"Camila e Beatriz são melhores amigas e sonham em fazer a vida em Barcelona, elas são aceitas para trabalhar no CT do FCB, vão embarcar em uma aventura de descobertas sobre a vida pessoal e sobre seus novos sentimentos por dois jovens adultos um tan...
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Estávamos chegando ao CT após o almoço. Gavi não parava de me provocar e a paciência que eu não tinha estava indo embora.
Desci do carro para ir em direção a minha sala e ter dois segundos de paz, mas não foi possível, pois o garoto desceu logo após me seguindo. Andei rápido até a sala e quando fui fechar a porta ele colocou a mão impedindo.
- Não vai me convidar para entrar? - disse o garoto.
- Não sei se você consegue ver a placa na porta. - disse tirando onda com a cara dele.
- Mas não tem pla - eu o corto.
- É porque só gente educada consegue vê-la. - o respondo com um sorriso sínico no rosto.
- Tá bom, para um segundo de me provocar mesmo que eu adore isso e faz uma coisa mais útil, como me dar seu número. - Gavi solta de uma vez.
Me desculpem, mas eu não aguentei, cai em uma gargalhada verdadeiramente sincera.
Ele fechou a porta e se aconchegou na cadeira atrás a minha mesa. Minha cadeira. Ele gosta de se aposar de coisas que não é dele não é!?
- Tá mesmo achando que vou dar o meu número para você? - falei levantando uma sobrancelha pela ousadia da ação do jogador.
- Tô. - ele simplesmente responde.
- Achou errado, vai procurar o que fazer, você não é um jogador profissional!? - eu o interrogo.
- Já me conhecia antes do episódio do seu lanchinho da tarde? - ele provoca e eu aperto os olhos o fuzilando.
- Isso não é da sua conta, mas eu sou amiga do Raphinha, minha mãe trabalha para CBF. - eu explico.
- Estranho, o Raphinha nunca me falou de você. - Ele diz com os braços cruzados a frente do peito.
- Porque você não perguntou!?? - eu falo ironizando.
- Como iria perguntar? Não sabia da sua existência. - ele se explica.
- Agora sabe. Vaza da minha sala. Agora. - eu ordeno.
Ele não move um dedo e continua na cadeira me encarando.
- Você não vai sair daqui vai? - eu pergunto.
- Ainda bem que sabe tampinha, me passa seu número e a gente acaba logo com isso. - ele diz.
O fuzilei novamente pelo apelido falado.
Tudo bem, não posso passar meu número para ele de jeito nenhum, é uma coisa pessoal e ele vai ficar se achando se eu ceder. Mas também não vai sair do meu pé se eu não o entregar. O que eu faço!??? BEA HELP!!!
- It's cool, o número não vai rolar, mas posso ceder o twitter.
Ele me analisa pensando na possibilidade de se implicar comigo mais um vez resultaria em lhe entregar meu número.
