O som estridente de um despertador acordou Rachel de seu sono, enquanto o sol estava a quilômetros de distância. Ela deu um tapa no objeto debilmente até ser desligado. Grogue, Rachel puxou-se para fora da cama. Cambaleou para fora das cobertas, garganta seca e dolorida. Distraidamente, esfregou-a enquanto caminhava até a penteadeira para pegar um sutiã esportivo. Eram seis horas, o tempo para a sua rotina elíptica. Ela arrancou um azul escuro e letargicamente puxou a camisola sobre a cabeça. Arrepios levantaram ao longo de sua pele e ela estremeceu com o frio cortante beliscando os seus braços e torso. "Isso não pode ser bom" ela murmurou para si mesma. Ela rapidamente colocou seu sutiã esportivo e caminhou até sua mesa. Seu livro sobre possíveis problemas de saúde estava em uma prateleira debaixo da mesa, e com um pouco de esforço extra diante de seus membros enfraquecidos, ela o puxou para fora. Ela folheou, com os olhos se arregalando mais a cada segundo em que sua condição parecia piorar. Agora, sua garganta estava queimando, sentia frio e ela estava ficando cada vez mais cansada a ponto de começar a se preocupa com o podia estar errado com ela.
"Pode ser apenas um resfriado comum" disse com uma voz áspera. Ela folheou as páginas, procurando os sintomas correspondentes a ela. "Ou pode ser a gripe." Sua garganta ardia com um gole de nervosismo. Ela não poderia ter gripe. Como diabos ela poderia sozinha, levar o clube do coral para a vitória com gripe? Ela folheou outra página e seu sangue gelou. "Pode ser... mononucleose" ela sussurrou. "Mono? Mono! Oh, não! Papai!" ela chorou.
Ela deixou cair o caderno no chão e saiu do quarto. O cheiro de café com avelã fresco a levou para baixo para encontrar Leroy em uma camisa, calça apertada, e gravata parecendo profissional enquanto se ocupava com um café da manhã leve. "Papai, chame um médico!" ela gemeu, jogando-se em um ataque de tosse quando a garganta protestou o volume que ela estava falando.
"Eu sou um" Leroy resmungou para si mesmo, deixando cair sua bagel e correndo até Rachel. "O que está acontecendo?" ele perguntou freneticamente. Ele tocou nos círculos escuros sob os olhos e um amuo baixo percorreu os lábios dela. Ela estava quente ao toque e sua mão passou rapidamente de seu ombro para pressionar a palma da mão contra a testa dela. "Você está queimando, querida."
"Eu tenho mono, papai!" ela chorou. "Agora não é o momento para desperdiçar tempo. Rápido, chame a ambulância e eu vou acordar o pai e arrumar uma sacola, e—"
"Querida, eu posso dizer agora que você não tem mono" ele riu.
Rachel franziu a testa profundamente com o comentário paternalista. "Como você pode saber que—"
"Seus músculos doem?"
"Bem...não" ela admitiu. "Mas eles estão muito cansados."
"Você tem uma erupção cutânea semelhante ao sarampo?" Leroy continuou com um ar profissional. Ele havia ligado o modo médico e isso só fez o beicinho de Rachel aumentar. Ele olhou criticamente para o torso praticamente nu. "Tudo o que vejo são arrepios."
"Mas eu estou quente agora" ela gemeu, sentindo-se fora de ordem.
Ele prontamente caminhou em direção à geladeira. "O que mais você está se sentindo?"
"Minha garganta dói; eu estou quente e fria, e terrivelmente cansada."
Ele riu discretamente da travessura dela enquanto lhe servia um copo de suco de maçã. "Que tal se livrar do quente em primeiro lugar?" ele sugeriu.
Relutantemente, Rachel andou até a mesa da cozinha e se sentou. Ela ainda tinha certeza que ela estava com mono não importava o que Leroy dissesse. Mas ela não estava realmente com vontade de ir ao médico quando ela tinha escola para ir, então seu corpo com mono teria apenas que suportar. Ela aceitou com gratidão o copo de suco de maçã de Leroy e bebeu avidamente o copo inteiro como se sua vida dependesse daquilo.
Leroy estava ao lado dela e colocou a mão em sua testa novamente. "Eu provavelmente deveria tirar sua temperatura" ele murmurou para si mesmo antes de se afastar em direção às escadas. "Esperamos que o suco de maçã não vá queimar como eu sei que o suco de laranja faria."
Rachel deslizou da mesa uma vez que seu copo estava vazio. Sua garganta ainda queimava, mas o suco de maçã tinha largamente diminuído o sentimento desconfortável agora. Ela subiu as escadas para encontrar Leroy com um termômetro na mão, saindo lentamente do banheiro. Ele olhou para cima para encontrá-la na frente dele e entregou a ela.
Rachel pegou e colocou-o sob a língua imediatamente. Ela ia dizer algo, mas Leroy colocou o dedo indicador e o polegar nos lábios os fechando. Amuada ela revirou os olhos escuros. "Este é o momento onde você não deve falar."
Cruzando os braços em irritação, Rachel jogou o quadril para fora e ficou parada no meio do corredor com Leroy e o termômetro subindo mais alto em sua temperatura. Sua rotina matinal tinha sido praticamente interrompida até agora, o que significava que o resto do seu dia ia ser completamente jogado fora.
