 2 dias inteiros para pensar no que vestir e ainda não sei. Ouso baterem a porta.

- Então filha já escolheste – diz entrando e vindo se sentar ao meu lado.

- Não, acho que vou anular já que não tenho nada para vestir – digo me deitando para trás.

- Não vais nada até porque a tua amiga já chegou.

- Oque já - digo olhando para as horas no meu telemóvel – mds e agora.

- Agora deixas a mãe ajudar-te para não deixares a garota esperar muito.

A minha mãe demorou nem 30 segundos para escolher a roupa e tenho que dizer que foi uma boa escolha. Uma roupa simples nada demais, mas eu amei me ver com ela umas calças e um casaco preto com uma camisola de malha com o ombro meio caído bege.

- Estas linda filha – diz me abraçando por trás.

- Obrigado mãe.

- Agora vai lá ter com a garota – assinto e vou em direção a porta – ela é muito bonita. Bom jantar.

- Obrigado – digo sorrindo.

Ao chegar na sala vejo a Sana de pé perto de uma cômoda vendo umas fotos. Ela estava vestida com umas calças e um tope preto que tinha um decote bastante uau. Estou a pensar em dar meia volta antes que ela me veja sinto que não estou bem o suficiente para poder sair com ela. Ao virar-me esbarro em algo que acaba por cair e fazendo com que a Sana me veja.

- Oi – digo meio envergonhada.

- Oi – diz não tirando os olhos de mim – estas linda.

- Mas isso eu não estou sempre?

- Estas sim claro só que... tu eras muito fofa criança - muda de assunto apontando para as fotos.

- Obrigado – digo me aproximando – vamos?

- Sim, a tua mãe não vem queria me despedir.

- Acho que não mas deixa senão ela ainda te vai fazer pedido de amizade no facebook para te mandar memes – digo passando pela porta.

- Jura?

- Juro a Chae é prova disso e a Day também ela até criou um grupo nos as quatro só para isso.

Rimos com a imagem da minha mãe a mandar memes. Ao chegar no fim das escadas a Sana apreçasse a abrir-me a porta. 

- Aqui – diz me esticando um capacete.

- Espera não estavas a brincar.

- Não, vens – bate no assento atrás dela.

- Eu não vou subir nesse treco não quero morrer.

- Treco? Não fales assim da Pinki ela é só um neném.

- Pinki? Sério deste nome a isso – digo apontando para a moto.

- Respeita e sobe.

- Eu não quero morrer.

- Não confias em mim – diz me esticando a mão.

- Confio, mas...

- Então vem – me puxa para ela.

A Sana ajudou-me a apertar o capacete e a subir na moto. Não estava muito segura, mas se ela chegou até aqui viva deve conseguir me levar sem me matar.

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