Capítulo 25

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Acordei com uns raios de sol a baterem me na cara, não sei como não me lembrei dos fechar ontem à noite. Sento-me na cama sentido uma dor de cabeça horrível mds. Eu nunca mais bebo da minha vida, sério por que razão eu fui inventar de fazer isto comigo. Levanto-me para poder fechar as cortinas e voltar para a cama. Mas ao olhar a minha volta vejo um quarto que não é o meu, cheio de cor com fotografias nas paredes. Viro-me para puder olhar para a cama, a Sana estava a dormir tão calmamente. Será que a gente? Olho para mim e vejo que estou vestida o que me permite respirar mais calmamente. Como é que eu vim parar aqui? Vejo a Sana se remexendo na cama e acabando por abrir os olhos, quando ela olha para mim abre um sorriso lindo.

- Bom dia, linda- diz se espreguiçando.

- Oi, como que... eu aqui, sabes? - pergunto um pouco baralhada a fazendo rir.

- Eu trouxe-te para cá ontem à noite, não te lembras? - aceno que não vendo o seu sorriso se desfazer - não te lembras de nada?

- Não por quê? Deveria lembrar de algo? - pergunto já me desesperando pensando que fiz merda.

- A gente ontem à noite sabes. A gente fez aquilo – arregalo os olhos começando a desesperar.

Olho para ela esperando que ela diga que está a brincar, mas ela está com uma cara bastante séria. E agora onde que eu enfio a cabeça para o resto da minha existência. Depois de me ter criado mil senários ouso a Sana cair na gargalhada, olho para ela sem entender.

- Deverias ver a tua cara – diz continuando a rir – estava a brincar Tzu relaxa.

- Foda-se Sana isso não se faz – digo levando as minhas mãos ao peito – assim o meu coração não aguenta, sou sensível.

- Desculpa, desculpa, mas valeu a pena a tua cara foi icônica – diz saindo do quarto – vens comer, estou a morrer de fome.

- Vou – digo indo atras dela – então a gente não?

- Não, mas bem que eu queria, mas jamais eu iria me aproveitar de ti bêbeda.

Ajudei a Sana a preparar algo para comermos. Enquanto prepara-vos tudo tentei me lembrar de algo que aconteceu ontem, mas a única coisa que lembro foi ter visto a Sana a falar com um homem qualquer depois disso blackout total. Mais puxo pela cabeça para me lembrar mais a minha cabeça dói. Quando acabamos sentei-me esperando pela Sana que foi ver se alguma das meninas queria vir comer.

- Somos só nos – diz se sentando a minha frente.

- Então?

- Não está ninguém em casa, somos só tu e eu.

- E não estas preocupada? Pode-lhes ter acontecido algo?

- Nah, a Mina está muito provavelmente com a Chae e quero acreditar que Momo está com a Day – diz enfiando uma garfada de panqueca na boca.

- Okay – digo – Sana? Aconteceu oque ontem?

- Nada de mais, quando eu te deixei estavas bem e encontrei-te horas depois na cozinha com a Jeongyeon completamente bêbadas foi icônico. Es muito espontânea bêbada, mas enfim foi isso. Oh verdade, manda mensagem a Chae a dizer que estas bem ela estava muito preocupada contigo – assinto e pego no meu telemóvel mandado mensagem a Chae.

- Só isso? - pergunto querendo saber se lhe disse algo sobre o babaca com quem ela falava.

- Só – solto o ar como forma de alívio – fora o facto de teres tido uma crise de ciúmes sim foi tudo – e merda.

- Não foram ciúmes – digo me defendendo.

- Então era oque? Porque foi o que me pareceu, mas posso estar enganada.

- Foi só que eu não gostei dele simples ele não parava de te tocar e rir – vejo ela sorrir – okay talvez tenha sido ciúmes e agora vais fazer oque?

- Hm o que eu vou fazer – diz se levantando e se sentando no meu colo – nada só gostei de saber.

- Por quê? - engulo em seco vendo-a se aproximando da minha orelha.

- Porque eu gosto de ti e saber que sentiste ciúmes deixa-me acreditar que tu também gostas – diz mordendo a minha orelha – estou certa?

- Sobre eu gostar de ti? - sinto o meu coração a bater a mil - é verdade eu gosto de ti – os olhos dela ficaram com um brilho diferente depois da minha fala – eu gosto de ti Sana.

O meu coração estava a mil a alguns tempos atras nunca pensei ser capaz de dizer isto a alguém e de ainda por cima ser correspondido. A Sana tinha um sorriso lindo e olhava para mim com um brilho lindo nos olhos. Aproximei-me dela calmamente, ao chegar perto dela não esperei mais e ataquei seus lábios com toda a vontade que eu tinha. Ela correspondeu com a mesma vontade passando seus braços por volta de mim. Segurei a firmemente a trazendo para ainda mais perto de mim se possível. O nosso beijo foi quebrado por falta de ar tudo o que se ouvia eram as nossas respirações.

- É melhor a gente...- começa a Sana

- Ir pro quarto – vendo-a acenar.

Ao chegar ao quarto a Sana agarra-me, me puxando até a cama e tirando a minha camisola. Ela foi tirando a sua roupa aos poucos olhando para mim, quando ela ficou nua a minha frente senti o meu corpo ferver mais doque já estava. A puxei para mim a beijando com toda a vontade que tinha. Os beijos dela foram descendo aos poucos pelo meu corpo até chegar ao short que ela foi tirando sem presa. 

Ela olhou para mim antes de voltar a beijar meu corpo. Senti a respiração dela na minha intimidade coisa que fez meu corpo estremecer por inteiro.

- Posso? - pergunta me olhando.

Eu só dou um aceno com a cabeça já que a minha voz não queria sair. A Sana foi passando a sua língua pela minha intimidade me fazendo soltar um gemido meio rouco. As minhas mãos agarravam-se em tudo aquilo que conseguiam, a Sana levou uma das minhas mãos ao cabelo dela, agarrei-o tendo cuidado para não a aleijar. A Sana voltou a agarrar as minhas pernas para ela não se fecharem. Tudo o que eu conseguia fazer era gemer mais e mais, quando fui sentindo o meu orgasmo a chegar apertei com mais força o lençol o que não passou por despercebido pela Sana que se afastou subindo pelo meu corpo. Eu já estava pronta para reclamar quando sinto os dedos dela substituírem a sua língua.

- Es muito gostosa – sussurra na minha orelha.

Nem tempo para ficar com vergonha tive que ela enfiou em mim. Os dedos dela faziam um vem e vai gostoso sem muita força, mas com força o suficiente para me fazer ir ao céu e voltar. Quando senti o meu orgasmo a chegar agarrei-me a Sana, ela acelerou os movimentos me fazendo ter o melhor orgasmo da minha vida. O meu corpo estava exausto sinto que se fechar os olhos adormeço. Ela tirou seus dedos de mim se deitando ao meu lado. Ficamos em silencio um tempinho.

- Foi uau – digo me virando para ela.

- Foi realmente muito uau – diz se virando e metendo o meu cabelo por trás da minha orelha.

Ficamos nos encarando um pouco e de vez enquanto dávamos alguns selinhos. Senti-a o meu coração preenchido como se ele estivesse finalmente completo.

- Por que estas a olhar assim para mim? - pergunto.

- Eu amo-te Tzuyu – sinto a minha respiração parar com a declaração da Sana - não precisas retribuir só queria que tu soubesses.

- Hmhm – aceno com a cabeça.

- Tudo no teu tempo – diz me dando um beijo na testa e se levantando.

- Vais a onde?

- Tomar um banho, queres vir?

- Quero – digo a vendo sorrir.

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