Seu estômago apertou quando sua mente saiu da escola, para o fato de que ela veria Quinn hoje na escola. E depois de confessar seu amor para ela, Rachel estava um tanto ansiosa e apreensiva para ouvir o que Quinn tinha a dizer. Ela esperava que Quinn retornasse o seu afeto, mas não tinha certeza se as chances eram a seu favor ou não.
O termômetro apitou e ela o tirou para fora de sua boca, virando-se para ler a temperatura. "38º, papai" disse, olhando para Leroy.
Ele suspirou e pegou o termômetro de volta. "Bem, então, está resolvido. Você não vai para a escola hoje." Ele rapidamente se virou e caminhou de volta para o banheiro.
"O quê?" Rachel perguntou, incrédula. "Papai, você não pode estar falando sério."
"Como um ataque cardíaco" ele voltou, enxugando um cotonete dentro de uma garrafa de álcool e limpando o termômetro com ele. "Você conhece as regras. Uma temperatura de 37 ou mais é um não-ir para a escola, Rachel."
"M-mas este dia é importante" ela gaguejou, mexendo com as cordas da sua calça de pijama rosa. "Quinn vai me dizer como ela se sente sobre mim hoje."
"Então eu sugiro que você ligue para ela." Leroy pegou um vidro roxo de xarope para tosse e Rachel fez uma careta quando ele entregou a ela.
Um leve som de desgosto a deixou quando ela olhou para o líquido escuro e espesso, pequenas bolhas subindo para a superfície. "Estes são simplesmente horríveis" ela reclamou. "A uva não tem gosto de uva e o morango nunca teve gosto de morango. Propaganda falsa em seu melhor, isso é ilegal, papai."
O rosto de Leroy se mostrou simpático enquanto observava Rachel apertar o nariz para diluir o gosto da dosagem que ela bebeu. "Isso vai fazer você se sentir melhor."
Sua boca estava aberta em horror, uma vez que tudo tinha acabado. "Tome isso" ela chiou, entregando-lhe o copo.
Ele colocou tudo no balcão do banheiro e conduziu Rachel para seu quarto. "Agora você tem direito de ir para cama e descansar. Você precisa de mim para ficar em casa?"
"Papai, eu não quero ficar em casa" ela reclamou.
"O que está acontecendo?" Hiram perguntou bocejando e coçando preguiçosamente seu estômago enquanto caminhava pelo corredor de seu quarto.
"Sua filha está doente e sendo teimosa" explicou Leroy. "Manhã típica."
"Ah".
"Eu estou indo para a escola, papai".
Ignorando-a, Leroy perguntou a Hiram, "Você gostaria de ficar em casa com ela?"
"Eu posso ficar em casa sozinha" Rachel murmurou, cruzando os braços sobre o peito. Irritada, ela caminhou de volta para seu quarto e para a cama. Ela estava cansada e chateada e meio que com frio, exceto que não realmente.
Hiram e Leroy seguiram atrás dela. Leroy foi até sua cômoda para pegar uma camisa de noite a fim de cobrir seu torso nu principalmente e Hiram se sentou ao lado dela na cama. "Você não quer que eu fique em casa, querida?"
"Não, vá trabalhar" Rachel suspirou finalmente, finalmente se deitando sobre os travesseiros e descansar. Ela não tinha percebido como estava cansada até agora. "Eu vou estar na maioria do tempo dormindo o dia todo" continuou com um bocejo.
Leroy emergiu com uma camisa vermelha, andando em direção à cama e a entregando a Rachel. "Aqui, coloque isso."
"Não, obrigado; eu estou me sentindo quente agora."
Hiram puxou de volta as cobertas que ele estava prestes a colocar sobre Rachel. "Oh, bem, não importa."
"Não, eu estou com frio" ela gemeu debilmente, agarrando as cobertas ao redor das pernas e as arrastando até seu torso para dobrar sob o queixo.
Hiram e Leroy trocaram olhares divertidos.
"Bem, se Vossa Alteza já teve satisfeita toda vossa vontade, espero que possa dormir um pouco" Hiram brincou.
"Você acaba de chegar. Eu tenho lidado com ela por mais de 40 minutos" Leroy disse.
"Pais, eu não consigo dormir com vocês falando" ela reclamou, puxando as cobertas sobre a cabeça e cavando o calor. Em seguida, ela colocou um pé para fora um momento mais tarde, quando ela começou a se sentir superaquecida.
Leroy inclinou-se para beijar no local onde presumiu ser a testa de Rachel. "Eu ligo durante o dia para checar como você está, querida."
"Ligue se você precisar de alguma coisa," Hiram insistiu. "Mesmo se você precisar que voltemos para casa, nós estaremos apenas a um telefonema de distância."
"Amo vocês" veio a voz fraca de Rachel debaixo das cobertas.
"Nós também te amamos, querida."
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What Doors May Open - Faberry
FanficUniverso Alternativo. Rachel se assume gay e termina com Finn. Aos poucos as pessoas começam a ter conhecimento, mas quando, enfim, a Capitã das Líderes de Torcida, Quinn Fabray, descobre, Rachel jamais imaginaria que sua vida mudaria de tal forma. ...