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Não entendo isso cara, ele fala mal dos meus colegas todos, e quando chega na vez dele ele não quer que eu fale, isso tá sendo ridículo da parte dele.
- Alana, para de graça, abre a porta.-ele pede batendo na porta.
- Vou abrir porta nenhuma também.
- Abre logo cara, vamos conversar, você não sabe conversar namoral não?
-ele pergunta.
- Não, não sei.-eu termino de me vestir e saio do quarto.
- Vai pra onde?-ele pergunta me seguindo.
- Pra puta que te pariu.-eu saio de casa e vou pro salão, eu até poderia ir pra casa da Laís, mas ela tem a vida dela, então nada a ver eu ir pra lá falar dos meus problemas.
- Oi, bom dia! O que vai querer fazer?
- Cabelo, unhas e pele.
- Ok, já vou te encaminhar.-ela anota alguma coisa no computador e depois me leva até a sala.
- Bom dia, o que você vai fazer no cabelo?
- Quero fazer uma trança.-eu mostro a foto pra ela.
- Qual cor?
- Preto.
- Ok, pode encostar aí.-eu me encosto na cadeira e ela começa a separar o meu cabelo.
Até que não demorou muito, ela fez meu cabelo que ficou maravilhoso, enquanto eu tratava da pele também, depois fui fazer as minhas unhas que ficaram lindas e depois fui no shopping, eu tava precisando de umas roupas e acabei comprando pra bebê também, comi num restaurante por lá e depois voltei pra casa.
Assim que entrei só escutei os latidos da Lila.
- Oi, filha!-eu entro em casa, vejo que tudo tá arrumado e vou pro quarto que tá todo escuro e vejo uma sombra se aproximar.
- Já voltou?-ele liga a luz e eu vejo a roupa dele.
- Sério isso Eliezer?-eu pergunto.
- Caralho você falou que gostava do super homem.
- Aí você vai lá e veste a fantasia dele?
- Sim ué, gostou não?
- Não, e o que houve com o seu pau?
- Porra, tá tudo espremido aqui.-ele fala gemendo de dor.
- Você é Idiota né cara, vai trocar de roupa.
- Porra ala, fiz tudo pra te agradar e você nem tchun.
- Quero que você pare de ficar de papinho com aquele mocreia.
- Ela vai te prender por desacato a autoridade.-ele fala ficando pelado.
- Ata, deixa ela comigo.-eu passo por ele e coloco as compras em cima da cama.
- Que isso?
- Compras, não tá vendo?-eu falo ignorante.
- Tá maluca de falar assim comigo?-ele me prede na parede e aperta a minha bunda.
- Saí Eliezer!-eu empurro ele e ele volta beijando o meu pescoço.
- Por que você tá assim comigo?
- Você ainda pergunta?
- Desculpa por hoje mais cedo.-ele me abraça.
- Não! Agora saí.-eu vou até às compras, tiro tudo das sacolas e vou guardando.-toma, vá guardar as coisas da sua filha.
- Da nossa filha.-ele pega as coisas, vai pro quarto dela e guarda.
