Por que não? | Tom Kaulitz

Os dois amantes

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Colocamos uma música para tocar na tv, não muito alta e continuamos conversando e bebendo vinho, todos um pouco bebados.

-Eu estou mor-to. -Tom se deita no chão. Bill ia deitar também, mas acabou dando uma cabeçada em Tom, rimos muito. -Idiota.

-Lea, você não está mais medo dos paparazzis? -Tom pergunta para mim. -Quer dizer, você está dormindo no nosso hotel.

-Um pouco, mas não estou com noção suficiente para me importar. E mesmo assim, não iria deixar de ir na casa de dois dos meus ídolos, é divertido correr o risco por vocês.

-Oh, você vai me fazer ficar vermelho. -Ele me abraça e eu permaneço ali. -Está tudo bem, nada vai acontecer com você. -Ele me solta. -Agora deixa isso de lado e vamos curtir.

-Tom, se Lea começasse a namorar, você se importaria? -Bill pergunta.

-Porque isso agora? -Ele joga a cabeça para trás.

-Só estou ajudando uma amiga a tirar suas dúvidas, aproveitando que você não está sóbrio. -Ele olha para mim e pisca. -Você sempre diz merda, mas quando esta beba-o... esquece de pensar o pouco que pensa sóbrio.

-Você está interessada nisso? -Tom me pergunta e eu concordo com a cabeça e o mesmo suspira. -Não sei porque se importa, você não quer nada comigo. Mas, talvez. -Ele sorri. -Quer dizer, você merece alguém que te faça feliz e já que você acha que eu não sou capaz.

-Você não seria. -Digo.

-Por que você não me daria essa chance? Eu quero te ver se divertindo sem se preocupar com nada. Então por que você não esquece todas as coisas ruins e foca em nos? Cuidaremos de um ao outro.

-Porque eu me importo demais com você, se eu for insignificante você me deixará e eu ficarei remoendo tudo.

-Podemos nos divertir sem namorarmos. -Ele sugeri.

-Mas talvez eu queira.

-Não minta mais para si mesma. Diga honestamente... você sente algo especial entre nós? Ou você tem tentado se convencer do contrário porque tem medo de perder o controle sobre suas emoções? -olha para mim sério enquanto acaricia meu cabelo suavemente.

-Eu tenho medo de não ser o suficiente para você.

-Então me prove que você é corajosa suficiente para esquecer seu medo e me chama para um encontro. -Fico em silêncio e ele sorri de canto.

-Eu... vou arrumar a cozinha. -Bill se levanta e sai.

-Só me de uma chance, não precisamos namorar. Vamos nos divertir juntos. -Tom diz enquanto se aproxima de mim.

-Pra onde vamos? -Pergunto e ele da um grande sorriso e então fica sério.

-Vou preparar tudo, deixa comigo. -Ele diz e então se aproxima mais. -Você pode me chamar de seu se quiser. -Ele diz em um tom suave enquanto olha para os meus lábios.

-Voce precisará preparar um ótimo encontro para isso. -Ele sorri sem mostrar os dentes e segurou a parte de trás da minha cabeça com as mãos.

-Voce está realmente muito gostosa, sabia? -Ele me beija e eu retribuo o beijo, coloca as mãos pelo seus dread, o beijo teve o encaixe perfeito, seu perfume, seu calor, havia esquecido quem eu era. Só estava flutuando em seus lábios.

Nos separamos quando ficamos sem ar. Ele olha para mim com um sorriso malicioso sem se afastar muito e então me da mais um beijo que foi interrompido quando Tom notou que Bill estava vindo. Tom se afastou de mim, limpou a boca, se ajeitou e fez um barulho com a garganta tentando disfarçar o que havia acontecido.

Ajeito meu cabelo e fico mexendo no mesmo com vergonha. Bill nos alcança água.

-Eu não vi nada, juro. -Bill diz com um sorriso e então se senta no sofá. -Vocês vão querer ver o resto do filme ou vão continuar de onde pararam?

Cala boca, idiota. -Eu e Tom nos sentamos no sofá com o Bill.

Por baixo das cobertas eu e Tom ficamos de mãos dadas e fazendo carinho em uma da outra, não era como se fosse segredo, mas mesmo assim era divertido sem que ninguém soubesse.

Nós dormimos no sofá, no fim ninguém levou ninguém para cama, fui a primeira a acordar, eu e Tom estávamos com a cabeça escoradas, ele babava enquanto dormia. E então, ouvi os pais dos meninos chegando.

-Droga, Tom! Bill! Balanço eles. -Seus pais chegaram.

Tom ignorou e continuou dormindo enquanto Bill e eu nos levantamos desesperados.

-Droga, cochilei sem querer, vem, me ajude a levar as garrafas para o quarto.

Nos levamos e enquanto estávamos no quarto os pais deles abriram a porta e eu e Bill saímos do quarto.

-Estão acordados a essa hora? -A mãe de Bill diz desconfiada. -Ai, a adolescência. -Ela riu e eles foram para o quarto conversando.

-Tom! -Sacudi ele, mas ele nem se mexia.

-Esse daí só com água gelada. -A mãe dos meninos aparece atrás de mim sorrindo. -Eu te ajudo a levar ele para cama. -Nos pegamos ele e o colocamos na cama. -Nós ajeitamos o seu quarto, não se preocupe que não nos importamos se vocês ficarem acordados até tarde. Merecem uma folga. -Ela foi embora e eu fiquei com o Tom no quarto.

-Você não vai ficar?. -Tom disse com uma voz trêmula.

-Pensei que estive dormindo! -Disse.

-Estava, me acordei com vocês me levantando, mas não queria perder o transporte. -Eu rio.

-Só por um tempo. Vai para o lado. -Ele me da espaço e eu me deito ao lado dele.

-Esqueci de ti avisar, eu durmo só de cueca.

-O que? -Olhei para ele.

-Estou brincando. -Ele ri. -Mas se você quiser, eu durmo. -Ele se vira para mim e ficamos nos olhando.

-Idiota. -Sorrio. Fico olhando cada detalhe de seu rosto e ele pareceu fazer o mesmo. Olhei desde o seu piercing da boca, até suas lindas sobrancelhas.

-Vire para lá. Quero dormir te abraçando. Se não for problema. -Eu me viro e consigo sentir a sua respiração em meu pescoço. -Obrigada por hoje. Foi divertido.

Fiquei um tempo pensando e então perguntei: -Do que você está falando? -Mas ele já havia dormido.

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Obrigada por ler até aqui 😚❤️
Espero que tenha gostado da leitura, opiniões e ideias são sempre bem vinda.
Por último peço desculpas por qualquer erro de português, releio muitas vezes para ter a visão de vocês, mas as vezes deixo passar algumas coisas.
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