Despertar Da Vendeta

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N/A: garanto-lhes que esta é uma daquelas raras vezes que me verão comentando aqui, dentro do capítulo. Agora estamos tomando novos rumos, rumos esses que cada vez mais se distanciam da versão Spirit desta obra. Enquanto o misticismo reina de maneira incógnita por lá, aqui teremos (como anunciado nas mensagens do meu perfil) dois arcos um pouco realistas, e agora começa um deles. Daqui pra frente veremos de tudo, brigas, traições, desconfianças, plots (e com toda certeza uns hot). Pediram-me que não acabasse logo como no Spirit Fanfics, então quero fazer que esse "alongamento" acabe valendo a pena para velhos e novos leitores dessa fanfic.



[Vendeta:

/ê/

substantivo feminino

sentimento de hostilidade e vingança como rixa de sangue, faida, guerras privadas.]




Estaria mentindo se dissesse que lembro com precisão os acontecimentos da última semana que me levaram à situação que estou: na parte de trás de um caminhão em fuga com dois mascarados me encarando.

Foi tudo ideia sua! –gritou a mulher antes de tirar a mordaça da minha boca– inconsequente, filho da puta do caralho! Ela sabe que somos nós

Nós quem, porra? –esbravejei– vocês invadiram o palácio, me sequestraram e querem que eu faça o quê? Te aplaudam?

Tira a máscara logo, Anny–pediu o homem retirando a sua, revelando de vez se tratar de Aleksander

Anny? –repeti– o que porra vocês estão fazendo?

Bem, tudo começou com o anúncio da viagem de negócios da Rainha–murmurou ele– daí gente...!

Vocês jogaram dois caminhões semiautomáticos em movimento para quebrar o muro do palácio, entraram lá dentro e me raptaram enquanto dormia só porque a Billie não estava? –indaguei indignada– vocês não pararam pra pensar por nenhum momento que talvez eu estivesse lá porque quisesse?

Contraiu síndrome de Estocolmo, sua vagabunda? –vociferou a Blanchet antes de desferir um tapa no meu rosto– acorda, S/n! A vida não é um conto da Bela e a Fera em que com o amor tudo se cura num piscar de olhos

Eu sei bem disso, sua maconheira. Por isso perdi um bom tempo na gente–retruquei– agora me desamarra ou quem vai levar a próxima vai ser você!

Uma passada ligeira na lombada nos fez voar por alguns instantes naquele interior.

Puta que pariu... –Praguejei me ajeitando– seja lá quem está dirigindo, perdeu todas as aulas de pilotagem

Eu que dei as aulas básicas naqueles simuladores de videogame– falou Aleksander– a Wild aprendeu rápido, agora ela e uma idosa destemida que tem o controle de um caminhão bem tunado

Vocês estão esquecendo de um detalhe muito crucial– alertei

Bem, e qual? –indagaram

A Wild não sabe dirigir– alertei


[...]

"Me dirigia correndo pelos corredores, aflita, com medo de ter magoado mais que alguém ao qual pouco conhecia: uma amiga

God Save The Queen - imagine Billie Eilish [UA]Onde histórias criam vida. Descubra agora