Amor de cinema

8 1 0
                                    



Chegamos ao cinema, Tom disse que reservou alguns todos os lugares que estavam disponíveis para que tivéssemos privacidade. Ele colou um óculos escuro, a touca do seu casaco que estava vestindo, colocou seus dreads embaixo do casaco e nos fomos pegar os  tickets.

Fomos para a sala do cinema com ele me segurando pela cintura, sentamos quase na fileira mais alta.

-Não quer pipoca? -Ofereci para ele e coloco uma em minha boca.

-Quero estar com a boca o mais deliciosa o possível para te beijar o resto do dia. -Ele diz enquanto me olha maliciosamente.

Paro de mastigar imediatamente.

-Eu deveria fazer o mesmo? -Digo.

-Não. -Ele ri. -Pode comer, você com a boca com pipoca ou não, ainda é perfeita. -Ele beija minha bochecha e escora no banco.

O filme começa, ficamos em silêncio nos primeiro minutos, até ele começar a acariciar a minha mão.

Olho para ele que está sorrindo. -Viro imediatamente para ele e o beijo. -Aproveito cada minuto, não sei até quando o nosso rolo vai continuar, então melhor aproveitar.

Nos separamos e ele continua olhando para minha boca.

-Sabe eu não acho que gostei muito do filme. -Digo brincando.

-Só tem uma coisa que eu gosto. -Ele diz olhando para mim. Ele se ajeita no seu banco. -Vou pedir um vinho para nós. -Ele aperta um botão.

-Como assim? -Digo surpresa.

-Pedir um vinho? -Ele diz e um garçom entra na sala.

-Com licença, do que gostariam? -O garçom nos pergunta.

-O melhor vinho que tiverem, por favor. -O garçom concorda com a cabeça e sai da sala.

-Não sabia que vendiam vinho no cinema. Você não é menor de idade?

-É por isso que eu gosto de ter dinheiro. -Ele sorri e eu continuo surpresa. -Você quer que eu peça mais alguma coisa?

-Não, não quero ver você gastando dinheiro comigo, bom, além de ter gastado milhares só nesta sala.

-Eu sou o pacote completo. -Ele diz.

O garçom nos trás o vinho com duas taças, Tom monta um compartimento de nossas cadeiras e deixa o vinho em cima.

Ele me serve e me alcança.

-Me daria as honras? -Eu pego a taça.

-Eu nunca havia tomado um pingo de álcool até te conhecer, sabia? -Ele ri e eu bebo. -Você está me transformando em alcoólatra.

Ele deixa as taças e o vinho em outra cadeira e se vira para mim. Me olha de cima a baixo com um sorriso.

-Você está linda, sabia? -Ele coloca a mão em minha coxa. -Deveria usar saia mais vezes.

-Obrigada. Vou anotar. -Ele sorri.

-E muito....muito gostosa. -Ele se aproxima enquanto uma de suas mãos está sobre minha coxa e a outra atrás da minha cabeça. Ele me beija suavemente como se estivesse aproveitando cada pecado de minha boca. Com base que o beijo vai esquentando, ele vai apertando mais minha coxa. Ele se afasta com falta de ar e limpa a boca sorrindo para mim.

-Por mim eu te beijaria todo dia, estou ficando viciado. Ultimamente estou precisando de seus beijos para que o meu dia seja completo. Droga. -Ele volta para sua cadeira. -Você é pior que uma droga. -Sorrio

-Me sinto lisonjeada por saber. -Ele segura a minha mão e a beija.

-Na próxima vez vamos assistir um filme no meu ou no seu quarto de hotel. Queria poder ficar abraçado com você. -Ele diz.

-Eu vou deixar anotado.

Ficamos de mãos entrelaçadas olhando o filme de terror escolhido por ele.

-Queria poder ter pego uma coberta. -Digo.

-Sei que você só mantém essa postura de santidade, mas nem eu pensei nisso. -Ele ri. -Tô brincando.

-Você é ridículo. -Empurro o ombro dele e ele continua rindo. -Vou acabar cortando todos os seus dreads.

-Nem digo o que eu tenho vontade de fazer com você, pois sou muito elegante. -Eu rio dele bem alto e ele ri junto. -Você não acredito em mim?

-Tom, você disse para uma velha chata que ela só estava perdendo o tempo dela te enchendo o saco porque ela estava com tantas rugas nas partes baixas que não conseguia encontrar a própria ******. -Eu rio e minha barriga começa a doer.

-Ela estava reclamando do meu cabelo sem motivo, qual é. -Ele ri. -Me de sua mão, vamos continuar olhando o filme, escolhi especialmente esse para você sentir medo e se agarrar em mim.

-Não preciso de um filme para isso. -Seco minhas lágrimas e lhe dou a mão.

-Agora entendi porque você quer uma coberta, você está congelando. -Ele tira o casaco e coloca sobre mim.

-Não preciso disso. Você vai ficar com frio. -Seu casaco era tão perfumado que eu cheguei a ir para as nuvens.

-Não vou. Vem, senta no meu colo. Assim você me esquenta. -Ele se ajeita. -Não me olhe desse jeito, você que está maliciando, não quero fazer nada com você. -Eu me levanto e sento em seu colo, ele me abraça. -Por enquanto. -Ele sorri maliciosamente. -Não precisa ficar com medo, não vou te forçar a nada, pode relaxar. -Me deito sobre ele, ficamos com o rosto um do lado do outro.

-Você adora me provocar, não?

-É meu hobby favorito. -Ele beija minha testa. Ficamos tão confortáveis e quentes daquele jeito.

Acabamos por não assistir praticamente nada do filme, ficamos conversando, flertando e nos beijando muito.

Por que não? | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora