Jackson Mccoy, um dos maiores investigadores criminais já visto pelo governo mundial, junto com seu ex-parceiro é detentor do nível mais alto de casos solucionados de todos os tempos do Criminal World Division, hoje chefe da inteligênciada divisão de homicídios da organização.
Já no inicio da carreira era visto como excepcional, assim como outro jovem detetive que aos poucos tornara-se seu rival e, com o passar dos anos, seu parceiro na CWD.
Os dois eram igualmente extraordinários, porém, possuíam métodos de investigação completamente diferentes.
Jackson se especializara em ciências forenses e tecnologia avançada. Fanático pelo futuro, utilizava qualquer meio de tecnologia para resolver seus casos.
Já seu parceiro fazia o papel mais antiquado, não gostava muito de tecnologia e se tornou um especialista na leitura de cenas criminais, além de se formar em psicologia criminal em primeiro no treinamento avançado da CWD.
Quando ainda eram apenas detetives promissores, se encontram por muitas vezes em inúmeras cenas criminais, seu rival quase sempre como detetive encarregado e Jack como analista de provas.
Com o passar do tempo, o trabalho de equipe forçado pelos eventos chamou a atenção da CWD, que acabou por contratando os dois detetives para chefiarem a divisão de homicídios.
Um cobria as falhas do outro e seus métodos diferenciados se completavam de tal maneira que se tornava quase impossível para um criminoso sair livre após os dois assumirem o caso.
Em 10 anos de parceria, o índice de casos solucionados pelos rapazes ultrapassou o percentual de 90% de sucesso. Eram considerados a dupla de ouro e foram responsáveis pela prisão de inúmeros criminosos mundialmente conhecidos.
Durante este período, acabaram tornando-se ótimos amigos, ao ponto de seu parceiro chama-lo para ser padrinho de seu primeiro filho, assim que descobriu a gravidez de sua esposa.
Eram ótimos tempos, pensou Jack.
Porém, um terrível acontecimento mudou por completo a vida dos dois parceiros.
Na época investigavam um caso inexplicável de assassinato, onde as vitimas foram explodidas, sem traços de produtos químicos ou explosivos, e quando estavam chegando ao suspeito a esposa de seu parceiro, grávida de 7 meses, sofrera um "acidente" de transito. Aparentemente, alguns carros explodiram em plena avenida, causando um acidente sem proporções antes vistas pela cidade.
Aquilo destruiu o pobre homem, Jack lembrou-se da tristeza e revolta de seu parceiro ao descobrir que sua amada esposa estava entre as vitimas.
Pouco tempo depois os dois descobriram que o acidente fora obra do responsável pelos assassinatos que investigavam, ou melhor, seu parceiro obcecado em descobrir o que ocorrera com sua esposa, encontra evidencias que se ligavam ao suspeito.
Talvez ele quisesse culpar alguém pelo ocorrido ou talvez ele fosse um gênio mesmo e viu ligações onde ninguém mais viu!
Mesmo Jack não acreditando haver ligação entre os casos, no início apoiou o parceiro como sempre o fazia, e durante as investigações as suspeitas de seu parceiro se confirmaram reais...
Claro que aquilo iria deixar ele louco, quem não ficaria, e se fosse a Juliet no lugar da Sandra, possivelmente seria eu que estaria na China hoje.
Seu parceiro ficou obcecado em prender o assassino de sua esposa, aos poucos se entregou ao alcoolismo e a uma vida solitária e triste. Gradualmente, na busca desenfreada pelo responsável, foi jogando sua carreira e sua vida no lixo, não fosse a ajuda de Jack que "mexendo uns pauzinhos" conseguiu um ótimo emprego para ele em Hong Kong como detetive chefe da homicídios da cidade. Ótima remuneração e uma chance de recuperar seu prestigio, reerguer sua vida e, talvez um dia, retornar a ser aquele homem que Jack tanto se orgulhava de chamar de parceiro.
