Com a morte de seu pai, sua mãe decide se mudar de cidade, se mudando para uma cidade conhecida pelos habitantes como "A cidade do sequestro" Madson Blair ignorava isso totalmente, até seu irmão ser uma das vítimas.
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𝐀𝐒𝐒𝐈𝐌 𝐐𝐔𝐄 𝐂𝐇𝐄𝐆𝐔𝐄𝐈 𝐄𝐌 𝐂𝐀𝐒𝐀, não hesitei em tomar um banho quentinho para comer limpinha.
Agora, estou sentada sozinha na mesa da cozinha, sem nada para fazer. Logo de início estranhei o fato de eu estar sozinha, pois geralmente Billy é quem chega primeiro ou iríamos chegar juntos, mas ele não estava aqui quando cheguei, nem sua bicicleta.
Mas não me preocupei muito, ele apenas deve estar na casa de um amigo, ou ele apenas se atrasou um pouco, é normal se atrasar, certo?
Errado. Eu estou desesperada!
-- Ah Billy, pode ter certeza que quando você voltar eu vou te dar uns cascudos! -- Digo comigo mesma.
Mas eu confio no meu irmão, ele não faria nada do que eu não faria. Não tem com o que se preocupar.
Minha única preocupação agora é em meu almoço. Não tem nada nos armários a não ser saquinhos de gelatinas de framboesa, devem estar até vencidos.
Vou até a geladeira na esperança de ter algo e... nada além de uma caixinha de leite quase vazia e potes com algo dentro que eu não me arrisco a abrir.
Eca.
Respiro fundo pensando no que posso fazer agora, não estou afim de sair de casa agora, e acho que nem dinheiro eu tenho.
-- Por que comigo Deus! -- Me jogo no sofá afundando meu rosto entre as almofadas.
Me forço a me levantar e procurar algum dinheiro por aí, detesto ficar com fome.
Subo as escadas até meu quarto para ver se ainda tenho dinheiro, e para minha sorte ainda tinha uma sobra.
Agradeço mentalmente e fui calçar qualquer um dos meus tênis que eu vi por aí, não ligo se estiver combinando ou não com minha roupa.
Antes de eu ir, me certifico de que tranquei a porta e colocar a chave no lugar secreto. Billy sabe onde eu sempre as coloco.
Coloco meus fones e sigo andando pelas calçadas.
Tinha um mercadinho que não era tão longe da minha casa e sempre tem o que eu quero, então eu sempre vou pra lá.
Enquanto eu caminhava pelas calçadas, passo na frente da casa do Robin não vendo ninguém além do seu tio trabalhando em sua garagem, e como as ruas de Denver são vazias, não demorou muito para que o homem me visse e acenar para mim.
