Breath Mints / Battle Scars | Dramione

Capítulo 32.

11 de janeiro de 1999

Queridos burocratas malucos,

Se alguma vez houve um momento para abandonar seus princípios elevados e poderosos, desenvolver uma alma e enviar aquelas malditas drogas, é agora.

Porque ele acabou de entrar no dormitório e me pediu para bater nele.

E isso é apenas...

Isso é…

Se isso não prova que você falhou com ele, não sei o que prova.

Eu não sei o que aconteceu. Ele provavelmente não vai me dizer.
Mas posso dizer que ele precisa dessas drogas.

Envie-as, ou vou enfeitiçar este diário para que deixe seus dedos verdes pelo resto de suas vidas miseráveis.

E sim, você pode registrar isso como uma "ameaça de violência" oficial.

Porra, vá em frente.

Theo

22 de janeiro de 1999

Isso a lembra de como um balão esvazia.

Devagar. Pateticamente. Indo de cheio e colorido e liso para pequeno e escuro e enrugado sem muito aviso.

É assim que é observá-lo. E é tudo o que ela pode fazer.

Assistir.

Em questão de dias, Malfoy se tornou uma mera sombra de si mesmo. Ele perdeu peso. Cinco quilos, se ela tivesse que adivinhar. Suas bochechas são magras, a pele sob seus olhos tem um tom violento e óbvio de roxo. Seus lábios ainda estão azuis – ela sabe por que agora. Mas tudo o mais é novo. Sua postura, seu comportamento. Ele até pisca mais devagar, embora ela esteja bastante furiosa consigo mesma por ter qualquer ideia de a que velocidade ele deveria estar piscando.

Tanto quanto ela pode dizer, ele não assistiu a uma única aula desde aquela noite na Torre de Astronomia – o que significa que ele provavelmente está falhando na maioria das aulas. Ele nem se preocupa com as vestes. Ele percorre os mesmos três sueters repetidamente – preto, cinza carvão, verde floresta, preto, cinza carvão, verde floresta.

E isso é apenas o que ela observou nas refeições.

Ela está sentada ao lado de Ginny, na mesa da Grifinória.

Naquela primeira manhã depois, ela teve que forçar a espinha dorsal artificial para conseguir que suas pernas se movessem naquela direção.

Mas quando ela conseguiu, Ginny pegou sua mão instantaneamente debaixo da mesa. Espremido. E mesmo sem a confirmação verbal de ninguém, parecia geralmente aceito que ela tinha permissão para sentar lá.

Afinal, eles nunca a forçaram a sair.

A maior parte disso tinha sido obra dela. Seu próprio medo e incerteza se multiplicando e se espalhando como um vírus cada vez que ela olhava de reprovação.

Ela sabe muito bem que levará tempo para falar com Ron. Mas Harry conseguiu um "bom dia" hoje, e Ginny foi gradualmente trazendo-a para as conversas.

É tímido. Tépido.

Mas é mais garantia do que ela teve em semanas, e ela se recusa a forçá-lo. Independentemente de quão infantil ela ache tudo isso.

A situação de Malfoy, por outro lado, parece estar rapidamente saindo do controle. Se sua aparência não for suficiente, o comportamento dos outros Sonserinos certamente funciona como sua própria bandeira vermelha brilhante.