Claro que convencê-lo a aceitar a proposta fora outra historia, lembrara da enorme discussão que tiveram quando Jack aconselhou-o a largar o caso e aceitar a oferta chinesa.
Já fazem quase 5 anos desdeo ocorrido e Jack sempre recebeu pouquíssimas notícias por parte do parceiro.
Bem que ele sempre foi assim, tentando resolver tudo sozinho, escondendo seus sentimentos dos outros. E agora ele vem com um pedido desses? É típico do Henry, agir como se nada tivesse acontecido... Pelo menos parece que ele esta de volta no jogo. Jack exibe um sorriso de alegria e satisfação.
Henry se encontra em seu escritório, fumando um cigarro após o outro se alimentando de pedaços de pizza velhos e ingerindo doses de whisky que derrubariam em instantes uma pessoa comum...
Vidrado no mural a sua frente, sente-se frustrado e impotente perante aos acontecimentos dos últimos dois meses, além de não conseguir encontrar o esconderijo onde se metera Emma e seu cúmplice, tinha certeza que aqueles dois estavam envolvidos na onda de furtos inexplicáveis que atingira a cidade baixa, mesmo o inspetor não acreditando nele, tinha certeza desde o inicio e agora com o passar do tempo os golpes começam a ficarem maiores e, como todo criminoso, começavam a cometer erros simplórios, como a gravação de uma joalheria em que apareciam claramente a frente de um grupo executando o assalto.
Bem que eu avisei praquele inspetor estúpido, pensou Henry, se deliciando com sua astúcia.
Voltando aos seus pensamentos, tenta traçar o esconderijo de seus "desafetos"
Pense Henry, se concentre, pare de pensar como policial e comece a pensar como um fugitivo!
Bom... A senhorita Emily e o senhor asiático não podem simplesmente andarem por aí para que todos os vejam, pois a recompensa tentaria qualquer pessoa da cidade baixa, então isso os forçaria a encontrar um local afastado do restante da população, algum galpão abandonado ou fabrica inativa... Ou até mesmo o complexo de Wenpeng... - Um gole no Whisky - Se esses dois fossem normais seria fácil traçar o ponto de origem através da linha de assaltos, mas esse asiático maldito quebra toda essa linha, isso tá me deixando louco!
Houveram alguns roubos na cidade baixa até o nível 3, então isso reduz nossa área de busca, a grande concentração de roubos foi próximo as favelas, mesmo não conseguindo liga-los direto a eles, tenho certeza que foram eles, então eles estão escondidos nesse raio, mas antes de preparar qualquer ofensiva vou ter que descobrir como reduzir o raio daquele asiático
O som do telefone retira Henry bruscamente de seus pensamentos...
- Whitehill - Diz Henry atendendo o celular
- É o Jack.
- Então parceiro vai conseguir me ajudar mais essa vez?
- E quando eu não ajudaria o homem que salvou minha vida?
- Essa dívida você já pagou anos atrás, Jack, meu velho...- diz Henry com certo ar de nostalgia brilhando nos olhos. -Então, boas noticias?
- Algumas. Consegui achar alguns arquivos no banco de dados da CWD relacionados aos seus suspeitos, e pedi para um de meus melhores homens iniciar uma pesquisa em cima dos vídeos que você me enviou e acho que você vai gostar muito do que descobrimos, espera... Estou enviando agora pro seu e-mail. Creio que vai achar a leitura interessante...
- Obrigado, Jack, não sei nem como agradecer pela ajuda.
- Eu sei! Pega esses desgraçados.
- Certo Jack,e obrigado pela ajudinha, nos falamos qualquer hora...- Henry desliga o celular, grato pelo amigo ainda ocupar um cargo de confiança no governo.
Agora eu pego vocês! Henry abre o dossiê preparado por Jack.
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Transcendente
General FictionTodos os vilões foram bons um dia. Escrito por Brandon Rammon e Ricardo J. J