𝐷𝑒𝑧𝑒𝑛𝑜𝑣𝑒

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Eu tô me sentindo um merda cara, eu não consigo fazer nada sozinho, por vinte e quatro horas eu tenho que ter alguém me observando, o pior não é nem isso, o pior é ver que a minha mulher tá sofrendo com isso também, diversas vezes eu vejo ela pass...

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Eu tô me sentindo um merda cara, eu não consigo fazer nada sozinho, por vinte e quatro horas eu tenho que ter alguém me observando, o pior não é nem isso, o pior é ver que a minha mulher tá sofrendo com isso também, diversas vezes eu vejo ela passando pomada nas costas pra aliviar a dor, e isso é muito difícil pra mim, porque minha intenção não era essa.

— Mô, vamos sair um pouquinho.—ela passa a mão pelos meus cabelos.—miga, onde seu irmão cortava o cabelo?—ela pergunta pra Laís.

— Não sei, mas ele não gosta de ficar com o cabelo muito grande não.

— Entendi.—ela vai até a nossa gaveta e pega uma maquininha de cortar cabelo que eu usava quando o barbeiro estava muito cheio.—posso?.—eu olho pra ela-Sim né? Quando você não quer você faz cara de bravo.—ela põe uma toalha em volta do meu pescoço e liga a maquininha.

— Quer ajuda aí?—minha irmã pergunta.

— Precisa não, é bem rápido.—ela começa a cortar meu cabelo e assim que terminar passa pra baraba, ela faz tudo direitinho e tira a toalha.—olha como ficou, tá um gatinho.—ela deixa um selinho em meus lábios e vai limpar a sujeira de cabelo que ela tinha feito.

—ela deixa um selinho em meus lábios e vai limpar a sujeira de cabelo que ela tinha feito

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— Vai levar ele na rua?—a Laís pergunta vendo eu passar perfume nele.

— Sim, vou dar uma volta, ele não pode ficar o tempo todo dentro de casa.—eu saio de casa com ele e caminho até a sorveteria, compro um sorvete pra gente, dou o dele e como o meu.

— O que ele tem?—um moço aparece e pergunta pra mim descaradamente.

— Nada que o senhor precise saber!—eu me levanto e empurro a cadeira dele, olha, eu sei que as vezes as pessoas perguntam sem maldade, mas eu me sinto desconfortável e tenho certeza que o Eliezer também, até porque ele não deixou de escutar.—vamos pra casa?—ele me olha feio.—ok, então vamos passear.—eu levo ele pra uma praça e fico lá durante algumas horas.

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