𝑇𝑟𝑖𝑛𝑡𝑎 𝑒 𝑠𝑒𝑡𝑒

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Não sabia que seria tão difícil acompanhar uma gravidez, ela já tá com cinco meses e reclama de tudo, eu me sinto um burro, ela chora por tudo também, as vezes é engraçado, mas as vezes é preocupante

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Não sabia que seria tão difícil acompanhar uma gravidez, ela já tá com cinco meses e reclama de tudo, eu me sinto um burro, ela chora por tudo também, as vezes é engraçado, mas as vezes é preocupante.

— Bom dia, minha bolinhas!—eu beijo ela.

— Amor, sabe o que eu tô com vontade de comer?

— Não, não sei.—eu respondo.

— Um sonho.—ela se levanta e senta na cama, deixando seu barrigão a mostra.

— Filha, me diz que não é você que tá pedindo.—eu me ajoelho e coloco a cara na barriga dela.

— É ela mesmo que tá pedindo.

— Vou lá na padaria rapidinho.—eu visto um shorts moletom e fico sem blusa mesmo.

— Sem blusa?

— Sim, já volto.—eu saio de casa, vou na padaria que é bem perto, compro dois de pão, quatro de queijo, quatro de peito de  peru, alguns pães de queijo, e um sonho pra nós dois. Volto pra casa arrumo tudo na mesa e vou chamar ela.

— Amor, não tem nenhuma roupa que dê em mim.—ela fala só de calcinha.

— Fica assim, eu gosto da vista.—eu aperto sua bunda.

— Não, eu quero vestir algo.

— Põe uma blusa minha então, depois nós marcamos um dia pra ir comprar roupas pra ti.—eu pego uma blusa no sofá e dou pra ela.

— Comprou o que eu pedi?—ela pergunta.

— Sim, vem comer logo que a minha filha tá com fome.—ela se senta e começa a comer.

— Quem é Beatriz?—ela pergunta mexendo no meu celular.

— A nova policial que entrou.

—  Mal entrou e já tá de papinho com você?

—  Estávamos conversando sobre o trabalho.

— Mas aqui ela não fala sobre trabalho.

—  Tá bom cara.—eu dou um pão de queijo na boca dela.

— Não gostei dela.—ela fala de boca cheia.

— Também não gosto de alguns dos seus colegas de trabalho e eu não falo nada.

— Claro que fala, você vive brigando  com eles, aí quando é a minha vez de falar você não quer aceitar.

— Então fala Alana-eu me levanto e saio da mesa, me jogo no sofá e fico lá assistindo jogo.

— Vai lavar as louças.—ela pede, mas como eu sou um ótimo namorado, eu vou irritar ela.

— Vou lavar mais porra nenhuma também.—eu falo aumentando o volume.

— Tá bom então, com você mesmo.—ela fala puta da vida.

É assim que eu gosto kkkkk. Brincadeira, morro de medo.

My favorite policeman   Onde histórias criam vida. Descubra agora