25 | Muito medo

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Ontem eu retornei a obstetra para entregar o resultado dos meus exames de sangue e graças a Deus, está tudo bem comigo e mais ainda com o bebê que estou gerando

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Ontem eu retornei a obstetra para entregar o resultado dos meus exames de sangue e graças a Deus, está tudo bem comigo e mais ainda com o bebê que estou gerando. Estamos saudáveis.

Passei algumas semanas bem indisposta, porém hoje acordei me sentindo melhor e super disposta, até tomei café da manhã e não tive enjoo algum.

Isso me empolgou tanto que topei ir jantar na casa da Mia com a Lize. Fazia uns dias que elas me chamavam pra sair e confesso que às vezes eu até fingia que não via as mensagens, mas como acordei bem, topei.

— E pensar que há anos atrás você mendigava moeda pro pessoal da escola só pra comprar o lanche — Eu disse dando passos para dentro da casa da Mia — Venceu demais.

— Gostou mesmo? — Me perguntou com um sorriso de felicidade estampado no rosto.

— Adorei, sério, que casa incrível!

A mansão que o marido comprou é enorme e linda pra caralho. A decoração é toda em rose gold, a cor que ela sempre foi fissurada desde pequena.

— Quer segurar ele um pouco? — Me perguntou, assim que cruzei a porta do quarto do Hebert.

— Melhor não, nunca segurei um bebê na vida — Respondi rápido.

— É bom segurar agora, vai ser tipo um treinamento já que o seu chega em breve — Lize falou e nossa, tinha necessidade de me lembrar da parte que me toca?

— O Hebert é calminho, você só tem que tomar cuidado — A babá falou, balançando com todo cuidado o menino no colo.

— Tá bom — Dei meio sorriso tentando não transparecer o medo que eu tenho de bebês. Não exatamente dos bebês, só tenho medo de derrubar e matar os coitadinhos.

Ela parou na minha frente, forrou uma manta no meu ombro esquerdo e devagar entregou o Hebert nas minhas mãos. Segurei ele com a mão super leve pra não machucar e nossa, ele mesmo deitou a cabecinha na manta do meu ombro e fechou os olhinhos.

Ele é branquinho e os cabelos são loiros cor de mel, parece um príncipe dos desenhos infantis só que bem gordinho e bochechudo.

— Ai gente, que lindo, quero chorar — Choraminguei observando ele deitadinho em mim.

— Ele é muito bonzinho, tenho tanta sorte — Mia sorria que nem uma bobona vendo o filho nos meus braços.

— E o cheirinho — Franzi a testa segurando o choro.

— Aí Sofi — Me abraçou pela cintura — Você está na fase mais sentimental e sensível da gravidez, não é?

— Não sei — Foi automático, eu só respondi e as lágrimas foram caindo sem parar.

Eu chorava sem me mover para não tirar o conforto do bebê que continuava com os olhos fechados, e só sentia a Mia dando batidinhas nas minhas costas enquanto me abraçava. Já a Lize ria da cena toda.

Último Romance • GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora