𝑇𝑟𝑖𝑛𝑡𝑎 𝑒 𝑢𝑚

3K 193 1
                                    

— Nossa que calor, essa areia tá queimando meu pé

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Nossa que calor, essa areia tá queimando meu pé.—meu namorado reclama levando as nossas cadeiras enquanto eu levo a Lila no colo.

— O meu também.

— Acho que nós nem deveríamos ter trago a Lila, tá muito calor pra ela.

— Verdade.—ele abre as cadeiras e logo vem um cara pra por o  nosso guarda sol.

— Aí patroa, assim tá bom?—ele me olha de cima a baixo mordendo os lábios.

— Tá bom assim.—sorte que o Eliezer não viu, porque o que eu menos quero hoje é arrumar briga.—vem passar o protetor.—eu puxo ele e começo a passar protetor nele.

— Chega amor.—ele reclama.

— Chega nada, você não tá acostumado com o sol do Rio de janeiro não.—eu passo protetor labial nele e termino espalhando o protetor nas suas costas.—é capaz de até pegar uma insolação.

— Vai passar também?—ele pergunta se sentando.

— Não, vou passar óleo de bronzear.

— E protege?
— Eu acho que sim.—eu dou a ele e ele passa em todo meu corpo.

— Não consigo entender o tamanho das suas calcinhas.

— kkkkkk, é normal.

— Não é não.—são minúsculas.

— Kkkkkkk.

— Pena que seus familiares não puderam vir.

—É.—eles não vieram por conta do sol, eles falaram que iriam esperar o sol baixar, mas como é a primeira vez do Eli aqui, eu quis trazer ele logo.

— Vou na água.—ele sai correndo e pula de cabeça na água, doido é esse garoto.

— Ó o camarão camarão camarão.—o cara grita passando.

— Colega, me vê três desse daí por favor

— Três por quinze, pode ser?

— Pode.—eu tiro o dinheiro da carteira do Eli e pago ele.–deixo os outros dois espetinhos em cima do cooler que a gente trouxe, embalado é óbvio e vejo ele chegando.

— É meu?

—  Sim, como você gosta, comprei logo dois.

—Obrigada Mozão.

— Nada, quando a gente sair daqui, nós vamos almoçar.

—  Em casa?

— Sim, minha mãe tá preparando algo por lá.

— Eles não vão vir não?

— Não, acabou que ficaram na piscina mesmo.

— Ah, tá.

— Vou na água.—eu aviso pegando a lila no colo.

— Me espera aí.—ele fala comendo o camarão do espetinho.

— Depois você vai e me encontra lá.

— Não, pera aí, tá cheio de homem ali.

— E o que tem?

— Vão ficar tudo olhando pra sua bunda.—ele fala enciumado.

— Então vamos logo.—ele termina de comer um e deixa o outro guardado, nós fomos pra água e ficamos lá pegando onda com a lila

— Bateu a fome, o que sua mãe tá fazendo pra comer?.—ele pergunta comendo o último camarão que tinha.

— Não sei, mas é alguma comida pesada

—  Não vejo a hora de cair de boca.—ele fala esfregando as mãos uma nas outras.

— Oxi, que isso?

— Que isso o que?

— Cair de boca?—eu estranho pelo fato dele nunca ter falado isso.

— É pow, seu tio e seu pai me ensinar as gírias daqui.

— Kkkkkkkkkk, meu deus gente!—eu cato minhas coisas e pego a Lila que dormia serena na areia.

— Tô pique RJ

—  Meu paulistano.—eu beijo ele

— Só seu.—ele me dá um selinho.

~(E aí lindinhas e lindinhos, espero que estejam gostando, to me esforçando bastante pra tentar deixar essa história boa)~

My favorite policeman   Onde histórias criam vida. Descubra agora