Capítulo 26

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Quando acabamos de tomar banho recebemos mensagem no grupo do WhatsApp da Jihyo preguntando se não era melhor irmos ajudar a limpar. Todas responderam concordando e marcando nos encontrarmos as 10h em frente do café.

A Sana emprestou-me uma roupa para eu não voltar a pôr a roupa de ontem. Tive que voltar a subir naquele treco que a Sana chama de mota. Enquanto eu estava agarrada ao corpo dela pensei no que tinha acontecido alguns minutos atras. Quando conheci a Sana não pensei que isto fosse acontecer. Claramente eu não me arrependo, mas quer dizer que a gente está junta ou foi só uma vez sem compromisso.

- Chegamos – diz a Sana se virando para mim.

Olho a minha volta e vejo as meninas a olhar para nós e a acenar. Desço da moto sem tropeçar desta vez e entrego o meu capacete a Sana. 

- Oi – digo chegando perto delas.

- Olá – dizem todas.

- Elas ainda não disseram nada e não respondem ao telemóvel – diz a Jihyo se aproximando – ah, oi meninas.

- Aconteceu alguma coisa? - pergunta a Sana.

- Não temos notícias da Nay e da Yeon – diz a Mina apoiada na Chae quase adormecendo.

- Larga a merda desse telemóvel elas devem ter ficado a dormir coisa que eu deveria ter ficado a fazer – diz Day arrancando o telemóvel da Jihyo.

- A garota enlouqueceu falta de sono da nisso – diz a Momo rindo.

- Ou falta de sexo – diz Chae provocando.

- Não que te interesse, mas a minha vida sexual está ótima.

- Vou buscar a chaves tenho-as no carro.

- Não podias ter feito isso antes – reclama a Dayhun

- Eu digo falta de sexo – diz a Chae rindo.

A Jihyo chegou com as chaves e fomos entrando todas dentro do café. Parece que aconteceu um terremoto aqui dentro. O lugar que estava sempre tão bem arrumado está agora de pernas pro ar. Já me arrependi de ter dito que ajudava. Fomos todas atrás da Jihyo até a cozinha. Quando entrei lá dentro vi a cara das meninas umas estavam em choque e outras como Chae estavam praticamente a rir. Quando direciono o meu olhar para onde elas estavam olhando vejo a Nayeon e a Jeongyeon nuas deitadas no chão.

- Visivelmente a noite foi boa – grita a Chae fazendo com que elas acordem assustadas.

O olhar da Nay ia de nós a Jeongyeon ao corpo dela nu e assim repetida vezes. Já a Jeongyeon estava de cabeça baixa visivelmente envergonhada. 

- Já viram podem ir embora – diz a Nay se tapando com uma camisola.

- Nunca pensei que fosses tão gostosa – diz a Chae levando logo a seguir um tapa da Mina.

Saímos de dentro da cozinha começando a limpar. A Jihyo dividi-nos em grupos para sermos mais eficazes. E infelizmente fiquei com a Chae e a Day. Infelizmente porque já sei que me vão falar do que aconteceu ontem à noite e do porquê vim com a Sana. Sinto o interrogatório vindo e sinceramente estou com uma dor de cabeça tremente que não estou com vontade das ouvir.

Começamos a limpar em silencio. A Nayeon e a Jeongyeon saíram vestidas e começaram ajudar a limpar. A Nay lançou um olhar mortal a toda a gente que ninguém ouso fazer algum comentário. 

Estou limpando uma das messas quando a mão da Chae para a minha. Olho para ela que está com um olhar de tipo não vais dizer nada olho para a Day que está com a mesma cara que a Chae.

- Sim? O que foi? - pergunto sabendo muito bem o que elas querem.

- Conta – dizem as duas.

- O que?

- O porquê de teres chegado com a Sana? - pergunta a Dayhun.

- O que aconteceu ontem? - pergunta a Chae.

- O porquê dá sana estar com um sorriso enorme na cara? - aponta a Day.

- Uma pergunta de cada vez – digo sentido os meus neurônios queimarem – cheguei com a Sana porque acordei em casa dela, bebi porque fiquei com ciúmes e não sei se ela está a sorrir porque eu disse que gostava dela ou por a gente ter transado.

- O QUE? - gritam as duas.

- Shiu.

Mando as calar depois de ter visto as meninas a olharem para nós com um olhar curioso. Eu já sabia que elas iam surtar, mas não avia necessidade de gritar assim.

- Como assim vocês – diz a Chae desacreditada - não acredito que ela polui-o a minha cria.

- Como foi? - pergunta a Day toda entusiasmada.

- Foi bom eu acho.

- Achas? 

- Como ela ousou fazer algo assim com a minha criança - diz a Chae lançando um olhar assassino para a Sana.

- Acho – digo segurando a Chae por medo dela assassinar a Sana – foi bom eu gostei e quero acreditar que ela também ne. Mas eu simplesmente não sei o que pensar agora.

- Como assim? - pergunta a Chae relaxando – aconteceu o que exatamente?

- Eu disse que gostava dela e ela também ne. Depois prontos aconteceu o que aconteceu. E no fim ela disse que me amava – digo vendo as duas com cara de surpresa – e fomos tomar banho e viemos. Eu não sei em que nível está o nosso relacionamento agora.

- A gente já vai resolver isso – diz a Chae saindo disparada.

Olhei para a Day que estava com a mesma cara de questionamento que eu. A Chae é um amor de pessoa, mas neste momento parece que ela quer matar a Sana.

- Quem te deixou abusar assim da minha cria – diz a Chae se aproximando da Sana que me lança um olhar confuso.

- O que?

Mds que vergonha está toda a gente a olhar para nós. Não acredito que a Chae está a armar confusão sendo que não a necessidade.

- Foste pra cama com a minha menina e nem um pedido de namoro fizeste – prontos vou me enterrar.

Esta toda a gente confusa e eu só me quero matar. O olhar da Sana procura o meu para tentar saber o que está acontecer.

- Sana eu gosto muito de ti então vou esperar o teu pedido. Espero que não demore muito senão morres. E claro aqui vai o meu aviso como boa amiga que eu sou se partires o coração da minha menina eu torture-te até a morte.

A cena da Chae prometendo matar a Sana até seria considerada engraçada já que este anão de jardim deve pensar que é um gigante e que mete medo, mas para mim foi a cena mais constrangedor de sempre.

Voltamos todas as nossas ocupações depois do surto da Chae. Estava tão constrangida que não abri mais a boca e evitei contacto visual com toda a gente. Passei o resto da manhã a ouvir as histórias da Chae e da Day. A Chae passou a manhã a dizer que tinha mais que certeza que cria casar-se com a Mina e a Day passou a manhã a jurar que não se passava nada entre a Momo e ela.

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