27 | O filho

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Pensei que a minha noite terminaria com a Sofi sendo fodida por mim na minha cama, mas pra variar pensei muito errado

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Pensei que a minha noite terminaria com a Sofi sendo fodida por mim na minha cama, mas pra variar pensei muito errado. Acabou que ela tá numa sala de emergência hospitalar. Passou mal na festa de comemoração da Liberta e desmaiou sentadinha na cadeira.

Viemos às pressas pro hospital particular mais próximo e já tem uns 40 minutos que estamos aqui plantados na recepção esperando por notícias.

Não nos deixaram entrar lá dentro com ela porque não temos nenhum vínculo familiar, e que cacete, tô tão puto com esse bagulho. A mina tava comigo, eu
que trouxe, e eu não posso entrar naquela porra de setor de emergência? Vai se foder.

— É normal demorar tanto assim? — Perguntei impaciente.

— Acho que não — Minha mãe respondeu — Vou tentar saber de algo — Levantou da cadeira e caminhou até a recepcionista mais uma vez.

— Você se ligou que quando ela chegou lá em casa mais cedo já não parecia bem? — Minha irmã perguntou a mim.

— Uhum — Cocei a cabeça — Eu tinha perguntado se ela estava bem e ela falou que só estava com vergonha.

— Estranho. Ela nem quis beber nada na festa, ficou toda na dela.

— O doutor está vindo aqui falar com a gente — Minha mãe voltou.

Baixei a cabeça e fiquei olhando pra cerâmica do piso enquanto seguia esperando. O filho da puta demorou 10 minutos. Na moral, 10 minutos.

Levantei da cadeira e dei poucos passos até onde ele estava parado lendo a prancheta que tinha em mãos

— Alguma notícia sobre a Sofie Schäffer, doutor? — Parei em sua frente e perguntei com calma.

— Ela está bem, não foi nada grave, ocorreu apenas uma queda na pressão arterial e é comum durante uma gravidez recente.

Gravidez? — Repeti sua última palavra, não entendendo direito o que ele me falou.

— Sim. Isso acontece por conta da grande quantidade de hormônios e progesterona no corpo, não é motivo de preocupação, mas claro, tem que ser observado durante o pré natal.

— Ela tá grávida? — Minha mãe tirou a pergunta da minha mente e perguntou antes de mim.

— Sim, de doze semanas — O doutor respondeu.

— Eu sabia que tinha alguma coisa errada, eu pensei exatamente nisso — Dhiovanna falava com as duas mãos na cabeça.

— Ela acordou? — Meu pai quem perguntou dessa vez.

— Acordou agora e a primeira coisa que fez foi chamar por Gabriel — Apontou pra mim.

— E agora eu posso ir onde ela está? — Perguntei, tentando, só tentando ainda manter a calma.

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