Capítulo 23

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Pov Sana

Estou numa conversa entediante com um homem que não conheço a não sei quanto tempo. Mas como eu só uma pessoa educada finjo rir doque ele diz, acho que se ele me tocar mais uma vez parto-lhe as mãos. Eu só quero ir procurar a Tzuyu ela estava tão linda o tope dela mostrava boa parte do seu abdômen e eu não consigo tirar aquela visão da minha cabeça. Estou feliz porque acho que fiz uma ótima escolha de roupa hoje pelo menos foi aquilo que o olhar dela disse.

- Viste a Tzuyu – pergunta a Chae parecendo preocupada.

- Não? Por quê?

- A Jihyo disse que a viu a beber no bar com a Jeongyeon e que ela parecia um pouco alterada. Sana ela não está habituada a beber e se lhe acontecer alguma coisa – vejo os olhos dela começarem a ficar vermelhos.

- Não te preocupes vamos encontrá-la – digo saindo de perto daquele chato.

De um lado estava feliz por ter finalmente conseguido me desfazer dele, mas estava preocupada com a Tzuyu. Eu sei que ela não está habituada a beber ela própria me disse isso, então por que razão aquela garota foi inventar de ir beber. A Mina segurava a Chaeyoung que estava desesperada, as lagrimas dela desciam lentamente.

- Chae senta-te um pouco, eu vou buscar-te água.

- Não posso Mina e se lhe acontecer algo – diz tentando ir, mas foi impedida pela Mina.

- Ela tem razão Chae eu vou a procura dela já volto – saio dali as deixando para trás.

Na verdade, não demorou muito para encontrá-la. Ela estava dentro da cozinha com a Jeongyeon a comer. Quando ela me vê cruza os braços e vira-me as costas, não entendo já que quando a deixei estávamos bem.

- A Chae está desesperada a procurar-te – me aproximo, mas ela afastasse – está tudo bem?

- Acho que vou indo – diz a Jeongyeon saindo.

- Tzu – volto a aproximar-me, mas ela afastasse – fiz alguma coisa?

- Nada – responde meio desinteressada – vou procurar a casa e dizer-lhe que vou para a Chae – diz toda atrapalhada.

Ela sai da cozinha sem nem olhar para mim, vou atras dela. Quando chego perto dela vejo a Chae a levantares e ir abraça-la.

- Onde estavas? Estas bem? - pergunta a Chae inspecionando a Tzuyu de cima a baixo.

- Cozinha, tudo bem. Vou para casa.

- Eu levo-te – diz se levantando.

- Deixa aproveita a festa vou chamar um Uber e levo-a – digo segurando no braço da Tzuyu.

- Não estavas bem a falar com aquele babaca ali, deixa-me – diz se soltando e indo em direção a porta.

- Não te preocupes – digo e corro atras da Tzuyu.

Vejo-a a reclamar sozinha a olhar para o telemóvel. Aproximo-me em silencio quando ela me vê começa a caminhar. Vou atras dela com um pouco de dificuldade já que ela caminhava rápido e os meus saltos não me estavam ajudar.

- Tzuyu podes parar e dizer-me o que eu fiz para não quereres falar comigo – pergunto já que não entendi o que ela me tinha dito lá dentro.

- Porque não quero – continua a caminhar.

- Tzuyu por favor não estou a entender. Estavas bem quando falamos mais cedo – ela para bruscamente e se vira para mim com um olhar que eu ainda não tinha visto nela.

- Estava até te ver a falar com aquele babaca - não pode ser – vocês pareciam muito amiguinhos lá dentro - não pode ser o que eu estou a pensar – porque não estas com ele ao invés de estares aqui atras de mim.

- Isso são ciúmes? - pergunto meio divertida com a situação.

- Claro que não - diz se virando, mas eu apreço-me a pôr a sua frente para ela não avançar.

- São sim, foi por isso que decidiste que embebedar-te seria uma boa ideia.

- Sana – diz suspirando – estou sem bateria podes chamar um Uber por favor. Doí-me a cabeça não quero falar disso agora.

Não digo mais nada tiro o meu telemóvel e chamo o Uber. Não vou insistir para ela falar pelo menos não agora porque ela está bêbeda. Sentamo-nos na calçada esperando o Uber. Nenhuma de nos falou nem quando entramos dentro do Uber. Minha mente estava meio embaralhada nunca pensei que a Tzuyu fosse alguém ciumenta tenho que ser sincera aqueceu meu coração saber que ela teve ciúmes, não que esse fosse o objetivo porque não era, mas gostei porque se ela teve ciúmes é que ela se importa comigo. Saio do carro com uma Tzuyu meio adormecida nos braços. Agradeço o motorista e segundos depois vejo a ir embora.

- Eu não vivo aqui – diz caminhando apoiada em mim.

- Eu sei, mas eu não te ia deixar sozinha então ficas aqui comigo esta noite – digo a segurando com dificuldade.

- A última vez que tivemos na tua casa a gente quase transou – eu rio com o que ela diz a Tzuyu bêbada era muito mais solta – sua safada.

- Nada disso Tzu eu só quero cuidar de ti, agora segura te para que eu possa procurara as chaves.

Entramos dentro de casa sinto a Tzuyu me agarrando pela cintura e começar uns beijos lentos no meu pescoço. A atitude dela surpreendeu-me, mas é como dizem o álcool muda as pessoas. Eu aperto dela se intensifica, ela vira começando a beijar-me a pegada dela é diferente parece mais segura e o beijo dela também. Por mais que eu esteja a gostar muito tenho que parar não é o correto a se fazer visto a situação.

- Tzuyu acho melhor a gente parar – digo me soltando da sua pegada.

- Por quê? Pensei que tu querias? - diz parecendo confusa.

- E eu quero muito, mas não nestas circunstâncias - acaricio sua bochecha a vendo fechar os olhos – eu quero contigo sóbria para poderes lembrar de cada detalhe – pisco para ela – vem vou te dar uma roupa para poderes tomar um banho.

Quando e Tzuyu entra da casa de banho levo a minha mão ao peito o meu coração estava a bater tão forte. A minha vontade é entrar ali dentro e acabar o que ela começou, mas eu não posso fazer isso. Foi difícil ter que me soltar dela sendo que a única coisa que eu queria era me render a ela ali. Convenço-me que foi a coisa certa a se fazer. Depois de alguns minutos a Tzuyu sai da casa de banho enxugando o cabelo ela usava uma camisola larga e um short que lhe tinha emprestado.

- Desculpa – disse se aproximando de mim – pôr a bocadinho.

- Tudo bem, falamos melhor amanhã, vem – digo batendo no outro lado da cama.

- Vamos dormir na mesma cama?

- Se preferires eu vou dormir no sofá? - pergunto já me levantando.

- Não, fica – diz se deitando.

Não demorou muito para a Tzuyu pegar no sono. Aos poucos fui fechando os olhos também a última coisa na qual me lembro foi sentir a Tzuyu se aconchegando em mim.

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