Capítulo 29

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Estou exausta esta semana acabou comigo e as loucas das minhas amigas querem ir passar um fim de semana perto da praia. E por mais que eu queira dizer que não porque preciso descansar elas já alugaram casa e uma carinha para irmos todas. Único ponto positivo vou puder ficar grudada na Sana o fim de semana todo. Infelizmente não conseguimos nos ver muito esta semana ela tinha muito trabalho e eu também. Passamos maior parte da semana a falar por mensagem ou em chamada acabou que fui me deitar todos os dias a horas absurdas.

Entendo o porquê na Chae querer ir viver com a Mina. Porque coitada dela de ir deitar todos os dias tarde só para falar com a Mina. Com a Day tentamos explicar a Chae que talvez fosse um bocado cedo demais para ela lhe pedir isso. Mas obviamente a Chae não ligou e disse que queria passar cada segundo dos dias dela com a Mina e mais umas quantas coisas lamechas, mas vamos poupar detalhes.

A Dayhun disse que aproveitaria o fim de semana para falar mais calmamente com a Momo mesmo elas se tendo visto a semana toda. Mas segundo a Day ela precisava pensar com calma como dizer as coisas e que não podia soltar assim do nada.

Estou arrumar a minha mala quando ouso baterem a porta.

- Diz mãe – digo continuando a arrumar.

Ouso a porta abrir e a fechar, mas ela não diz nada.

- Aí mãe fala de uma vez – digo me virando.

Me surpreendo a ver a Sana parada na frente da porta. Ela olha ao redor até parar o olhar em mim. O meu coração dispara ao ver o sorriso lindo dela se abrindo.

- A tua mãe disse que estavas aqui – diz se aproximando.

Os braços dela envolvem o meu corpo contra o dela. O cheiro dela invade as minhas narinas o perfume dela é sempre tão delicado. Ela aproxima-me se de mim fecho os meus olhos por reflexo esperando os lábios dela, mas sinto um beijo na minha bochecha e o corpo dela se descolando do meu. Olho para ela curiosa desapontada. Será que fiz algo.

- Calma respira – diz acariciando a minha bochecha - não quero que a minha sogra nos veja os beijos no teu quarto. O que ela vai pensar de mim que sou uma depravada que abusa da menina dela - começo a rir sem parar.

- Foi a coisa mais engraçada que já ouvi, mas podes relaxar no máximo que ela diria é «como que a minha filha conseguiu algo com esta gostosa».

- Gostosa? - diz levantando a sobrancelha.

- Ué e tu não é? Eu acho que tu é aí se tu não achas problema teu, mas também seria o que a minha mãe diria não eu – digo me atrapalhando toda.

- Afinal a depravada es tu.

- Sou só uma criança. Já volto vou buscar umas coisas na casa de banho.

Saio do quarto indo buscar umas coisas na casa de banho. Ao chegar vejo a Sana parada em frente ao meu portátil. Eu estive modificando algumas coisas na minha história e devo ter esquecido de fechar. Ela vai perceber que a história fala de mim de nós. Tento fingir normalidade e que nem sei do que se trata. Finjo uma tosse vendo-a se assustando e se virando para mim.

- Desculpa estava aberto e não consegui resistir.

- Tudo bem – digo arrumando as últimas coisas na mala – vamos.

- Mudaste de história?

- Sim achei que a outra não combinava muito comigo então decidi começar outra coisa.

Na verdade, eu meio que acabei o meu livro. Só que é algo de muito pessoal são os meus pensamentos e sentimentos que se encontram ali. Não sei se estou pronta para os partilhar. Tenho medo de acabar sendo julgada eu sei que a Sana não faria isso, mas não deixa de ser pessoal.

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